Poemas -> Sombrios : 

Sacerdotisa dos Dons

 
A Catedral colossal com sinos, sibilinamente, amargurados
Do meu sonho soergue-se às flores sorumbáticas e frias
E ao fúnebre luar branco, os baços pensamentos prematurados.
Desejo que em meu alvitre não tenhas cinzas, e sorrias.
-
Não vos permitais silenciar a leda vida à minha perdida
Morta esperança em meu insano abandono à vida
Que a deixo já com cinzas a cinzas a que me entedia,
Ó Meu Mensageiro, Anjo da noite que em vão matéria

A flor busca o ermo caminho profilático ou sebento:
O Sentimento agorafóbico como um sarcoma
Truculento que me assola e permaneço em coma.
Traga-me a Sacerdotisa da noite sedenta ao vento.

Dê-me o conhecimento dos Dons de Pandora
Retire a máscara ufana e falaz de Plutão
Leve-me, Ó Príncipe das potestades do ar,


Davys Sousa
(Caine)

 
Autor
caine
Autor
 
Texto
Data
Leituras
967
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.