Iniciativa espetacular! É uma forma salutar, aprazível e agradável de conhecer um pouco de pessoas com as quais interagimos ou que apreciamos a escrita, os comentários ou a maneira como participam no site. Parabéns aos idealizadores do projeto. Feliz Ano Novo para todos Lusopoetas!

É com prazer e com satisfação que venho até aqui agradecer o olhar percustrador e boníssimo do amigo poeta Benjamín. Dissecou o texto de forma tal que um legista não faria melhor. Queria, antes de tudo, parabenizar ao poeta pela iniciativa incentivadora de jogar um facho de luz sobre os textos dos aspirantes ( classe a qual me incluo ) e dos poetas desta casa, que outra está desde quando o Jorge Santos tomou a dianteira da administração. Estou muito satisfeito com o rumo que o site está tomando. A poesia, enfim, está prevalecendo. Assim que deve ser. Agradecido pelo belíssimo comentário. Por um breve instante senti-me um poeta. Obrigado por me proporcionar este momento.

Bom dia, poetisa amiga! Fiquei muito feliz com a sua excelente e primorosa crítica literária. Oxalá que haja mais críticas assim, iguais a tua, as do Rogério Beça , Benjamin, Ricardo C, Mr. Sergius, Jorge Santos, entre outros tantos talentos que abundam por esse adorável sítio literário. O Luso agradece e engrandece com integrantes tão interativos, ativos e participativos. As críticas literárias trazem motivação e incentivos aos participantes amadores que somos, mesmo que não sejam críticas positivas, pois são nas deficiências que buscamos a eficiência, no Inferno que buscamos o Céu, talqualmente Kandata buscou o fio da aranha naquele famoso conto budista. Sabe, Horroris Causa, é muito satisfatório receber um olhar crítico de pessoas iguais a ti e de outras tão talentosas quanto. Ainda mais que a nossa intenção aqui não é pecuniária: É simplesmente pelo amor à escrita , à boa leitura e à boa poesia. O melhor pagamento que posso ter, além da satisfação de parir meus versinhos, é ser agraciado por palavras amigas e sinceras iguais a tua e de de nossos companheiros Lusospoetas. Isso massageia o ego, acalenta a alma e preenche qualquer vazio que há no coração. Muito obrigado pela crítica, pela interação e pela participação ativa no site. Era disso que esta casa precisava.

PS: Continue sendo audaciosa, assertiva e interativa assim. Enxerga mais longe quem sobe em ombros de gigantes, tais quais quais os grandes críticos que povoam essa casa literária.

Belas palavras que me trouxeram a imagem desse voo nupcial. Belo por ser belo. Beijos, Zita!

Muito bom texto, de fácil compreensão, que instiga e ensina. Ontem li uma parte boa. Apenas não entendi por qual motivo o autor não explicou a escansão do verso nas palavras "dava ocasião". Ele ensinou a elisão de duas vogais, " da/va o/ca/sião", mas não explicou o porquê da elisão em "sião" pois se pronuncia as sílabas separadamente si/ão, já que as duas vogais são tônicas, acho eu. Também reparei que nos versos de Alberto de Oliveira, "nas águas da corrente", o autor do texto separou assim: " nas/ á/guas/ ..." . No blog de Maria Lúcia Maragon eu vi assim: "A/s a/ves/ que a/qui/ gor/jei/am". Repare na primeira sílaba, como o "s" dá som de z com o "a", " a/za/ves..." .Então a sílaba poética se divide de forma diferente. O verso de Alberto de Oliveira, seguindo esse esquema, deveria ser assim: " na/s a/ guas...". Mas, se reparar, tanto nessa forma como naqueloutra, a contagem é a mesma e não se erra. Adiantemos. No texto proposto, até onde eu li, não vi os críticos nem o autor, chegarem a um consenso do que é poesia ou sequer do que é um verso. Se verso é musicalidade, se se tem a rigidez da métrica e a dança das tônicas, nem sequer tocaram na riqueza dos sentimentos. Acho interessante a disciplina, mas como diria Machado de Assis, mais a solta, sem suspensórios. Também o poema "Os sapos" dito na Semana de Arte Moderna, em 1922, de Manuel Bandeira , já indicava o desligamento desse "engessamento" causado pelas regras tão rígidas como queriam os Parnasianos que são ironizados no poema. Veja o poema, que, apesar de tudo usa a medida antiga, a redondilha menor: "Enfunando, os papos

Saem da penumbra,

Aos pulos, os sapos.

A luz os delumbra.

—

Em ronco que a terra,

Berra o sapo-boi:

— “Meu pai foi à guerra!”

— “Não foi!” — “Foi!” — “Não foi!”

—

O sapo-tanoeiro

Parnasiano aguado,

Diz: — ” Meu cancioneiro

É bem martelado.

—

Vede como primo

Em comer os hiatos!

Que arte! E nunca rimo

Os termos cognatos.

