proposta luso-poética |
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a considerar o que foi dito pelo trabis
ainda há pouco, o luso foi criado para ser "um espaço de descoberta e incentivo à escrita". convenhamos que, atualmente, o luso-poemas é formado em sua maioria por grupos que pensam e agem de forma assaz diferente: 1) os que querem um luso literário acima de tudo; 2) os que escrevem para si mesmos e para amigos; 3) os que pretendem escrever sem intervenções. sei que é um caminho bastante redutor pensar assim, mas é um jeito de simplificar a maioria dos casos. logicamente os pensamentos dos grupos podem mesclar-se, mas o mais comum é o embate argumentativo sem consensos entre os dois primeiros, a corrente literária e a social. uma corrente pretende que se faça do luso uma oficina literária, com pouco ou nenhum lugar para as trocas de afetos, que em nada contribuem para a escrita. a outra corrente argumenta que o luso-poemas é livre para quaisquer tipos de contribuições, não importando se suas publicações são apenas trocas entre amigos. por mais que seja óbvio tudo quanto foi dito, por mais desgastadas que estejam as palavras que usarei a seguir, penso ser útil reunir certas idéias já difundidas e que poderiam ser, após a concretização das atualizações, principalmente a que modifica a função de apagar comentários, postas em prática pelo primeiro grupo (onde me encaixo) para a promoção de um luso-poemas mais voltado para o lado literário, ou seja, do incentivo à escrita. são elas: 1) incentivar a leitura, a interpretação, os exercícios literários, o estudo de diversos estilos, técnicas e vertentes; 2) encorajar o desenvolvimento de cada um da melhor maneira possível, com críticas construtivas, expondo o que há de bom e ruim em cada texto; 3) desestimular o uso estritamente social do luso-poemas, o que gera desconforto para aqueles que focam na parte literária do luso-poemas; 4) organizar passatempos, jogos, desafios e outros eventos para estimular o exercício da escrita; 5) estimular a leitura crítica, a observação e a análise dos textos publicados pelos próprios lusuários. sugiro desde já a tomada destas atitudes e o debate para ampliar os horizontes dos pontos acima, pegando as idéias de cada grupo a fim de chegar num consenso sobre como criar no luso algo instrutivo, interessante, prazeroso e diversificado.
Criado em: 20/11/2012 22:07
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Re: proposta luso-poética |
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Caio, eu acho interessante o que tu propões, até posso beneficiar bastante, mas será que é justo perseguir quem não quer saber dessas revoluções literárias? Pensa bem, essas pessoas não fazem mal a ninguém, são educados, gentis, com grandes corações, amigos do amigo e muito mais. Então, eles nunca perseguiram ninguém, como vocês têm vindo a fazer ultimamente, enxovalhando os seus lindos poemas, que, na vossa opinião, não têm qualidade e só envergonham o site. Sinceramente, eu também escrevo muitos poemas de amor, então, a minha cabeça também vai rolar, neste Reino do Terror Literário? Não podemos passar por cima de poetas só por causa dos nossos ideais fanáticos. Os meios que vocês usam são vergonhosos. Jamais se viu isto num site de poesia! Repetindo, o que pretendem é óptimo para todos, mas os meios que usam são bárbaros. E não podem coexistir as Turma do Amendoim e dos Beijos e Flores? A Poesia é que está a perder! Enfim, até parece que já vejo guilhotinas quando aqui entro. Talvez seja a minha impressão, ou talvez não! Um abraço, Caio, e desce do cadafalso, antes que a tua pena se encharque de sangue, pois tu não és má pessoa.
Criado em: 21/11/2012 5:54
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Re: proposta luso-poética - ao luís |
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ah, luís, o mais interessante é que sei que tens
razão. mas deves concordar que também tenho. o problema são mesmo os modos, er... bárbaros. de minha parte, quero aprender a criticar sem causar danos aos autores, mas autores também devem aprender a receber críticas, a entender que não são todos que pensam igual a seus amigos, colegas, compadres... sendo assim, acredito que os que querem a liberdade de expressão para comentar podem e devem seguir uma linha madura, evitando sempre que possível aquilo que possa ser interpretado de forma agressiva pelos autores dos textos. mas cá pra nós, acha mesmo que eu, e digo eu para singularizar a questão, alguma vez (exceto aquela da merda) fui agressivo, grosso, barbárico em qualquer uma de minhas críticas? considere: é uma pergunta sincera, ingênua até. não vi toda essa azia apontada por muitos em minha voz. estou seguindo o conselho da ângela, acredita? buscando formas menos duras de dizer o que penso, estudando mais para poder ter também uma base teórica. aprendendo a contar sílabas poéticas! (quem diria) numa primeira instância, fui bastante duro, reconheço, mas serviu para mostrar a razão de meu retorno: uma oscilação nas águas. de início, grandes bombas, explosões... agora, algo mais sereno, porém constante, até que todo o luso-poemas ou grande parte esteja imbuído deste pensamento ou, ao menos, que o respeite. veja bem, respeito, não medo. um abraço, luís, e espero que alguma hora mude esse pensamento de que sou um carrasco!
