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Re: "Apagar", não porque... 2
sem nome
Enquanto os meus amigos escritores andam numa do “farmville”, criando produtos agrícolas, porcos, galinhas e animais de carga, fazendo danças da chuva para que S. Pedro regue os rabanetes e afins eu, em boa verdade, não tenho jeito nenhum para essas coisas, sinto-me mais ligado ao mar.

Para que isto não fique monótono com tanta rega, o que pode até melar o produto, vou publicar uns provérbios populares para animar a malta.

Não pensem os meus amigos camaradas da arte da escrita que o faço por acaso, não senhor, juro por tudo o que há de mais sagrado, faço-o porque esta gente do passado, os antigos, os velhos, os do tempo da outra senhora, eram realmente gente sábia e diziam sempre muito, TUDO, em poucas palavras.

Como eu tenho saudades desta gente grata à vida, nunca se queixava da falta de chuva e mesmo quando vinha uma tempestade que lhes limpava o sustento, nunca se lhes ouvia daquela boca uma reclamação a pedir subsídios ao estado. Gente fina é outra coisa.

Quem tem telhado de vidro, não atira pedra ao do vizinho.

Nunca mordas a mão de quem te dá de comer

Se parares cada vez que ouvires o latir de um cão, nunca chegarás ao fim do caminho

JLL

Criado em: 23/5/2012 13:46
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Re: "Apagar", não porque... 2
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Com esta coisa toda até esqueci de fazer o reparo no telhado.

Então é assim:

Terrorismo - NÃO / PROPRIEDADE PRIVADA - Sim

(espero que os pauzinhos deitados não leve o pessoal a pensar coisas erradas de mim. No entanto, bastou um pau de pé para dar logo outro sentido ao objectivo da coisa)

Esta nossa língua é do carago, ainda bem que sabia que os pauzinhos deitados eram como vírgulas.

Abraço

JLL

Criado em: 23/5/2012 1:08
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Re: "Apagar", não porque... 2
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Olá Antónia!

Tens toda a razão na questão das injustiças deste país, e a quem o dizes. Estou como tu indignado, revoltado e enojado por esta corja de anormais que nos tem governado.

E as nossas tropas continuam no Afeganistão a gastar milhões, enquanto que países mais ricos do que o nosso se recusam a colocar um euro que seja para aquele peditório. No entanto, estes senhores loiros, frios e estúpidos têm saúde gratuita nos seus países.

Enfim, apenas um desabafo, mais um que não adianta nada, mas pronto, lava a alma.

Quanto ao botão, tu conheces o meu posicionamento e eu conheço o teu. Respeito muito a tua posição como autora mas respeito muito mais a forma como mostras ser para além da escrita. E mais não digo.

Beijo e um resto de uma boa semana

JLL

Criado em: 23/5/2012 0:09
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Re: "Apagar", não porque... 2
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Tenho um vizinho que doou tudo que tinha aos pobres. Perguntei-lhe o motivo para tal atitude. Respondeu-me que estava farto de injustiças e que esta era a forma de contribuir para um mundo mais justo. Um grande homem, terá para sempre o meu respeito. Bem que gostaria de ter a coragem do meu vizinho, não tenho, mas já tenho tanta coisa na minha vida, tanta coisa que passa para além das palavras. Posso não ser igual ao meu vizinho, mas estou preparado para receber a primeira pedra, ou como quem diz, a primeira lição de moral. Venham elas

Criado em: 22/5/2012 23:45
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Re: "Apagar", não porque... 2
sem nome
Olá Jaber!

Quanto à questão do travessão não vou levar água ao moinho, se tu o dizes é porque é assim, na gramática mandas tu, eu cá para mim gosto do efeito, e como dá uma imagem porreira ao texto vou continuar a usar a minha própria pontuação – Já estou um passo à frente. Estou na fase de correr riscos, e nada como inovar – Para que não haja mais dúvidas vou começar a colocar nota de autor, e assim terminará o problema – Mas o importante é que o pessoal que está no Luso por bem, percebe perfeitamente que os travessões são muito mais travões, freios, para quem tenta fazer deste local a sua casa.

Quanto ao terrorismo não tiro uma vírgula. Teimoso dizes tu! pois bem, assim seja. A questão é só uma e daqui não saio, e não me venham com histórias do fado do bandido com a liberdade de expressão, isto é um local privado, o seu responsável decidiu que deveria ter botão nada mais nos resta que respeitar, ou então quem não estiver bem, a porta é de serventia.

