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Empurro a noite

 
Tags:  felicidade    riso    raiva    infinitos    choros  
 

EMPURRO A NOITE

Às vezes me encho de raiva
Fico inventando felicidade
Quero que o Mundo saiba
Que sou criança, só confundi a idade!
Solto meus anjos e demónios
Esqueço as insignificâncias da vida
Meus risos são infinitos.
Meus choros?! Esses, malditos!
A vida é coisa esquecida
No meio das coisas perdidas.
Mas não me dou por vencida!

Empurro a noite, levo-a á minha frente
Já me perco da realidade
Esqueço o passado e até o presente
Conservo só o sabor da saudade.
Criança sou?!
Ou esqueci a idade?
Lembro agora, só sombra já estou!
Encontrei a minha verdade.

rosafogo

Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira.
Johann Wolfgang Von Goethe



 
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rosafogo
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Enviado por Tópico
ângelaLugo
Publicado: 16/08/2009 00:33  Atualizado: 16/08/2009 00:33
Colaborador
Usuário desde: 04/09/2006
Localidade: São Paulo - Brasil
Mensagens: 14852
 Re: Empurro a noite p/ rosafogo
Olá Rosa

Quanta tristeza despertou aqui
a minha alma entristeceu e com
isso mais lento li e mais absorvi
deste teu poema.
A criança existe dentro de cada um
de nós basta a deixarmos despertar
e sorri pela vida em nós...

Gostei muito de ter lido

Beijinhos no coração

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