Empurro a noite

Data 15/08/2009 23:02:16 | Tópico: Poemas -> Desilusão


EMPURRO A NOITE

Às vezes me encho de raiva
Fico inventando felicidade
Quero que o Mundo saiba
Que sou criança, só confundi a idade!
Solto meus anjos e demónios
Esqueço as insignificâncias da vida
Meus risos são infinitos.
Meus choros?! Esses, malditos!
A vida é coisa esquecida
No meio das coisas perdidas.
Mas não me dou por vencida!

Empurro a noite, levo-a á minha frente
Já me perco da realidade
Esqueço o passado e até o presente
Conservo só o sabor da saudade.
Criança sou?!
Ou esqueci a idade?
Lembro agora, só sombra já estou!
Encontrei a minha verdade.

rosafogo


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=94890