Até concordo que daqui por uns tempos se volte a colocar a questão do botão, mas porque carga de água é que o pessoal não dá um tempo, até que se avalie com exactidão se o botão melhora ou não, o comportamento dos “escritores” do Luso e as suas relações?

Cá por mim, já aqui o disse mais que uma vez que não estou para estar todos os dias a ser incomodado com as hortaliças do vizinho, muito menos com uma macieira que não me deixa ter sol nem sossego no meu adro. Nestes casos, o melhor é chamar à razão do vizinho, e dizer-lhe que a sua liberdade termina no momento que as suas maçãs começam a cair-me na cabeça, para pior a coisa, não gosto de comer maças às horas que elas caem, sou daqueles que só como o que entendo, e à hora que muito bem entendo.

Quanto à questão de aceitar a tua crítica não se coloca. Bem sabes que nunca se colocou no Luso a intenção de silenciar os seus colaboradores, a questão aqui é criticar todos os dias, é trazer todos os dias para o fórum o mesmo problema, é massacrar, é até que me perdoem a expressão, enojar o espaço sempre com o mesmo cheiro.

Eu estive muito tempo calado, disse uma vez apenas o porque de estar a favor do botão. Entendi não intervir mais para não trazer mais discórdia. Aqui o problema é a não aceitação de uma regra que quer alguns gostem ou não gostem, tem que aceitar, isto continua a ser a casa do Trabis.

Vais-me desculpar, mas esta coisa cheira-me a tática do PCP, camionetas á disposição para o pessoal poder ir à manifestação, e depois quando é para votar no comité, braço no ar para o bem da democracia e quando alguém não está de acordo um pontapé no rabo porque a casa só permite unanimidade.

Estou farto da meteorologia, de batatas e cebolas, eu respeito o espaço, estou aqui porque aceitei as regras que me foram impostas. Se o Trabis mudar de opinião, aqui continuarei, tenho meios para me defender e saberei sempre responder a quem me quiser provocar. Sinto que não estou só, mas mesmo que não haja mais ninguém, contem comigo para defender o botão. Não sei se é uma questão de coincidência, mas desde que há botão os conflitos diminuíram, e nunca mais se passaram aquelas poucas vergonhas do passado.

Quem não se lembra dos ataques à vida pessoal e privada de alguns colegas? (que por sinal agora estão contra o botão) ou então ataques do mais baixo nível a colegas que o único erro que lhes apontavam era postar ou editar livros sem qualidade.

A questão é só uma, eu também tenho direito a ter sossego, esta coisa de chegar ao fórum e abrir uma mensagem que a única coisa que diz é que está a chover e que as batatas vão grelar é terrorismo intelectual. Isto é, tentativa de vencer pelo cansaço, tortura psicológica ao responsável do site e mais do que isso, uma completa falta de espirito democrático, isto sim, grave. Já só falta dizer que quem não estiver de acordo com o apagão do botão vai para o campo pequeno.

Sinto-me violentado com estas mensagens, incomodam-me e fazem-me sentir mal, e isso não posso permitir sem que o pessoal deste site saiba que quando alguém me pisa eu respondo. Neste momento é o que sinto com estas mensagens, pisado e castrado da minha liberdade, pois parece que vale menos que a de alguns.

Despeço-me com um abraço desejando que a tua estadia em Angola esteja a correr como desejas.

Abraço
JLL

Criado em: 22/5/2012 23:40
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Re: "Apagar", não porque... 2
sem nome

Hoje estou duplamente feliz (sou um homem regrado nestas coisas de ser feliz):

1º A Académica ganhou a taça de Portugal, não sei como nasceu esta costela da Briosa - nasceu e pronto, está cá e é para festejar. Para os Sportinguistas o meu abraço, nada tenho contra os leões e espero que para o ano estejam em força nas competições nacionais e internacionais.

2º O botão do apagar contínua ao meu serviço, bonito, brioso, lustroso e a piscar como se fosse uma luz de néon. às vezes até fico com a ideia de que chama pelo meu nome, talvez a tentar-me, talvez a ver se lhe dou uso. Não creio, mas a vida ensinou-me a ser cauteloso e sendo assim nunca digo desta água não beberei.

