Poemas : 

[quando o eco recolher-se ao corpo do]

 
quando o eco recolher-se ao corpo do
búzio e só uma ave, a silhueta
ténue, frágil da ave persistir
no ventre dos teus olhos, e, nas tuas
mãos, no concreto côncavo das tuas
mãos, mesmo que vazias, aparente-
mente vazias, nasça um simples gesto,
pois, nesse instante, sente o búzio, e a ave
desenhará o voo dos teus olhos
como um verso no branco de uma página


Xavier Zarco
www.xavierzarco.no.sapo.pt
www.xavierzarco.blogspot.com

 
Autor
Xavier_Zarco
 
Texto
Data
Leituras
821
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Fhatima
Publicado: 07/01/2009 00:14  Atualizado: 07/01/2009 00:14
Membro de honra
Usuário desde: 12/02/2008
Localidade: Joinville - SC
Mensagens: 3336
 Re: [quando o eco recolher-se ao corpo do]
Xavier!

Quando te manifestares, nas folhas a poesia se fará presente.

Parabéns poesia reflexiva!

Fhatima

Enviado por Tópico
António MR Martins
Publicado: 07/01/2009 22:57  Atualizado: 07/01/2009 22:57
Colaborador
Usuário desde: 22/09/2008
Localidade: Ansião
Mensagens: 5058
 Re: [quando o eco recolher-se ao corpo do]
Inerência reveladora de contrastes pelo teor branco da página onde a poesia se insere.

Estupendo, como é seu timbre.

Abraço