Castelos de ilusões

Data 04/09/2008 08:01:11 | Tópico: Poemas -> Introspecção


Assola-me o teu corpo endiabrado qual vulcão
Que me asfixia numa sã e energética loucura
Relembro o toque da tua pele
O sabor quente da tua boca feita doçura!

Passeio por castelos de antepassados remotos
Adivinho-lhes a existência dura e cruel
Também a minha existência é feita de nuvens que choram
Trazendo com elas, ao longe na planície o fel!

Vidas feitas de efémero algodão doce
Almas de olhos no chão implorando perdão
Quero ser ave solta que não tem caminho de regresso
Recuso-me a cair de novo nas teias da ilusão!

Ergo os braços ao vento soltando ecos
Meus olhos alcançam a planície para além da tempestade
Só tu não me sais do pensamento
Ficarás para sempre com o nome de saudade!



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