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Re: "Apagar", não porque... 2
sem nome
Em boa verdade, e para ser verdadeiro, todos temos um naco de razão, e concordo contigo na questão da injustiça, logo eu que me dou mal para caraças com essa coisa, já não basta ter que gramar com os gajos do BPN a viver à nossa custa, os banqueiros a somar, o povo a chiar e os políticos a meter ao direito.

Eu até sou da opinião que antes quero 100 culpados em liberdade do que um inocente preso.

Por isso é que nesta questão do chove e não chove prefiro que o meu naco de razão esteja ao lado dos mais debilitados, indefesos ou seja lá o que quiserem chamar (todo o cuidado é pouco para não melindrar), aqueles que pela escrita não estão tão aptos como tu para fazerem valer os seus pontos de vista.

Se todos se chamassem Roque Silveira ou JLL, o botão não era necessário para nada, nós sabemos bem dar um murro em cima da mesa, no meu caso até sei meter-me no carro e “botar língua de razões com o inimigo” (no avião não, é caro e prefiro gastar a guita para férias)
Infelizmente sabemos que não é assim, e neste caso, de dúvida, como tu bem sabes pela profissão que exerces, o “juiz” deve absolver o “réu” (já me esqueci de como se diz isto em latim), o que quer dizer colocar-se ao lado dos mais “indefesos”.

Sendo assim, já que estamos a falar de direitos e garantias individuais conquistados na revolução de Abril, desejo-te um bom feriado em liberdade, espero que o comemores, não faças como a brigada dos reumáticos que já disse que não sai de casa, no que toca ao Mário Soares até é bom para o país, é menos gasolina, menos motorista e depois se for apanhado a 200 km/h não diz que quem paga a multa é o estado, quer dizer, nós.

Beijo cara Amiga e Vizinha

JLL

Criado em: 24/4/2012 13:46
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Re: "Apagar", não porque... 2
sem nome
Pois eu pela minha parte gosto desta coisa dos santos mandarem no tempo, são mais justos, santo é sempre santo (digo do céu) por mais foleiro que seja.

Imaginem que era um dos santos aqui do Luso que mandava na chuva, era o deus me livre para os legalistas, só chovia no quintal deles, mas de uma coisa tenho a certeza absoluta, mal pudessem mandavam no quintal de toda a gente

Deus queira que chova em África, essa malta até que precisa mais do que nós, falta-lhes o Alqueva, e mais, não tem os "feiticeiros" do Luso a fazer as rezas e ladainhas para fazer chover em seara alheia.

Uma boa tarde para todos os meus colegas LUSOS

Criado em: 24/4/2012 12:34
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Re: 13/04/2012
sem nome

Também lamento.

Bastava o seu silêncio para justificar o meu não silêncio

mas, respeito

e

desejo-lhe toda a sorte

[no entanto, ficarei vigilante por aqui]

abraço

Criado em: 22/4/2012 20:39
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Re: "Apagar", não porque... 2
sem nome
Novamente Roque!

Nem tinha reparado no teu comentário, vi o da Conceição B e o teu passou-me ao lado.

É verdade o que dizes, por isso é que eu digo que isto dava pano para manga, não saíamos daqui tão cedo e da maneira que as leis e a justiça andam por este país, estou certo que a nossa conversa ainda acaba por prescrever.

Em boa verdade confesso-te que já levei esta temática do Luso a alguns amigos do mundo das leis e confesso-te que esta coisa não é assim tão linear como alguns por aqui querem fazer passar. Tu melhor do que ninguém deverás saber do que falo, mas este também não é o momento certo para o debater. Da maneira que isto anda ainda incendiávamos o pouco que ainda não ardeu.

Um beijo

JLL

Criado em: 15/4/2012 23:29
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Re: "Apagar", não porque... 2
sem nome
Olá Conceição!

Tinha feito um esforço para não entrar nesta polémica do botão, não digo que foi sem querer, mas quase, um impulso e aqui estou, no meio da tempestade. Assim seja, isto não quer dizer que responda a todos o que não concordam com o que escrevi, já estou naquela fase da vida que só respondo a quem quero, mas tu Conceição mereces respeito, consideração e muito mais.