—

O meu verso é bom

Frumento sem joio.

Faço rimas com

Consoantes de apoio.

—

Vai por cinquenta anos

Que lhes dei a norma:

Reduzi sem danos

A formas a forma.

—

Clame a saparia

Em críticas céticas:

Não há mais poesia,

Mas há artes poéticas…”

—

Urra o sapo-boi:

— “Meu pai foi rei” — “Foi!”

— “Não foi!” — “Foi!” — “Não foi!”

—

Brada em um assomo

O sapo-tanoeiro:

— “A grande arte é como

Lavor de joalheiro.

—

Ou bem de estatutário.

Tudo quanto é belo,

Tudo quanto é vário,

Canta no martelo.”

—

Outros, sapos-pipas

(Um mal em si cabe),

Falam pelas tripas:

–“Sei!” — “Não sabe!” — “Sabe!”

—

Longe dessa grita,

Lá onde mais densa

A noite infinita

Verte a sombra imensa;

—

Lá, fugido ao mundo,

Sem glória, sem fé,

No perau profundo

E solitário, é

—

Que soluças tu,

Transido de frio,

Sapo-cururu

Da beira do rio…

—

1918

—-



Os melhores poemas de Drummond são libertos e estão " enraigados" na memória do povo da mesma forma do " Batatinha quando nasce...". Nada pode "tolher" o sentimento. Mais importante do que qualquer regra é a estética ( não as estatísticas) e o sentido. As regras ajudam na estética. Mas as regras não devem nos reger no ato de "poetar". Já quebraram os grilhões e essas espessas correntes que nos prendiam, há quase um século atrás. Elas, as regras, servem para o olhar dos críticos, não para o leitor do dia a dia que só procura algo que goste para que possa se distrair na falta do que fazer ou por prazer. No mais, hoje em dia, com toda essa correria e dinamismo, poucos são os leitores de poesia. Quase não se vende livros. Então quem pisa nesse terreno é um público seleto e apaixonado. Alberto de Oliveira, Parnasiano de carteirinha, seguindo todas as regras rígidas, foi considerado um poeta menor ( já não pode se dizer o mesmo de Olavo Bilac, nem de Raimundo Corrêa). Vou continuar lendo o texto até o fim. Obrigado por trazer um pouco de luz para o site. É benéfico para qualquer aspirante a "poeta" dominar o conhecimento da língua escrita ( e falada) e das rígidas regras. Todavia, segui-las...

Acho uma pena a retirada do botão. Era uma ferramenta muito útil para pessoas indesejáveis. Mas agora eu quero ver como é que é que vamos denunciar algo se as próprias pessoas que estão atrás da administração são as primeiras a causarem náuseas nos usuários. Por exemplo um dia desses alguém postou um texto com o nome Luso-Poema como título e foi excomungado aqui no site pela famosa "Turma da Merda" que na verdade está mais para um trio. Diziam que o texto era "isca para peixes". Hoje eu vi uma dessas "merdas", digo, pessoas, postar um texto do mesmo modo. É muito divertido as contradições que aqui se passam. Os outros não podem fazer, mas eles podem né? Já estou começando a achar que tudo não passa de uma armação para dá destaques as polêmicas, para angariar mais leituras,e, consequentemente, para atrair mais anúncios. Bobos somos nós que ficamos chateados, que lutamos em vão por nosso sossego e por esse site. Não é isso que vocês querem. Mas tudo bem. Continuemos assim.

Não gostei da ideia dos administradores julgarem que tipo de comentário é ofensivo ou não. Acho, por "conhecimento empírico", que a atual administração não tem capacidade nenhuma parar julgar algo ou alguém. No mais, as próprias pessoas que estão por trás da administração são as primeiras a fazerem comentários ofensivos. Dizer que um poema é uma merda é ou não ofensivo? Para mim sim. Para a administração atual, ou sei lá quem está na administração agora, talvez não. Preferiria que o botão apagar continuass ou que o botão bloquear pessoas indesejáveis fosse implantado no site. Agradecido pelas mudanças.

Gostei muito das novas regras e espero que elas entrem em vigor o mais rápido possível. Para mim já são algumas ferramentas para afastar as pessoas que não quero próximas de mim sem precisar sair do site. Também acho que o Fórum deveria ser extinto.

Mais deselegante ainda foi a resposta do Pró-luso. São resposta iguais a esta que fomentam discussões desnecessárias e fúteis. Também não vi nada de útil na defesa do movimento. Acho que quem quis aparecer não foi o Senhor Yan. Utilizaram de um nick mas pelo tom esnobe da resposta fica claro quem está por trás do nick Pró-uso. Não sei ainda como se permite esse tipo de gente na administração. Isso sim é uma deselengância própria dos covardes: Se esconder atrás de máscaras. Passar bem... Mal!

Acho que já vai tarde e nem preciso dizer os motivos. Passar bem e adeus!