Nova Retórica para Rafeiros
Data 14/09/2008 12:30:22 | Tópico: Poemas
| Um homem,de silhueta amarelada fulgura pelos candeeiros públicos da rua deserta,olha para o alto.
Do cimo há uma janela escura aberta perscrutadora da rua e da silhueta amarelada dos candeeiros públicos.
A figura aurinegra sobe a fachada do edifício (não sabemos se o seu), rumo à penumbra questionante, e já no interior da janela,
senta-se do lado de fora do parapeito a perscrutar a lua
depois grita como quem pergunta.
De seguida desce as escadas a correr sem se segurar ao corrimão ou às paredes com pressa de sair à rua da iluminação pública de amarelo esbatido, para ouvir a sua saudade.
Estranho o latido do rafeiro que passava naquele momento, como que a censura do coração à mnemónica dos ecos.
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