SAL

Data 31/07/2009 21:03:59 | Tópico: Poemas

Uma pitada de sal e sinto como a palavra arde, insossa, dentro da minha fome semi-nova.
Acordo o momento que por ora anseia apenas o murmúrio dos meus dentes, no bruxismo recorrente que exala insanidade.
Escrevo o desandar do meu íntimo como um canibal sem remorso – destruo-me um pouco a cada poema.

Uma pitada de sal e mensuro o que me resta,
minha única metade.




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