Em resumo viva as equipas pequenas que ganham aos grandes e um viva especial aos Trabis, também ele um vencedor. Enquanto o Trabis vencer eu também venço. Terrorismo - NÃO PROPRIEDADE PRIVADA - sim

Criado em: 20/5/2012 23:15
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Re: "Apagar", não porque... 2
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Beijo minha Amiga!

Já uma vez escrevi aqui no Luso que o homem mais de esquerda que conheci era do CDS / AD (Aliança Democrática), chamava-se: meu Pai

Esta coisa da esquerda e da direita é muito complicada, só não gosto de ver nenhuma fação política apropriar-se de um dia que é de todos, é um dia de pessoas de bem, dos princípios e do respeito pelo o nosso semelhante, isto por si só já inclui a liberdade, a igualdade e a fraternidade.

Talvez por essa memória este dia é para mim especial. No 25 de Abril de 1974 o meu Pai estava nos Açores a trabalhar, lembro-me do medo da minha mãe quando soube da revolução. A nossa casa tremeu, se a coisa desse para uma guerra civil ficaria retido na ilha sem data para regressar, e o sustento posto em causa. Depois, e por outro lado, a alegria que não é possível descrever da minha Mãe, tinha o meu irmão na Guiné nas forças armadas, num dos piores locais de guerra, todos os dias chegava a nossa casa noticias da morte de outros companheiros. A revolução representava o fim da guerra e o regresso de todos os militares a casa. Para quem não sabe a Guiné estava a um passo de cair para o "inimigo", as nossas forças armadas já não controlavam o território na sua totalidade, restava Bissau e pouco mais.

Como vês Amiga, aqui em casa comemora-se o 25 de Abril com sentimento, eu ainda me lembro das "aerogramas" (umas cartas especiais das forças armadas para escrever á família) que recebia do meu irmão, eram momentos muito especiais no meu alvo das fotos especiais ainda tenho o meu irmão com a G3 nas mãos, fardado a rigor. Naquela época fantasiava que a guerra estava ganha, estava lá o meu irmão e da forma como estava vestido o inimigo não tinha hipóteses.

Beijo grande, é um prazer sempre muito grande saber que estás por perto

Bom 25 de Abril

Criado em: 25/4/2012 18:38
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Re: "Apagar", não porque... 2
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Hoje é o dia da liberdade e não falo em BOTÕE. Hoje só quero mesmo saber do que é feito a janta, nestes dias especiais a comida aqui por casa é melhorada, a cozinheira é da esquerda democrática e gosta de comemorar estes dias a preceito - upa -

PS - pela quantidade de pratos na mesa vamos ter visitas, só espero que não seja o Mário Soares e o Manel Poeta, era muito descaramento, com as reformas que tem vir para minha casa encher o alforge, e o Mário tem cá um lastro...

e a multa de vir a 200 km/h, lá teremos que pagar todos mais uma vez

upa - upa

Criado em: 25/4/2012 16:45
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Re: "Apagar", não porque... 2
sem nome
http://tecituras.files.wordpress.com/2010/08/05221_06.jpg

Viva o 25 de Abril - Apesar da nova tortura selectiva ser feita por gente que se diz defensora dos direitos conquistados na revolução dos cravos.

Não suporto a tortura camuflada de intelectualismo, de saber, de arrogância e desprezo pelo saber alheio.
E a porta aberta, e a Coreia do Norte no lápis de gente que mais não é do que a PIDE dos tempos modernos, a imposição escondida em cada pedaço de papel, os mais fracos esquecidos e a lei é a que dá jeito, o anarquismo vivo e a terra queimada a solução para a eliminar oposição e o Campo Pequeno (Praça De Touros do Campo Pequeno) ainda mais pequeno para matar a liberdade colectiva.

E o cansaço a fazer desistir gente de bem e a casa cada vez mais vazia e a arrogância de pé a escorraçar o que falta para o caminho ficar livre.

Em 1975 fiz parte daqueles que no Liceu Sá de Miranda (Braga) furaram os piquetes da esquerda, não deixavam os alunos entrar na sala de aulas. Eu entrei e tive aulas e os professores não foram saneados porque um grupo de alunos não deixou que a esquerda dita democrática, na época MRPP, tomasse o poder de assalto. Foi uma luta do “carago”, pancada de criar bicho e a COPCON a entrar de armas na mão pelo liceu dentro para controlar os ânimos da rapaziada. Com treze anos fiz parte do primeiro grupo de estudantes que se opôs ao totalitarismo da esquerda, daqueles que usavam a liberdade para impor as suas ideias.