Criado em: 21/11/2012 6:39
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Re: proposta luso-poética |
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Caio,
De todos os itens que foram citados, acho que foi esquecido um, muitissimo importante: O6) terminar com as ironias, as grosserias, a falta de educacao,as chacotas em forma de poesia, a falta de respeito ao ser humano. A indecencia de certos escritos. O que percebi aqui, eh que voces chamam isso de LITERATURA. Para mim isso tem outro nome: eh intimidacao. Eh DITADURA. Voce nao eh grosso e barbarico, Caio, mas voce esta alimentando a grosseria e a barbaridade de um grupo. E por favor, nao me venha com essa historia que voce nao tem nada a ver com esse grupo. Eu jamais vi voce critica-los em suas atitudes. Mas fica horas debatendo com outras picuinhas... Eles escrevem o que querem, agem como querem, ou seja... ele eh uma parte que “nao se mexe”. Porque sao LITERATAS. Nao vejo respeito algum aqui. Nao basta somente o administrador ter respeito. Ele precisa fazer tambem com que os outros tenham. Se o administrador realmente tivesse respeito, faria um certo grupinho agir com respeito. Aqui nesse site eh o sistema feudal do tempo do imperio: os nobres e os escravos. Com a diferenca que naquele tempo surgiu a Lei Aurea e depois a do Ventre-Livre. Aqui nao vai nunca surgir qualquer tipo de lei, para livrar os “escravos” na obrigacao de “seguir a literatura”. Ou aquilo que voce quer. Mas os nobres, eles vao continuar a deitar e rolar... E vao fazer todos engolir esses textos ridiculos de chacota. Outro dia vi um comentario feito em cima de um comentario meu, ironico, , sarcastico, mas isso aqui, eh permitido. Isso passa batido. Reitero as palavras do Luis. E nao fico com nenhum item desse que voce citou, e nao vou aceitar nada. Mas nao vou para lugar algum, vou ficar aqui, postando meus poemas ate segundo aviso do Administrador, ou do Dono do Site. Bom dia! ~Mary~
Criado em: 21/11/2012 11:34
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Re: proposta luso-poética |
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Parabéns ao Aquazuliz e MARI, perfeita as ponderações um administrador tem que primeiro angariar o respeito das pessoas que estarão sob sua administração, não impondo regras ou leis para conseguir isso,sabendo lidar com pressões e sendo sempre imparcial.
Criado em: 21/11/2012 11:51
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Re: proposta luso-poética |
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PS: Esqueci de citar uma coisa que julgo importante. Essa tal "liberdade de expressao"...
Ceras pessoas aqui confundem liberdade de expressao, com o que aqui nos EUA chamamos de JUNK. Essa "liberdade de expressao" para alguns nesse site, significa colocar para fora os fantasmas que vivem dentro das pessoas, eh a maldade, o cinismo, e ate em certo ponto, a ignorancia. Partem para ataques pessoais. Ou seja: todo aquele que nao participa desse circulo, eh pisoteado. E viva a liberdade de expressao criada por um grupo do Luso! Dessa eu TAMBEM nao participo!
Criado em: 21/11/2012 11:52
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Re: proposta luso-poética |
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Quem, como eu, acompanhou todos os processos aqui no luso, democráticos ou não, sabe que as coisas não acontecem assim. Nem por decreto, nem por adesão, nem por nada. A questão é considerar-se que quem lê tem o direito de comentar, respeitando, claro, o espaço do outro, que não é diferente de ninguém Quem escreve, deseja ser lido, isso é a única certeza. Mas quem quer crescer como escritor, aprender crítica, etc, etc, é um critério muito pessoal.