Sendo assim aqui vai:

Começo por te dizer que tal como a Roque não encaixas no estereótipo de autores que vem só vem ao fórum para dizerem que ainda existem, fazerem parte da estatística e etc. Tu Conceição, tens muitas mais linhas escrita pela zona que nos faz permanecer no Luso, tens mais comentários e mais incentivos do que intervenções no fórum, ao contrário de muitos.

Mas vamos lá ao cerne da questão, primeira questão:

1 – Em relação a comentários críticos que como autor possa receber, diria até que não me incomoda muito, não por gostar de receber uma crítica por que ninguém gosta, a questão é que não vejo por aqui ninguém capaz de os fazer e como já uma vez disse, quando estou doente não vou ao farmacêutico perguntar o que devo tomar para a azia, vou a um médico, um que tenha o diploma e esteja habilitado para receitar o que no seu entender é melhor para o meu mau estar. Aqui, não vejo nenhum médico, e não é preciso ser génio para o perceber. Sendo assim. para que não me receitem alguma coisa que me possa fazer mal prefiro que se abstenham de fazer o que quer que seja nas minhas postagens, digo, para o bem e para o mal, pois não sou daqueles que apenas só quer os beijinhos e abraços.
Mas esta questão não é a principal, nem tão pouco me faz perder o sono, escrevam o que bem entender e eu cá encontrarei a forma de contornar o problema, logo se verá como vai ser.

A questão principal é que o Trabis entendeu colocar um botão, coisa simples para quem manda, e quem manda no que é seu tem muita força e cá contínuo com esta mania de dizer que quem não estiver bem deve sair, era o que diria na minha casa, e desta não saio, pelos motivos expostos no comentário que fiz à Roque Silveira.
Pelo tempo que levo no Luso, quase três anos, já vi situações aqui que pela sua gravidade das situações um botão era pouco, muito pouco para tanto lavar de roupa, e uns quantos a aturar os devaneios de meia dúzia.
Por isso, cara amiga, é que continuo a entender que não é possível andar a bater no ceguinho, são meses com esta treta do botão e que eu saiba são meia dúzia a continuar a fazer upas e mais upas com batatas e legumes e chuva ou sol.

Um dia disse aqui por estas bandas que o meu sim ao botão era na convicção de que era um mal menor, o tempo passou, e agora, digo sim ao botão porque sinto falta do botão para apagar a tortura que meia dúzia de pessoas está a fazer a uns quantos que aqui andam apenas para serem felizes com a escrita. Isto é um massacre, e o que estão a fazer aos administradores é de uma desumanidade que não lembra ao diabo, nenhum ser humano merece, muito menos colegas que estão nisto por carolice, e mais não digo porque a azia já está a tomar conta de mim e depois digo o que não devo e às tantas estou igual ao que não quero.
Não tenho a certeza da justiça das minhas palavras no tempo, mas tenho a certeza da convicção com que as escrevi hoje, e destas não sairei até que alguém me mostre que errei, seria óptimo que assim fosse, era sinal que o Luso voltava ao seu melhor.

