Comentário a "Disco Voador" de Rogério Beça |
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sem nome
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Link para o perfil do Poeta Rogério Beça
O poema comentado (Análise 3) encontra-se no final deste meu texto. Podem lê-lo também através do link que aqui coloco (acima). Olá, Rogério. Universo curioso esse teu que apresentas. Falo porque adoro olhar o céu e as estrelas. A lua, nas suas diferentes fases, quando é possível. Mas não é disso que trata o teu poema. Antes, de uma nova (uma nova estrela) que vem de um dos planetas da nossa galáxia, a Via Láctea, Vénus. Que tal como Marte, circunda a Terra. Essa nova de Vénus passa por Marte aquando da sua descida. Onde aterrou. E enterrou. A velocidade deve ter aí um papel importante. Referes-te a ela duas vezes num texto pequeno. Mas faz sentido dada a distância temporal a que estão de nós as estrelas. E o que achei ainda mais curioso foi andares à procura de um disco voador. Aqui a velocidade importa, sim. Foi ele que trouxe a nova? Viria de Saturno e por isso se veem os anéis e os olhos deste? Misturam-se com um disco que voa. Como um satélite. Na mitologia greco-romana, Vénus é casada com Vulcano, mas amante de Marte. Vénus, deusa da beleza e do amor, já enamorada de Marte (deus da guerra), é obrigada, como castigo da sua beleza, a casar com o deus mais feio de todos - Vulcano. Descobriram os amantes e Marte deixou Vénus (ao contrário do que ela pensava) (homens!). Então esta lançou-lhe um feitiço e a partir daí Marte apaixonar-se-ia por todas as mulheres que visse. De Marte e Vénus nasceu Cupido, entre outros filhos. Portanto, esta história (como quase todas as que constam da mitologia greco-romana) tem um final não muito feliz. Mas é essa a beleza da escrita: podemos escolher os finais que queremos. E daqui eu diria que Vénus e Marte se uniram para levarem uma Estrela Nova à Terra, para alguém, (o poeta?), que o deveria ansiar há muito tempo. O disco voador viaja à velocidade da escuridão (é elevada?) e assim aterra na Terra. Mas dele não se sabe. Apenas que traz uma Estrela Nova que os deuses enviaram. Resta ao observador que espera, e nos fala de umas pupilas no espaço, continuar a sua busca até encontrar o que procura. Pode ser que os deuses também aí lhe deem um ajuda. Ainda há quem mereça finais felizes. Muito interessante, Rogério. Parabéns e obrigada pela partilha. Abraço Maya! Disco Voador De Vênus veio se, à velocidade da luz da vela, da cidade, corrente, não sei. Uma nova de Plutão a Marte, quase-lua sem luar, sem faces sem fases, em Terra aterrou, fez enterro à velocidade da escuridão. De Vênus vi nos céus olhos, os anéis de Saturno, falo no seu soturno céu noturno. Curo de passar essas pupilas no espaço e passo, cristalino, no olhar. Procuro o paradeiro do disco voador. Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=372032 © Luso-Poemas
Criado em: 9/4 20:30
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