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Re: Ao Trabis e ao Azke
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Falando do alto do meu pileque de confraternização de fim-de-ano, gostaria de deixar meus abraços a galera do Luso-Poemas, todas essas personalidades e personagens fantásticas que nos alegram ou entristecem o dia com suas diatribes e poesias... Azkes, Silveiras, Claudias, Aninhas, Morenos, Belas, martins, Munizes, Trabis, Anjos da Noite, Henriques, Cleos, Vanias, Caítos, varenkas, nonnalices, aquazulis, Conceições... vocês são demais!

vlw!

Criado em: 15/12/2011 16:51
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Re: Acerca de poesia, sabem os poetas
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categorizou-os todos de forma bastante pragmática e conclamou a descida do Monte Parnasso... :)

mas quem ouviu?

Criado em: 12/12/2011 13:54
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Re: (Mais) Sugestões preciosas para a arte de fazer haikus ou haicais
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E não é poesia essencialmente a expressão daquilo que não temos e pelo qual ansiamos, Zé? Nada seria melhor que escrever haicais sobre morros verdejantes e mares azuis, mas isso definitivamente contrariaria o aqui, agora zen do haicai. Seria um haicai fake e não muito diferente de chamar minhas mini-quadras de haicais. :)

Mas agradeço.

Criado em: 7/12/2011 13:26
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Re: (Mais) Sugestões preciosas para a arte de fazer haikus ou haicais
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Onix, me parece que você dividiu uma única frase curta em 3 linhas. Já incorri no mesmo erro.

Criado em: 7/12/2011 13:09
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Re: (Mais) Sugestões preciosas para a arte de fazer haikus ou haicais
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haicai, haikai...

Tive apreço pelo gênero inicialmente por conta do desafio da métrica 5-7-5. Li um pouco sobre o gênero e descobri aqui do Brasil um de seus pioneiros, o Guilherme de Almeida que, embora observasse o kigo e o kireji (palavra de corte entre a duas cenas contratantes), teve a ousadia de introduzir rimas internas na estrutura.

Como eu era fascinado por rimas então, foi esse modelo que adotei. Mas não observei o kigo ou kireji, e não foquei cenas da natureza. Tive o despeito de tomar a forma apenas pela métrica e usei como um gênero lírico subjetivo como qualquer outro. Efetivamente, meus haicais seriam melhor descritos como mini-quadras.

Depois estudei melhor o gênero. Encontrei esse magnífico site brasileiro:

http://www.kakinet.com/caqui/nyumon.htm

Explica muito bem sobre a forma e conteúdo do haikai. Por coincidência, uma das primeiras antologias de haicai que publiquei no Luso tinha exatamente esse título, "Pomar de Caquis", mas eu não conhecia o site na época.

Resumindo o que aprendi depois que parei de escrever meus "haicais":

Estrutura: 3 versos em um máximo de 17 sílabas, geralmente divididas em 5-7-5

Apresentação: 2 cenas aparentemente díspares são apresentadas, deixando a cargo do leitor a compreensão de como se relacionam. Kireji é a palavra de corte usada para demarcar a separação. Ocidentais não tem nada parecido, então usam pontuação como "!" ou "--" para o corte, ou ainda talvez interjeições como "oh!"

Conteúdo: a parte zen do haicai. Kigo é uma palavra qualquer que indique a estação do ano em que nos encontramos. Cenas da natureza são o assunto predileto. Objetividade na observacao e descrição, mas com espaço para o autor experiente moldar as palavras e estrutura de modo a deixar impresso em seu breve relato do "aqui, agora" sua visão subjetiva.

Breve histórico: nasceu como a primeira estrofe dos poemas colaborativos chamados renga no kai, no Japão medieval em cerca de 1200 DC. Eram chamados hokku e escritos pelo poeta mais experiente, onde anunciava a estação do ano e o assunto geral do poema. Depois passou-se a escrever em separado, tendo expoentes como Bashô ou Issô. Em fins do século XIX, pagou a ser materia de exportação, onde pagou a se chamar haiku, um encurtamento para haikai no ku. Aqui no Brasil, chegou no começo do século passado e foi adotado e popularizado por Monteiro Lobato dentre outros. Foi chamado aqui de haicai, dentre outras razões porque k estava fora do alfabeto de então.

Quanto a títulos ou rimas, são inexistentes nos haicais históricos e desnecessários, mas não virá um samurai cortar sua barriga se você fizer uso.


Bem, isso dito, devo dizer que acho bastante difícil escrever haicais se essas regras sobre conteúdo forem seguidas rigidamente. Haicai supostamente é sobre o aqui, agora e aqui, agora não vejo peixes, plantas ou outros resquícios do mundo natural. Por que não posso escrever um haicai sobre o aqui, agora da fauna natural da selva urbana ou sobre a impressão subjetiva que algum evento causa sobre mim? E o que são a estações do ano para quem passa todos os dias no ambiente refrigerado de um escritório ao invés de um arrozal?

A forma concisa e o corte entre cenas distintas é uma poderosa mídia poética. Não acho justo limitá-la ao Japão feudal.

Criado em: 7/12/2011 13:03
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Re: Ainda à espera da Poesia
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Ótima leitura, mas como a Roque observou no tópico da Ônix, sem guerra não há ibope. Apagar causa mais rebuliço que apaziguar.

Criado em: 6/12/2011 13:55
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Re: queixa
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O Luso está uma baderna. Eu preferiria que fosse uma taberna, com pessoas a base de vinho e uísque cantarolando e recitando poemas. E uma ou outra briga apenas ocasional.

Criado em: 5/12/2011 15:08
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Re: Sr.TrabisDeMentia
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O problema do Luso, sem a menor sombra de dúvidas, não é um problema do Luso: é um problema de ter-se eliminado a distância entre autores e leitores. Esse é um problema de se adotar uma mídia dinâmica como a internet ao invés da impressa.

Não é mais o caso de meramente publicar uma obra e deixar a possíveis leitores o julgamento de sua qualidade intrínseca. Hoje a leitura da obra está atrelado a leitura de comentários sobre a obra, sejam ofensas ou elogios. E inevitavelmente, esse contato íntimo com seu público, leva autores a se esgotarem em picuinhas e, como uma espécie de "direito de resposta", a publicarem poemas inspirados em outros escritos e comentários. Enfim, fica-se preso em um ciclo vicioso onde um poema é mera reação a poemas e comentários ofensivos de outrem. E por isso tanta negatividade no Luso-Poemas, onde 80% dos poemas são respostinhas veladas a acontecimentos no próprio site.

Poesia deve ser uma resposta à vida, não à essa meta-vida online daqui.

Bem faz o autor que usa o espaço apenas para publicar o que vem de fora e deixar o leitor curtir. Há alguns, sim, por aí, mas encontrá-los é difícil. Recomendo a seção de poetas consagrados e mortos, e por isso mesmo acima de toda essa discussão acalorada por nada.

Criado em: 25/11/2011 16:42
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Re: Eu digo não ao não
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word?

sou daqueles que se importam com mensagem e estruturação do pensamento, não com o embrulho no qual ela vem

escrevo meus textos com um simples editor de texto formato txt puro

ligo cada vez menos para tipografia também, como já deves perceber

em suma, não concordo com o formato escolhido que é um formato proprietário de uma multinacional que controla o mercado de microcomputadores

eu digo não ao não use outros formatos

Criado em: 26/10/2011 17:54
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Re: Compartilhe seu clássico
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Sonata Appassionata op 57, Beethoven

Criado em: 26/10/2011 14:56
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