15.º de um ciclo ainda sem título

Data 31/01/2009 15:35:27 | Tópico: Poemas

Escuto o Figueiredo e sinto que,
tal como qualquer um de nós, estás
entre Eros e Thanatos, não há outra
voz que melhor nos diga o teu caminho,

haverá sempre sombras, haverá
sempre focos de luz pungente, sempre
lágrimas e sorrisos, mas em ti
habitam sins, constantes sins, viagens,

oferendas, nasceste em berço de oiro,
talvez o oiro de indício, talvez,
não sei, o que sei, sinto-o no que

escuto pela voz do Figueiredo,
tal como o próprio objecto, que és tu, Mário,
aquele que ergueu vida em plena morte.


Xavier Zarco
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