[quando o eco recolher-se ao corpo do]

Data 06/01/2009 22:24:56 | Tópico: Poemas

quando o eco recolher-se ao corpo do
búzio e só uma ave, a silhueta
ténue, frágil da ave persistir
no ventre dos teus olhos, e, nas tuas
mãos, no concreto côncavo das tuas
mãos, mesmo que vazias, aparente-
mente vazias, nasça um simples gesto,
pois, nesse instante, sente o búzio, e a ave
desenhará o voo dos teus olhos
como um verso no branco de uma página


Xavier Zarco
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