infernus

Data 26/08/2009 22:32:46 | Tópico: Poemas -> Introspecção

<a href="http://vids.myspace.com/index.cfm?fus ... 78">NIGHTWISH:THE POET AND THE PENDULUM</a>
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Simpática mistura de venenos que jorram da face
Saídos das entranhas dos medos e das rezas
Aventuram-se pelos limbos da sede (<span style="font-weight: bold;">deserto luciferino</span>)
Esmagando as intempéries tempestades das cores…
…nos rumores vazios das sombras!
Que se embargam na treva omnipresente

E clamam!

“<span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0);">Hoje dou-me a combustão do mal…que sou!</span>”

…então…

Dos olhos que não choram…não adoecem!
Das mãos que não agarram…frias, estéreis!
Do peito que não se abre…não sente!
Do negro centro que abomina a luz…que não bate!
Irradia a aspereza dos sorrisos
…dos sisos e crenças!

Arde a chama do poeta, desfaz-se a tinta!
Envenena o papel, rasura-se a alma!
Voa nos degredos do tempo
Nos limbos esquecidos da vontade!
Derramando cristais de sal das portas do espírito
…onde…
Salificas os murmúrios escondidos da aurora


Verte-se o choro que não existe
A vontade do perdão
Da culpa!

E não morres, sobrevives à queda…a tua!

Soltas um sorriso dos lábios
No teu sadismo impuro do ser
Hoje não és o és que nunca foste!
Vazio no vazio do nada, do abismo.

E na suplica de vida…

Desce a noite dos desejos…no sangue divino!
Na voz encantada e sílica de Sammael
Abres as asas num voo rasante…em chamas!
Atravessando as almas de quem vês!

<span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:180%;" >Infernos vives…infernos dás!</span>


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