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Re: Outra Administração já
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É uma ótima solução. Deus e o Diabo (escolha o seu) medindo forças e os poeteiros no meio da pendenga...

Pessoalmente, eu ainda preferiria que o Trabis fosse um ditador tirano que pudesse apagar textos a seu bel-prazer (particularmente tudo o que detectasse como ofensa a outrem) e quem não quisesse se adequar a tal regra, que abandonasse o Luso.

Criado em: 16/1/2012 19:26
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Re: "Apagar", não porque... 2
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Verdade, o sistema tem falhas. Quantas vezes já não deparamos com um único poema repetido trocentas vezes na página principal? O insert na tabela deu pau ou coisa semelhante.

Quanto ao comentário, eu o punha para expor a hipócrita e ela ia lá e apagava e punha de volta. Bem, estava na hora de dormir e cansei da brincadeira, resolvi então brindá-la com um meta-poema. Essa ela não pode apagar.

Criado em: 16/1/2012 17:50
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Re: Outra Administração já
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Este franco debate de baixo nível às claras é exatamente do que o Luso precisa, não de meta-poemas com mensagens veladas ou pms ameaçadoras. Faz bem à psiquê mandar alguém à merda diretamente ao invés de ironias veladas. Não se gostam, não se falem, não se leiam. Mas como deixar de ler se o poema e o título são provocadores, não?

Não, não sou um hipócrita. Minha série de meta-poemas é uma ironia sobre essa cultura cá instaurada. E que precisa acabar para as pessoas voltarem a ter um mínimo de respeito umas para com as outras.

Criado em: 16/1/2012 16:08
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Re: Outra Administração já
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Só acho realmente uma pena é que mais conterrâneos do Brasil não venham cá expor suas opiniões, pois dá a impressão de ser um bando de portugueses querendo destituir uma administração brasileira por pura birra. Nada mais falso, é por pura incompetência, falta de tato e abuso de poder mesmo. Mas brasileiro não é dado a debate ou a pensar, por isso somos essa nação de merda.

Há ainda a possibilidade de pôr 2 angolanos, não?

Criado em: 15/1/2012 14:23
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Re: Outra Administração já
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Destituídos, prevejo uma onda de novos clones, contra ou a favor. Sou um egoísta e não quero entrar em mais outra discussão estéril. Só gostaria de ter um mecanismo à disposição para salvaguardar meu perfil único Umav contra clones e impostores de todo tipo...

Criado em: 14/1/2012 13:12
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Re: Técnica para Prosa Moderna, segundo Jack Kerouac
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Eu me pergunto o que seria sair do século XIX. Escrever sonetos hoje seria estar no século XIX? Será que o pessoal daquela época achava sonetistas antiquados? "Este poeta cheira a um livro de Camões"...

Poesia é atemporal. Não são descritos eventos (exceto em épicos narrativos em versos), mas sim desejos e sensações subjetivas. Tirando a linguagem e uma ou outra referência a príncipes ou celulares, fica impossível estabelecer ser um poema de uma época em particular.

Ou será que a marca que distingue nossa época é o caos? Música atonal, pintura abstrata, versos livres e brancos... seria isto a ser moderno? Porque é bastante provável que ruídos sem escalas tenham sido das primeiras formas musicais, rabiscos desordenados as primeiras tentativas pictóricas e, muitos milênios depois, Homero cantava em rapsódias seus épicos em versos brancos.

Moderno é viver hoje e de hoje falar, não importa a forma empregada...

Criado em: 13/1/2012 19:23
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Eu sou eu
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Deixo aqui registrado que eu sou eu próprio e Umav e também fui, por pouco tempo, Nilma Pessoa (postando poemas que escrevi quando longe do Luso) e Semblante (uma paródia de um muito ativo comentarista do Luso) e mais ninguém.

Faço isso para reforçar perante outros minha individualidade frente a uma enxurrada de clones raivosos.

Agradeceria se algum administrador pudesse confirmar que os IPs de Umav e dos perfis mencionados não são usados por outros nos dias da postagem. Meu user agent também quase sempre é Opera no Android, exceto quando porventura postado da estação de trabalho.

Criado em: 13/1/2012 13:57
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Re: Técnica para Prosa Moderna, segundo Jack Kerouac
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Parece-me que os pontos primeiro e último são exatamente o que a maioria dos internautas faz hoje, ainda que sem o talento de Kerouac ou sem ser secreto para o rápido consumo de uma sociedade vouyerista.

Em todo caso, temo ser o caso de se repensar se um escritor de 50+ anos atrás que fala em datilografia ao invés de digitação ainda deve ser considerado moderno... rs

Criado em: 13/1/2012 13:41
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Re: Para nunca esquecer o que é poesia - um pouco de T.S.Eliot
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Uma inspirada tradução, Transversal! :D

É, em versos livres, não há como evitar de eventualmente ter traduções literais de alguns versos: é a tradução óbvia e como não há rimas ou medidas para seguir, sai dessa forma mesmo. Mas já vi traduções para sonetos de Shakespeare que são definitivamente recriações.

Parabéns, Carlos, pelo tópico. Definitivamente mais condizente com a casa e melhor de se ler do que previsões do tempo e hortas regadas a choro.

Criado em: 8/1/2012 15:11
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Re: Para nunca esquecer o que é poesia - um pouco de T.S.Eliot
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Tradução de poemas é sempre tarefa ingrata, posto que manter-se rigidamente fiel à tradução exata das palavras pode comprometer a semântica, estrutura ou sonoridade originais e uma tradução mais liberal pode soar mais como um poema de autoria do tradutor inspirada pelo original. É uma corda bamba de difícil equilíbrio. Por sorte, versos livres são bem mais fáceis.

Achei as duas traduções boas, a segunda mais sucinta, ambas extremamente fiéis ao texto original. Analisando, verso a verso:

APRIL is the cruellest month, breeding
Abril é o mais cruel dos meses, germina
Abril é o mês mais cruel, gera

Mera ordem reversa de expressões. "Germina" achei mais apropriado e poético. Eu deixaria no mesmo tempo verbal do original, isto é: "germinando".


Lilacs out of the dead land, mixing
Lilases da terra morta, mistura
Lilases da terra morta, mistura

Concordaram aqui.


Memory and desire, stirring
Memória e desejo, aviva
A memória e o desejo, agita

Achei a introdução dos artigos irrelevante. "to stir" é agitar, mas "avivar as raízes" é mais poético e condizente com o contexto, mantendo-se ainda fiel ao significado original em figura de linguagem.


Dull roots with spring rain.
Agônicas raízes com a chuva da primavera.
Raízes dormentes com chuva da Primavera.

"agônicas", taí uma palavra nova para meu vocabulário. Nota-se que o primeiro tradutor realmente se esmera no usado da língua, saindo do lugar-comum dos termos cotidianos. Numa era em que tudo deve ser fácil e simples de usar até por macacos, sem dúvida um pecado. Que seja santificado o homem!

Notem que aos verbos originais terminados em "ing" junta-se aqui "spring" (primavera), num esforço aliterativo final. Tal é perdido na tradução em ambos.

Enfim, gostei mais da primeira tradução, mas a segunda também é bastante fiel e direta, permitindo-se menos vôo de imaginação.

Criado em: 7/1/2012 21:07
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