Poemas : 

15.º de um ciclo ainda sem título

 
Escuto o Figueiredo e sinto que,
tal como qualquer um de nós, estás
entre Eros e Thanatos, não há outra
voz que melhor nos diga o teu caminho,

haverá sempre sombras, haverá
sempre focos de luz pungente, sempre
lágrimas e sorrisos, mas em ti
habitam sins, constantes sins, viagens,

oferendas, nasceste em berço de oiro,
talvez o oiro de indício, talvez,
não sei, o que sei, sinto-o no que

escuto pela voz do Figueiredo,
tal como o próprio objecto, que és tu, Mário,
aquele que ergueu vida em plena morte.


Xavier Zarco
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Xavier_Zarco
 
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Enviado por Tópico
Antónia Ruivo
Publicado: 31/01/2009 16:16  Atualizado: 31/01/2009 16:16
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 Re: 15.º de um ciclo ainda sem título
Tenho vindo a seguir este ciclo com muita atenção,a sua escrita tem o dom de nos prender.beijos