Rio das páginas rasgadas ! |
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Muito Participativo
Membro desde:
29/1/2011 12:18 Mensagens:
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Quando do morro chega, voz maldita,
Finca pé na soleira ímpio adeus... Quem lá se vai só vê aqui quem fica Na conta dos que foram entes seus Em resgatar do caule em raso leito Por ressequida a seiva se enlutou Já não suga da terra o lasso peito Ao jeito de riacho que secou Respiro, trampo e rezo; até rio... Pelo laço ceifeiro e sinuoso Do adeus arredado por um fio Sobrevida... perpétuo desafio! Não me enseje por fim, renhida liça, Ler-me o nome nas páginas do Rio. Ler-me o nome nas paginas do Rio, Incluso a orbes pérfidos, singrando, De incógnito filho, por cenário De ossadas... e estatísticas inchando. Fratricida torrente que escorraça, Pela tacanha vala do descaso, Os acasos que preferem a mordaça, Procriando o decesso a curto prazo. Mercê de armada horda em cada esquina, Soldo infame o semáforo me outorga, Por pagar-lhe tributo a disciplina. Não é sorte que quero ou mereço, Entre a ceifada prole ser contado, Reles carcaça podre... e endereço.
Criado em: 1/8/2017 16:47
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Re: PÁGINAS DO RIO! |
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sem nome
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Com'um grito, doze de nós
Doze nós -Doze nós, tem uma figueira Ao medir-se dentro de nós, em vidas Que a gente tem e não sabe explicar. -Doze é a distância do braço ao pego, Iguais de uma à última cadeira, De ponta a ponta de certa mesa. -Doze, os carvalhos de uma clareira, Todos leais, à sua maneira monarcas (Todos iguais, Todos Deuses) Prodígios, nós e os meses da paz Com'um grito, doze de nós…
Criado em: 1/8/2017 16:56
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