A Providencial Ignorância da Razão ou a Razoável Ignorância da Providência

Data 02/07/2009 12:56:34 | Tópico: Poemas

Eu era como sou!
Como queriam que não fosse
Um Homem que o mundo negou
Feito pela miséria que o trouxe.

A mim ninguém pagou!
A vida sucedeu-se e consumou-se
Fez-se inteligente quando matou
E tornou-se mentira, apagou-se.


O génio egoísta calou-se!
Acasalou com a estupidez que o amou
Tornou-a num eunuco e perfilhou-se
De um pedaço de gente que enganou.

Mas certo dia acabou-se!
O ignorante abriu os olhos, acordou
Fartou-se, diz ele, fartou-se
E por fim a farsa acabou.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=89175