eu me pergunto o que seriam poetas profissionais

Homero era profissional, se é que existiu? nem mesmo escrevia! cantava, lira em punho e só muito depois escribas menores compilaram em papiros. Fernando Pessoa ganhou alguma grana escrevendo livros?

a maioria dos grandes poetas teve na poesia atividade paralela, feita pelo prazer, pelo amor à palavra

amador é quem ama dor e gosta de se queixar e queixar e nunca crescer, só chorar feito criança, de birrinha

abs

aparentemente, para deixar no escuro

abs

não é uma grande luz, é uma grande estrela, feita de gases e explodindo vigorosamente a todo instante. não me passou despercebida a referencia, mas a ironia da licença poética é válida neste sítio

enfim, a luz surge após violência

e de qualquer modo, quem vende peixe realmente atrai moscas

o sr luzmaior tem o péssimo hábito de deixar todos às escuras apagando comentários seus e de outrem

ah, a ironia de reclamar de ser chamado de mosca e chamar a outros de cães maiores

mas enfim, vc conclama todos os lusos a irem ler o que tem a dizer e pensamos se tratar dos conflitos recentes, mas na verdade é só um chamado para vc vender sua crença luminosa.

isso aqui é luso-poemas, não luso-afagos ou luso-crenças

abs

por mim, estava de bom tamanho organizar competições regulares -- é o que dá vida a tantas comunidades online. sempre anima ter uma meta, um objetivo e, é de se esperar, as pessoas tentam dar o melhor de si quando competindo

o único problema é votação, pois não se vota por mérito do texto, mas por politicagem e coleguismo, ainda mais em uma rede social onde todos se querem bem e tentam afastar o mal

já tinha por MP enviado ao perfil Luso-Eventos que uma solução seria distribuir os textos a serem votados sem o nome do autor. obviamente, isso implicaria em não publicá-los antes do resultado, ou seja, pessoas enviariam os textos para o perfil, que então distribuiria para serem votados. Ou então arranjar algum sistema de votação e postagem anônima...

"são educados, gentis, com grandes corações"

a menos que não lhe afaguem ou tragam o osso, quando vem como cães raivosos pra cima babando e mordendo


aquazulis, tua merda tem um odor agradável e também aprecio suas suaves curvas, colorido e textura. não a compare com a diarréia alheia...

que poema sujo, que bukowski o quê, caio? nem poesia concreta, ou épica, poesia deve falar apenas de flores, floreios, recheios, devaneios, formigas, bolos e mandingas e mendigos e palhaços e calhamaços e mortalhas e, ops, perdi o fio da meada...


"posso comparar essa
atitude a deixar de comer em um restaurante
ao se sentir ofendido por um garçom,
mas continuar de olhos esbugalhados
e língua gotejante na janela, olhando
os outros em suas mesas. após um duro
jejum, por orgulho, não volta a comer,
mas insiste com o gerente que demita
o garçom, de preferência na frente
de todos e aos berros. assim, talvez
se sinta vingado e possa voltar."


morrir

não costumo falar merda
pois meus olhos de estrelinhas
fecham-se quando me acerta
rima rica em entrelinhas

fato é que as mudanças parecem ter tirado o Luso do marasmo, trouxe vários rostos novos e bastante atividade

toda a chuva parece já ter escoado