Foram momentos difíceis, a esquerda controlava todo o sistema político e pela força impunha o que bem entendia, à imagem da URSS. No verão quente estive presente no ataque à sede do CDS em Braga, na época só não foi queimada porque um grupo da etnia cigana se meteu no meio da confusão e com meia dúzia de tiros dispersou a manifestação comandada pelos movimentos de esquerda.

Pintei paredes, colei cartazes, andei em comícios, manifestações e corri riscos que me poderiam ter saído caros, mas resisti com mais alguns amigos à demência de uma esquerda completamente louca. Estive presente no Campo da Vinha, em Braga, no assalto à sede do PCP que acabou incendiada, onde a COPCON foi obrigada a fazer disparos, o medo obrigou-me a rastejar por baixo dos carros enquanto os olhos choravam fruto do gás lacrimogénio. Mas a luta continuava pelo país e o totalitarismo derrotado e a liberdade finalmente livre daqueles que ainda hoje votam de mão no ar.

Assim comecei a viver a minha juventude, em defesa do que na época acreditava, infelizmente não acredito hoje, tudo se perdeu, e se a esquerda era má a direita é hoje pior e já não há ideais para acreditar. Enfim.

Passados estes anos todos aqui estou de novo, em luta pela liberdade, pela aceitação das maiorias, pela aceitação da propriedade privada, contra os grupos de pressão, contra os elitistas, contra todos aqueles que pela força ou tortura dissimulada tentam impor o que a maioria não quer, melhor dizendo, o que a maioria aceita.

Resistirei, contem com a minha resistência, sou democrata, mas na minha liberdade ninguém toca, muito menos na minha inteligência, vergarei pela força do voto, aceitarei o que a maioria aceitar, e respeitarei a propriedade privada, porque quero que respeitem a minha propriedade privada, ainda não estamos no tempo do que é meu é só meu, o que é dos outros é de todos.

Não vergarei, estarei aqui em defesa dos que não tem voz
Viva o 25 de Abril, viva a liberdade, viva a liberdade de expressão, viva a igualdade de direitos, viva a fraternidade


Parafraseando o Jaber:
Para não fazer um tópico para o efeito escolhi este pelo seu simbolismo

JLL

Criado em: 25/4/2012 15:17
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Re: "Apagar", não porque... 2
sem nome
Caro colega Alberto,

Para ir até França espero pelo TGV português, aquele que o Sócrates prometeu com os bolsos lisos, sendo assim, já não vou de avião e fico com uns trocos para ir visitar os nossos amigos brasucas. Mas agradeço a amabilidade de se oferecer para me ir buscar ao aeroporto, mas não chegava, depois tinha que por uma mesa composta e umas botelhas do tinto de bordéus para dar gosto às dentuças.

Agora mais a sério, eu não provoco ninguém, apenas tento meter umas graçolas no meio da conversa séria, e defendo a minha dama com todas as armas que tenho, neste caso, a palavra investida de argumento racional. Não é o meu estilo andar por aqui às provocações, se tivesse algo contra o meu amigo, enviava-lhe uma MP e tenho a certeza que resolveríamos os equívocos, esclarecendo-os, e desse modo evitar contágios que a nada levam e só prejudicam o LUSO POEMAS.

E quanto ao reumático saiba o amigo que eu já sofro dessa coisa maldita, ando com uma dor nas costas do arco-da-velha, pareço que tenho mais de oitenta anos. Infelizmente já ando com as ressonâncias atrás de mim, agora só espero o veredicto do médico para saber se vou à faca, a idade não perdoa.

No entanto, o reumático que faço referência no meu comentário é dirigido aos nossos políticos, Mário Soares e Manuel Alegre, que se recusaram a participar nas comemorações do 25 de Abril.

Sendo assim, espero que o meu amigo guarde as garrafas num sítio fresco porque ainda vai levar um tempinho a fazer a visita, não por falta de vontade, mas porque o país está na bancarrota e o TGV só aparece para depois de 2030.

Então até lá,

Abraço

JLL


Criado em: 24/4/2012 21:10
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