POESIA CRETINA

Data 03/12/2008 12:36:54 | Tópico: Poemas

Lugar comum
Que habita o juízo do menino travesso,
Do inquieto mercador,
O avesso do sujo mendigo,
O corpo marcado de Ana,
Que os homens desejam,
Que os homens cospem na cama.

Poesia cretina,
Que definha em dores finais.
Poesia de rapina que fazem os pardais,
À inocente rolinha.

Poesia que foge do livro,
Que se alberga em belas cores,
No bom de ver
No imortal,
Imoral herói da TV,
Nas pernas tortas da multidão sofrida,
Quem sabe na batina do monge eremita,
Que faz amargo seu doce mistério.
Na esperança, renascida, a cada madrugada,
No camafeu exorcista, pingente do coração bóia-fria.























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