Desejo-te uma boa semana, tudo de bom para ti

JLL

Criado em: 15/4/2012 22:49
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Re: "Apagar", não porque... 2
sem nome
Olá Roque!
Também é sempre um prazer falar contigo porque, felizmente, és das autoras que gasta mais linhas a escrever, comentar e a incentivar os que gostam de escrever Mas deixa-me dizer-te porque discordo apenas do exemplo que acima escreveste, porque nas questões do botão de apagar ou não apagar não quero sequer imiscuir-me, cada um sabe o é melhor para si, é uma questão de liberdade pessoal. Já no que concerne ao exemplo que deste da empresa privada, deixa-me dizer-te que terias toda a razão se estivéssemos perante um contrato de prestação de serviços, isto é, sou contratado para exercer uma qualquer função e em troca recebo uma compensação monetária ou não, pelo contrato celebrado entre as partes (mesmo por aqui, como tu sabes até melhor do que eu, teríamos pano para mangas). Não é o caso do Luso, não há prestação de nenhum serviço, há isso sim, uma ferramenta tecnológica de um indivíduo, Trabis penso eu, que pôs ao dispor de quem bem o entender poder usar. Em troca deste benefício (digo eu) os que aceitam usar esta ferramenta tem que respeitar as regras do seu mentor e dono. Até poderia acontecer, por mero absurdo, se fossemos todos embora de um dia para o outro, o site não fechava as portas, continuaria a estar no mesmo sítio e com a mesma porta de entrada e convém não esquecer, que o utilizador, quando decide ir embora, pode apagar tudo que postou enquanto membro o que reforça a minha teoria, o Trabis apenas é dono do espaço e só lá está quem quer. Claro que estas considerações todas, levariam a muitas páginas de vários enquadramentos legais mas, no meu caso, o que quero mesmo apontar é a caturrice de alguns que nada fazendo na “zona da escrita” continuam a somar pontos para se manterem reconhecidos na “zona dos iluminados”, usando a treta da liberdade e da liberdade de expressão – grande treta, aqui todos dizem o que querem e fazem o querem, eu já vi aqui de tudo e mais não digo.
Um beijo para ti e uma boa semana

Criado em: 15/4/2012 20:21
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Re: "Apagar", não porque... 2
sem nome
Camarada Xavier!

