que seja. que apareça também um rodo e uma foice e uma catana e mais o que for. o certo é que faz falta ser-se real e não andar por aí a mandar postas de pescada só para ser agradável, quando há mais joio que trigo. ser inconveniente é uma necessidade quando a conveniência é uma regra.

sou novo todos os dias. dificilmente idealismo é o meu lance. tou mais numa de realismo e, sim, o mundo é dos medíocres mas isso não quer dizer que não diga o penso da forma que bem entendo.

nunca critiquei a adolescente referida nem nunca lhe podia dizer que esperava algo dela porque não a conheço (foi uma resposta direta e honesta). o que critiquei (e está lá para quem quiser ver) foi o texto.

quanto a "tentamos criticar textos", respondo sem equívocos: alguns, poucos, muito poucos. parece-me evidente e só não o vê quem não lhe agrada a conversa.

qualquer opinião é um julgamento. é indutiva e tem consequências. a questão está entre o olhar de forma indolente e o ler com vontade de rasgar o que se entende como abstruso.
emito opiniões com palavreado cru e entendo que os outros também o devem fazer (em todos os assuntos do luso ou fora dele). não está em causa o respeito pela posição dos demais (esse está salvaguardado), o que está na berlinda é a rasquice de rede social da sua natureza. é esta rasquice, que torna tudo numa amálgama apática sem crescimento válido, que salta à vista.

não é uma questão de sorte. é uma questão de persistência, de incentivo e (acima de tudo) de "filha da putice" posta onde tem que estar.

já aborrece este coisa de chover no molhado. já aborrece esta filosofia do "ah e tal", do "mas", do "dolce fare niente" ou do "que lindo. gosto muito de você" sem se dizer ou fazer o que é realmente certo. atiro tiros? pois atiro e tenho razão. se ma dão? claro que não, porque é mais confortável não se dizer o que apetece. estou errado?
neste mundo cheio de fernicoques engalanados de graxa barata, de rede social de trazer por casa, a aceitação é um bem sobrevalorizado.
ele é farmvilles, beijinhos à prima, palmadinhas nas costas e ser revolucionário é algo visto como coisa maldita. que se mande foder o que está instituido, porque está errado capa e a evolução de uma forma consentida. estou errado?
que se diga e fale com despudor, sem medo da reação. que se destape e corrija o que parece mal e até a corja que purulenta se transforma em estrume útil. estarei errado?
se sou personagem é porque o eu se cansou. se sou personagem é porque fazem falta personagens.

olha, já sou outro. este homem é demais!!

concordo.

mas se houver quem recupere os textos que entende exemplares e que ficam perdidos porque não fazem parte dos do circulo do elogio... o bataclã pode ficar mais baril.

em vez de se fazer elogios de pacotilha a coisas vazias devia-se dar mais atenção a trabalhos como este:

Textos -> Humor :
Rosinha i Zé adeus anu véio

http://www.luso-poemas.net/modules/ne ... mment918892#ixzz2HgQLYnyu

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disparate. as discussões lançam-se e não têm que ser alimentadas por quem as manda. para fazer o que fazes nos teus mais vale estar quieto.