Ah, Janna, mas preciso me redimir um pouco por ter dito que a leitura de Grande Sertão Veredas, é chata. Talvez, a minha pressa, não esteja em sintonia com a forma detalhista, e impecável em narrar, com um vocabulário rico, não usual, do grande Guimarães Rosa. Parece que leitores como eu, acostumamos com os autores modernos, mais dinâmicos, em suas narrativas nesses "tempos líquidos em que vivemos, que nada é feito pra durar"...(Zygmunt Bauman) sente isso. Talvez por isso, as obras de Guimarães tenha se tornado um clássico da literatura brasileira, sem igual.
Mas anotei algumas frases, da obra Grande Sertão Veredas, em que enxerguei poesia ( pra me redimir rsrsrsr) :

“Passarinho que debruça – o voo já está pronto.”
“Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.”
“Cavalo que ama o dono, até respira do mesmo jeito.”
“A vida da gente vai em erros, como um relato sem pés nem cabeça, por falta de sisudez e alegria. Vida devia de ser como sala do teatro, cada um inteiro fazendo com forte gosto seu papel, desempenho.”

Aproveito pra mencionar mais três livros preferidos, ou inesquecíveis:

O Mundo de Sofia de Jostein Gaarder
Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez
e o fantástico Tempos Líquidos, de Zygmunt Bauman.

Beijinhos Janna , querida!!

Já li centenas , difícil escolher os favoritos. Mas os inesquecíveis posso citar, como o "O pequeno príncipe", Saint-Exupéry. Sempre!

O diário de Anne Frank - Anne Frank.

Walt Whitman, "Folhas de Relva", inspirador, por causa do verso livre, que ele criou. Prefiro a tradução de Bruno Gambarotto (Hedra). É o “poeta para poetas”.

Ainda lendo (há um ano) a obra de Guimarães Rosa “Grande Sertão: Veredas”, o romance brasileiro que mais dialoga com a literatura internacional — e sem submissão. Não consigo terminar a leitura. (chata, mas, necessária).

“O Trânsito de Vênus” (Companhia das Letras, tradução de Sonia Coutinho), da escritora australiana Shirley Hazzard. Encantada, por enquanto, nas primeiras páginas.

E como espírita atuante que sou, não poderia deixar de citar as Obras Básicas da Doutrina Espírita , pelo insigne Allan Kardec, as quais pesquiso e estudo todos os dias, e é a minha recomendação para os leitores que querem de verdade saber as questões de todos os tempos: “de onde vim, para onde vou, e o que estou fazendo nesse mundo”.

Abraços...

Agradeço o retorno à minha mensagem, poeta aquazulis.

Excelente semana pra ti...

Abraços!

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Olá!

Não sou poeta!
Não escrevo poesias, porque poesia no sentido mais autêntico da palavras, está num plano mais alto que a minha capacidade.
Digamos, que eu exercite a minha vontade de lidar com as palavras, arranjando-as de tal forma que se servem aos meus sentimentos e devaneios.
Mas gostaria sim, de colocar meus textos à análise da critica sincera, para que de duas, uma, ou eu desista desses exercícios, ou me aprimore cada vez mais.

Como devo proceder?

Abraços!!