A questão principal do “nosso” Luso é que este não está sediado por nenhum muro da vergonha, como aquele que no passado dividia a Alemanha Ocidental da antiga RDA. As fronteiras do Luso estão abertas, isto é, quem quiser entrar só tem de escolher um nome qualquer, pode até ser falso, e sem nada lhe ser exigido em troca, pode usufruir, no campo da literatura, de uma oferta variada podendo ler o que por aqui vai sendo postado ou se entender e tiver coragem, dar a conhecer o que escreve. No entanto, se para entrar não há obstáculos, para sair ainda há menos e com um click tudo acaba, bate com a porta e nem ao obrigado é obrigado. Sendo assim, a questão que me interessa neste pequeno movimento de indignados, não se prende a razões da semântica usada por cada membro do Luso, nem da ética, da moral ou dos bons costumes, mas exclusivamente razões de Direito, isto é, sistema ou conjunto de normas jurídicas de um determinado país. É por aqui que me bato, e o que está em causa é o respeito pela propriedade privada, e esta para mim, que gosto de estar em liberdade, apesar de a pronunciar poucas vezes, ao contrário de muitos colegas cá do burgo, que mais parecem estar prenhos da dita, por tantas serem as vezes que a pronunciam. É fundamental, doutra forma estaríamos a voltar àqueles velhos tempos da terra ser de quem a trabalha e o que é dos outros é nosso mas o que é nosso é só nosso. Isto é o que eu não quero camarada, nós sabemos muito bem onde chegou esta filosofia política, a história fez o favor de nos mostrar e também mostrou que do outro lado da balança não estava a solução, no entanto, e por muitos defeitos que possa ter este outro lado, nunca houve muros e todos podiam entrar e sair para onde muito bem entendessem, pode parecer pouco para alguns, para mim é um dos pontos fundamentais para que não sejam criados muros à palavra liberdade. Depois, e andando mais depressa com as palavras para que isto não se torne enfadonho, quero que fique bem claro que respeito muito “o movimento de indignados do fórum” sempre gostei daqueles que dão murros na mesa e sabem bater com a porta. E é aqui que a porca torce o rabo, é que o dono desta coisa que se chama Luso é o Trabis e, sendo assim, nada como respeitar a sua vontade, e, das duas uma, ou se calam e aceitam esta coisa de usarem a casa dos outros com as suas regras ou então, batem com a porta e mandam o Trabis às favas. É que esta coisa que está a acontecer no luso cheira-me já àquela mania da nossa esquerda antiquada e que conheço há mais de trinta anos, falar como se representasse todo o povo português e depois quando vai a eleições nunca passa dos 10% e quando é interpolada para comentar os resultados das eleições acaba sempre por encontrar uma forma de não perder eleições, e os outros é que não perceberam bem as ideias transmitidas e o zé povo é ignorante. Eu, pela minha parte, percebi bem o que a administração propôs, concordo com algumas coisas, outras não, no entanto, quero continuar por aqui e aceito as condições impostas e agradeço o facto de me deixarem partilhar a minha escrita com tantos camaradas, e desta forma dar a conhecer o que vou fazendo com as palavras que trabalho. Sendo assim, e sendo eu um defensor acérrimo da propriedade privada, já cheguei a pensar cá com os meus botões que se fosse dono desta coisa que se chama Luso já tinha fechado as portas e dado uma biqueirada a esta malta toda. Depois, se assim entendesse, escolheria muito bem as minhas companhias. Obviamente que este comentário é apenas uma daquelas coisas que nos passam pela cabeça, só para dar paladar ao texto. Isto porque, como o camarada sabe, já se fizeram mil e uma estatísticas sobre o que se passa no Luso, só ainda não se fez estatísticas de quantas linhas alguns colegas gastam para falar no fórum e quantas gastam para escrever textos, quantos são os colegas que usam o fórum repetindo vezes sem conta a mesma coisa, e quantos vão por lá dizer o que pensam e vão-se embora em paz, e sem estatística que suporte esta minha forte intuição penso que estes últimos são apenas meia dúzia. Isto pode não parecer importante, mas cá com os meus botões, chego a pensar (claro que não acredito, pelo menos para alguns) que a sua estadia no fórum é apenas e só a única forma de se manterem minimamente reconhecidos e desta forma não perderem o destaque que a sua escrita já não sustenta. Esta minha convicção é obviamente muito pessoal, mas como já levo três anos de Luso, também já consigo perceber que muitos dos autores estão esgotados, não por culpa do que escrevem, mas por culpa de não terem conseguido perceber que o que se passa dentro do luso não é, nem mais nem menos, do que se passa na sociedade e se por aqui há muita gente que manda muitos beijos e abraços que não servem para coisa nenhuma, também por aqui sempre vi a chamada “massa critica, ou elitista” comentar sempre os mesmos, proteger os seus compinchas, há muito tempo deveriam estar interditos de frequentar o Luso e depois vêm para o fórum, como se o fórum absolvesse todo o pecador. Por isso, e para que não restem dúvidas sobre o que penso deste momento em que não se encontra sossego no Luso, vou ser ainda mais claro. Na minha opinião está na altura, até pela indignação que vejo na vossa forma de escrever, de criarem um novo Luso, essa sim seria uma resposta com coragem e quem sabe até arrasadora para o próprio Trabis e sua administração, reconheço, na maior parte do colegas indignados, mais de que condições intelectuais para erguerem um novo projecto concorrente com o Luso e desta forma teríamos uma verdadeira estatística, veríamos quantos é que abalariam deste Luso para se juntarem a esse outro projecto. É que eu, tanto no Luso como na vida do dia-a-dia, sou daqueles que pensa que a concorrência é sempre salutar e só assim é que conseguimos aferir as reais capacidades dos que fazem da vida uma festa da treta. Esta é a minha opinião, e mais uma vez afirmo que da dúvida do botão apagar passei para a certeza de que o botão faz falta, assim posso apagar não só o que não gosto como também aqueles que me enchem o saco com a mania de que pertencem ao grupo dos iluminados. Está na hora de deixar a administração em paz e se têm algum problema, por favor façam o favor de o resolver de vez, não estando sempre a repetir o mesmo; se não gostam da administração e já recorrem para o DONO do site e mesmo assim não obtiveram resposta está na hora de baterem com a porta e irem embora. Deixem o Luso funcionar com todos os defeitos que eu aceitei como sendo suficientes para me manter por cá. Não belisquem a minha liberdade. Dou assim por encerrada a minha participação no fórum, desejando uma boa semana a todos.