Então, sempre voltaremos para o caso a caso. Um amigo e escritor polêmico desta casa, já dizia que o universo das interações no Luso é autorregulável. Tinha toda razão. De lá pra cá, só mudaram os rostos, mas a “leréia” é a mesma. Estando garantidos direitos iguais à todos, ou seja, o espaço sendo democrático (e tem que ser), senão é o caos, ler quem quer, comenta quem puder, ou achar que pode. Mas tudo é consequência, ou seja, que escreve o que quer, pode receber a crítica que não quer. Acho que o exercício da crítica é importante para quem a considera, como forma de crescimento literário. Então deve fazê-lo sobre textos minimamente literários. E há diferenças cruciais entre um texto literário, mesmo amador, e um outro qualquer. E sobre o que é de fato literário, mais difícil ainda, pois o texto é uma identidade de vida própria, de quase impossível apreensão meramente formal, da crítica. Como Carlos Drummond de Andrade diz em “Procura da poesia”: “ Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: Trouxeste a chave?” Abraços à Todos, Sandra Fonseca
Criado em: 21/11/2012 12:12
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Re: proposta luso-poética |
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mary, você vai me desculpar, mas eu mesmo
já a vi comentar e até elogiar uma "chacota em forma de poesia". como se pode terminar com a ironia, se a mesma é um elemento riquíssimo da literatura, uma ferramenta usada não só para humor, mas para alertar? a ironia é uma forma válida de discurso. "nós" não chamamos isso de literatura; isso é literatura. procure, por exemplo, bocage, gregório de mattos, glauco mattoso, o "poema sujo" do ferreira gullar... e outros tantos mais. ditadura? não, não é ditadura. fosse ditadura eu teria usado o poder administrativo pra impor qualquer coisa, e estou apenas me utilizando da força dos argumentos. já tive minha cota de lições administrativas, estou nessa já há mais de um ano e ouvi muito, basta procurar no passado do luso-poemas. mary, "por favor" digo eu. por que subestima a inteligência dessas pessoas? vai por mim, elas não são nada burras. criticá-los? já viu as ofensas em resposta à crítica? você parece enxergar um só lado, mary, e não vê quantas ofensas já me foram distribuídas simplesmente por lançar críticas aos textos. dê uma olhada, diga-me o que é ofensa de fato e o que não é. não os vi ofender. até agora ninguém prova, apesar de tantas vezes eu mesmo insistir que me provem onde estão as ofensas. mostre-me onde de fato estão as ofensas: quem sabe assim a vossa justiça não seja feita? ninguém aqui está acima das regras. muito menos eu, que as ajudei a criar, afinal, devo dar o exemplo e respeitá-las. tenho certa ojeriza quando me chamam assim, "administrador". me chame de caio, é meu nome. mas me diga, você acha que a administração deve ir deliberadamente contra atitudes? para qualquer dos lados, seria favoritismo. por isso é que dou minha cara à tapa: encontre as ofensas e a justiça será feita. aqui não há obrigação de "seguir" a literatura. nunca houve. talvez seja por isso que o site chegou onde está. mas a administração não deve nunca impedir atitudes, a não ser em casos onde há a quebra do regulamento. é para isso que foi expandido o regulamento, para cobrir pontos falhos. a administração só deveria intervir quando não houver mais jeito. intervenção mínima. e não mais falo da administração, que isso cansa. obs: primeiro a lei do ventre-livre (1871), depois a áurea (1888). "vao fazer todos engolir esses textos ridiculos de chacota." repito o que já disse: os de hoje em dia são brincadeira de criança, comparados aos que eu já presenciei em outros tempos. "Outro dia vi um comentario feito em cima de um comentario meu, ironico, , sarcastico, mas isso aqui, eh permitido." sim, é permitido, mary, ironia e sarcasmo são instrumentos literários e retóricos e fazem parte da língua, o jeito é engolir! mas você não tem que aceitar nada ainda além do que é estipulado no regulamento. e, vai por mim, o luso nunca irá dizer o contrário. sempre será um site aberto, mas a alma do site são os próprios usuários. lembre-se disso... "Partem para ataques pessoais." tem certeza que está falando do grupo certo? porque até agora só vi ofensa do lado de lá. idiota, inescrupuloso, invejoso, arruaceiro... fui chamado disso tudo. e aí, quem partiu pro ataque pessoal? não é bem assim, mary, que a banda luso-poética toca. abraço.
Criado em: 21/11/2012 12:21
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Re: proposta luso-poética |
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31/3/2008 17:45 De Braga
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Eu sem fazer questão de nada disso a nada disso me oponho.
Acho no entanto uma boa iniciativa e um bom tema de reflexão. Deixo aqui um poema do nosso querido JÚLIO SARAIVA POEMA DA DIFAMAÇÃO DO POEMA o poema deixa-se esparramar na poltrona rasgada imprestável destinada ao lixo última flor do lixo/o poema a merda sente nojo do poema embora o poema seja a alma podre da merda o poema faz um tour pela cracolândia(1) de sampa(2) o poema desaba na sarjeta o poema grita pela boca dos que desabam na sarjeta o poema respira o hálito que sai da boceta da puta mais fodida do parque dom pedro(3) o poema atravessa a zona do mercado municipal (4) o poema vai desaparecer definitivamente nas águas do tamanduateí numa sexta-feira à tarde debaixo de um temporal Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/ne ... ryid=101740#ixzz2CrJ7s2yj Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives Agora, seria proveitoso ler também os comentários e respostas. Roque
Criado em: 21/11/2012 12:21
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Re: proposta luso-poética |
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de qualquer forma,
tiro por mim: depois da reforma, agirei assim. só espero que essa discussão possa ser saudável, só pra variar. respondi o luís com toda a sinceridade, em busca de consenso. por que não partir desse ponto? realmente não acontecem assim, sandra, mas "eu tenho um sonho..." além do mais, serve para fomentar a discussão e possivelmente gerar idéias na cabeça de todo mundo. foi mais ou menos assim que aconteceu comigo. devo concordar com a sandra e, por conseguinte, com o torres. o luso-poemas é auto-regulável. mas com tantos parafusos a menos, será que não há algo que se possa fazer? afinal, ele é regulável pelos seus lusuários... nós! ps: mas como se distingue um texto literário aqui neste site, sandra? ainda mais eu, que sou um leigo completamente logrado, como faço pra distinguir? tanta gente que faz seus versos e diz que é poema aquilo que fez, que não sei se é verdade ou mentira, se é fingimento ou desabafo...
Criado em: 21/11/2012 12:42
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