As tuas (inertes) palavras

Data 23/04/2009 10:31:46 | Tópico: Poemas

Mentes à Palavra
Como se súplica fosse o teu verso
Decadente, com que presenteias
O teu (in)fiel seguidor
Cuja cegueira se cura
À velocidade da luz.

A falsidade engolir-te-á
E os espelhos reflectirão
A podridão da tua alma
E a inconsciência do teu verbo.

A face da crueldade brilha no escuro
E as evacuações contínuas
Com repetições de limpezas
Do que te suja o mural
Já fede e os olhos abrem-se
Vendo, finalmente, a luz!




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