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Nota de Leitura "Ser Poeta", de António MR Martins (excerto da apresentação)
Membro de honra
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17/7/2008 21:41
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(...) E um livro foi, é e, pelo menos disso sou como muitos, não tenho quaisquer dúvidas, continuará a ser um objecto mágico.

Mágico porque tem a capacidade de nos levar até onde a nossa imaginação permitir.

E este livro: “Ser Poeta”, tem como autor António MR Martins.

Só hoje o conheci pessoalmente, mas lendo-o, não só nos poemas que enformam este volume, mas pelo sítio Luso Poemas, fui, ao longo do tempo, construindo um possível esboço de uma história de vida.

E digo isto porque este livro tem um pulsar distinto, tem vida, mas não uma vida de fingimento, embora seja necessariamente vida outra porque reduzida à escrita.

É um volume que nos indicia passos que o seu autor deixou como marcos no seu próprio caminho, no seu caminho concreto.

É portanto um livro de valores.

Mas entremos na obra.

“Ser Poeta” ou a demanda da felicidade.

Atribuo a este livro de António MR Martins este subtítulo. Faço-o porque esta é uma das vantagens de quem lê: a de tomar como sua a obra de outrem.

Este “Ser poeta”, elaborado sob a égide de Érato, a musa do lirismo, do eu como sujeito, radica exactamente aí, nesse caminhar para um espaço mágico, que se sente, pensa e sabe inalcançável, porque o Homem é, valha-nos isso, imperfeito e insatisfeito, espaço esse a que chamo de felicidade.

No entanto, seguindo a lição de Ruberck, que mencionou, e passo a citar, que:

“a felicidade não é uma estação de chegada, mas um modo de viajar”;

António MR Martins constrói essa sua visão, naturalmente que é assim que o leio, através de duas linhas distintas de acção. Melhor: aparentemente distintas, dado se constituírem como dois afluentes do meu corpo.

Por um lado temos acesso a uma poética de pendor amoroso. Mas também aqui o que se lê é a procura da ideia de Amor. Não é a que se convenciona, essa é demasiadamente temporal.

O autor vê nessa busca, melhor no que vai edificando para alcançar a ideia pura de Amor, a pedra basilar de uma felicidade íntima, radicada no Ser.

Por outro lado, há uma presença social, a intervenção sobre o real. Procura aí, nesse domínio exterior, o chamar de atenção para os excessos. No fundo, dando-nos a conhecer a eminência do precipício que cada homem em si guarda.

Sabe que esta sua procura, esta sua acção sobre o exterior, levá-lo-á à ideia essencial do que se pode denominar como bem comum, de algo que sendo exterior a si, é condicionante da sua própria forma de estar, pelo que não agir seria abdicar do seu próprio caminho.

Estas duas vertentes: a do ser e a do estar, como antes mencionei não são estanques. Uma e outra comunicam, ambas são essenciais para a construção da ideia de felicidade.

E a felicidade, os fragmentos para a felicidade partilham-se. E o poeta fá-lo erguendo os seus poemas, mas sobretudo trazendo os seus poemas para a rua, que é o verdadeiro lugar da poesia.

E, para terminar, porque as palavras do poeta valem mais do que as palavras do apresentador, deixo-vos este poema, que se encontra na página 13 deste volume, e que poderia ter como epígrafe a célebre frase de Edgar Alan Poe:

“Para se ser feliz até um certo ponto é preciso ter-se sofrido até esse mesmo ponto”.

Intitula-se: “Em busca da felicidade”

Desencadeada a perturbação
no seio da vida a passar...
lesto, procuro sem hesitação
um novo meio, outro lugar...

Ali coloquei meu corpo só,
pela demência que não é minha...
Não existe ponto sem outro nó
nem passo a ter mais do que tinha.

Conquistei um sentido diferente,
do tido até ao momento...
pura, plena e inteira novidade.

Senti-me novamente gente...
depois de todo o sofrimento
envolvi-me com a felicidade!...

Criado em: 17/5/2009 21:52
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Re: Apresentação do livro "Caminho da vontade" de Paulo Afonso Ramos
Membro de honra
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17/7/2008 21:41
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Cara Rosa Anselmo,
Bom, mas do concreto, daquele que é assinado por Paulo Afonso Ramos, não deixa de ser este o autor e, como tal, sendo prefácio (breve, longo, primeiro, segundo...) à obra mencionada, a informação continua correcta.
Melhores cumprimentos
Xavier Zarco

Criado em: 17/4/2009 18:36
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Re: Apresentação do livro "Caminho da vontade" de Paulo Afonso Ramos
Membro de honra
Membro desde:
17/7/2008 21:41
Mensagens: 2207
Cara Rosa Anselmo,
Bom, mas do concreto, daquele que é assinado por Paulo Afonso Ramos, não deixa de ser este o autor e, como tal, sendo prefácio (breve, longo, primeiro, segundo...) à obra mencionada, a informação continua correcta.
Melhores cumprimentos
Xavier Zarco

Criado em: 17/4/2009 18:36
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Re: Apresentação do livro "Caminho da vontade" de Paulo Afonso Ramos
Membro de honra
Membro desde:
17/7/2008 21:41
Mensagens: 2207
Cara Rosa Anselmo,

Repito o que escrevi noutro local:

"Sem querer entrar em quaisquer tipos de discussão, tenho a obrigação de referir o seguinte:

Prefácio significa, para além do que precede a missa antes do cânone, o que se coloca antes do texto propriamente dito. Esta palavra também pode ser substituida por prefação ou preâmbulo.

