Tempestade em meu peito

Data 24/05/2007 13:58:45 | Tópico: Poemas -> Desilusão

Sinto-me ser puxada pelo vento,
que sopra teu perfume,
ser arrastada pela corrente,
das minhas próprias lágrimas.

Qual tempestade em fúria,
qual vulcão em erupção,
são as explusões de meu sofrimento,
que me angustiam e desesperam.

Tenho meu peito dilacerado,
muito ferido, e abandonado,
tenho no rosto estampado,
um sofrimento envergonhado.

Tempestade porque me assolas?
Deixa meu amor voltar,
ancoraste no meu porto,
sem teres hora de abandonar.

No meu peito agora choroso,
sinto a dor e amargura,
nesta luta desigual,
que hoje chamo de loucura.


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