JLL

Criado em: 15/4/2012 17:40
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Re: "Apagar", não porque... 2
sem nome
Caros Colegas,

Também já está na altura de respeitar a propriedade privada, isto não é a Coreia do Norte, nem há votos de qualidade. Creio que a minha vontade vale tanto como a de um outro qualquer membro deste Luso. Eu prefiro a visibilidade por aquilo que escrevo na coluna que me faz estar aqui. E já agora a injustiça que tantos falam, já é minha conhecida desde o tempo do meu avo que por ser monárquico foi preso e torturado por republicanos que prometiam o céu na terra. Que tal acabar com esta treta de vez, afinal de contas, com botão ou sem ele, só meia dúzia é que anda aqui a somar pontos e visibilidade. Isto é mesmo um grande aborrecimento, já meti a almofada na boca mais vezes que textos postados por causa do tempo e das batatas nas hortas. Há um ditado que diz: não mordas a mão que te dá de comer - pois eu não mordo. Por muitos erros que possa ter este Luso ainda é o meu Luso, e esta administração por muito mau que o seu TRABALHO esteja a ser desenvolvido sempre é melhor que a última administração, pelo menos não prejudica as pessoas deliberadamente. Eu sou uma vítima desse passado e sempre estive calado, sempre entendi que o Luso é muito mais do que o meu quintal da escrita. Sempre estive dividido nesta questão do botão, pelas razões que já várias vezes fiz questão de escrever, hoje, depois de ver que esta caturrice não parece ter fim, deixo aqui um apelo ao Trabis – por favor mantenha o botão, EU SOU A FAVOR DO BOTÃO – Pelo menos agora há um dos votos contra o botão que esbarra com o meu voto a favor. E agora …

bom fim-de-semana

Criado em: 13/4/2012 17:03
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Re: "Apagar", não porque... 2
sem nome
Boa noite,

(O Velho do Restelo)
"Mas um velho d'aspeito venerando,
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C'um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:

95

—"Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C'uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!

96

— "Dura inquietação d'alma e da vida,
Fonte de desamparos e adultérios,
Sagaz consumidora conhecida
De fazendas, de reinos e de impérios:
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo dina de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Glória soberana,
Nomes com quem se o povo néscio engana!

---------

Cansado por não estar desocupado, aqui deixo uma “carapuça” do nosso querido Camões, ele sim, desocupado, e poeta de pouca relevância na sua época. Mas Camões não tinha esta gente rica e pobre, culta ou inculta, nobre ou do povo a escrever pelo prazer de escrever. Já naquela época, havia quem nunca estivesse satisfeito com o destino dado às COISAS. Esta COISA de ser português é assim, ora, está muito sol, ora, pouco ou assim assim. É a nossa sina, como no futebol, sempre que perdemos foi o árbitro, mas mesmo assim demos um banho de bola ao adversário. É esta fininha melancolia, como escreveu o poeta cabo-verdiano Jorge Barbosa – entra devagar em nós, azeda, quase desagradável – emendei eu, não sou poeta mas sou ainda do Luso Poemas. É este o nosso jeito de ser português, é por isso que venho ao fórum, assim, para que nunca me esqueça, relembro-me que faço parte desta grande nação que nunca se vergou nem ao elitismo nem à cultura de massas – No Benfica dizia-se ainda recentemente: deixem jogar o Mantorras, aqui o que eu digo é: deixei escrever o pessoal – O Luso não acaba pela escrita menos boa, acaba sim, pela constante manipulação que tentam fazer deste espaço que, apesar de livre, atenta contra a liberdade de quem o escolheu para ser assim pela sua vontade (nossa). A nossa liberdade acaba onde… ( o resto é a treta do costume)

Boa noite meus senhores e senhoras



Criado em: 1/3/2012 20:11
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Re: 07 Jan - Porto - "Tu Cá, Tu Lá"
sem nome
sendo assim, com tanto artista em festa, lá estarei para apanhar as canas do fogo.

abraço

até sábado

Criado em: 4/1/2012 17:38
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