O MOTE DO POETA

Data 28/05/2009 20:40:17 | Tópico: Sonetos

Tantos louros e tantas multidões
No mote dos eleitos poetas!
Na mira que acerta o palco das ilusões
E risca a folha nua e deserta!

E aí, há a cópula natural
Da alma infinda em noite singela
Depois do grito, a sombra e o pedestal
Faz trilhar a sina e a luta eterna!

Quem sabe um dia ao morrermos tranquilos
Deixaremos uma escrivaninha cheia de sonhos
E tantos elos entre a alma e a saudade

Quem sabe um dia nossos poemas não tenham idade
Mas, nossos desejos sejam como a luz nos olhos
Dos que tanto quiseram, esquecer sofridos destinos!!





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