Por seu turno preâmbulo, que eu gosto mais de chamar de exórdio, é um prefácio que precede o dito texto.

Ora bem, para que não restem dúvidas e para que o português (a Língua e o vocabulário) saiam bem na fotografia, ado o seguinte: exórdio é a parte inicial de qualquer discurso.

Vendo bem as coisas, e desconhecendo o livro em causa, não consigo desvelar quaisquer diferenças entre prefácio, preâmbulo ou, já agora, exórdio."

Renovando os meus melhores cumprimentos

Xavier Zarco


Criado em: 17/4/2009 7:45
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Re: "Caminho da Vontade" - Paulo Afonso Ramos
Membro de honra
Membro desde:
17/7/2008 21:41
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Pois, pois! e quem o vai apresentar é cá o je, moi e minha pessoa... e eu a pensar que o tipo ia para o norte e eu ficava na boa vida...

Um abraço

Xavier Zarco

Criado em: 9/4/2009 22:05
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Re: Diário de Maria Cura - José Torres
Membro de honra
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17/7/2008 21:41
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Camaradas,

Já li este livro, tanto por obrigação como por prazer, e devo-vos dizer que, para nós, é um grato privilégio que este: Diário de Maria Cura, tenha algo de muito significativo na curta história da Temas Originais.

Este algo, talvez pareça pouco, mas é muito, muito mesmo, e é isto: é o primeiro livro que ostenta na ficha técnica a nova morada da nossa editora, em Coimbra.

Simbolismos à parte, refiro três tópicos deste romance:

1 - a beleza atribuída à morte logo no início (sou, como sabem, viciado na leitura de Poesia pelo que a temática morte tem uma relevância superior para mim). Porque o Autor joga com esta característica conseguiu captar a minha atenção. Fez-me regressar aos tempos em que a prosa preenchia bastante as minhas leituras: recordou-me o reverso, o relatório da autópsia com que José Cardoso Pires inicia o seu Balada da Praia dos Cães, mesclado com a observação / contemplação do corpo vivo de Mena por parte de Elias;

2 - Depois, a Mulher, não numa visão feminista, mas dona do seu destino, como qualquer outro ser que ousa traçar a sua própria via;

3 - Finalmente, o enquadramento temporal ardilosamente efectuado;

... e nada mais escrevo. Quem o ler saberá do que falo.

Um abraço

Xavier Zarco

P.S.: Camarada Torres, obrigado por teres apostado connosco. É verdade: já são 10 as livrarias a nível nacional com quem temos acordo. Pouco a pouco vamos lá.

Criado em: 9/4/2009 21:55
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Re: Lançamento do livro "Interlúdios da Certeza"
Membro de honra
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17/7/2008 21:41
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Pois, mas não vai só na "invicta" dado que também vou "descer" à capital... embora, cá entre nós os dois, a capital de facto (eu gosto da polémica e arranjo todo e qualquer motivo para encontrar um bom tópico) seja a minha Santa Clara.
Até amanhã
Xavier Zarco

Criado em: 3/4/2009 21:09
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Re: Lançamento do livro de Gonçalo Lobo Pinheiro
Membro de honra
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17/7/2008 21:41
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Camarada Gonçalo,
Para além do: "até sábado", informo-te que tenho à minha beira um livro deveras curioso.
A capa é... e tem um título e um "ou" logo por baixo, antes de uma frase... no topo, o nome do autor e ao fundo, um logótipo, uma espécie de T...
É só para fazer pirraça!
Votos de sucesso para este teu livro.
Então, pronto!, até sábado,
Um abraço
Xavier Zarco

Criado em: 2/4/2009 8:53
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Re: Lançamento do livro "Interlúdios da Certeza"
Membro de honra
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17/7/2008 21:41
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Caro Vicente,
Com um "então até sábado, dia 21 de Março, na cidade do Porto" (ando muito viajado nos últimos tempos, que um destes dias a minha esposa coloca-me as malas à porta, se não for só o que nelas deveria estar) onde terei todo o gosto em estar, não só para representar a Temas Originais, mas sobretudo para te "sacar" um autógrafo mais depressa do que os outros.
Parabéns pela forma como estruturaste este teu: "Interlúdios da certeza", e pela indiscutível qualidade do teu trabalho poético.
Um abraço
Xavier Zarco

Criado em: 16/3/2009 11:28
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Re: Lançamento do livro " A intermitência dos Sentidos "
Membro de honra
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17/7/2008 21:41
Mensagens: 2207
Caro Octávio,
Sendo o autor do nosso primeiro livro, deixo aqui expresso o meu sincero agradecimento por ter aceitado este nosso desafio.
Que este seu livro constitua para si, no mínimo dos mínimos o que constituiu para nós: uma enorme alegria ao vê-lo nascer.
Agora só nos resta vê-lo partir, ganhar a outra dimensão, aquela que cada leitor nele encontrar.
Um abraço
Xavier Zarco

Criado em: 16/3/2009 11:22
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