ALÉM TEJO

Data 06/09/2009 20:24:37 | Tópico: Poemas

Ainda agora soam preces,

e já nem margens se avistam,

por onde correm as lágrimas.


Entre lanternas de pão,

e flores de sentimento,

lançam areias à mão,

colhem searas de vento.



arfemo

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Ao Alentejo onde vivi (melhor, con-vivi) e que acompanho com a profunda admiração pelas suas gentes, corajosas, humildes, verticais, doces e poetas - que a lírica alentejana é património notável, iímpar no mundo, dádiva de um povo pobre mas sensível.


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