Comentário a "cores" - de Almamater |
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Membro de honra
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6/11/2007 15:11 Mensagens:
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O poema, na sua íntegra, estará legível após o comentário. Tem qualquer coisa de perturbador este poema. Apela ao intimo, à intimidade ao sentido autocrítico. Fá-lo cheio de estrofes, bem encadeadas, que apelam aos sentidos, donde o título não escapa. Tudo tem cor, haja luz. Há em todo um ele uma paz meio escondida, meio livre, que não dá abertura a outra leitura. Há uma harmonia em forma de elipse que não é impossível de descodificar. Gosto muito do momento de clarificação dos seguintes versos: "...que pareces eu não como eu mas eu..." Uma aparência que vai para além do aparente, do aspecto, tão simples e difícil, ao mesmo tempo. Seguido dum não menos espantoso: "...por dentro e por fora dizes-me e eu oiço-me..." Este segundo verso é a definição mais perfeita do que referi acima. Porque escrever sobre o próprio pensamento, sobre os conflitos interiores, sobre os diálogos que devemos (temos obrigação) de manter connosco nunca deve passar de moda. E sabe sempre bem ler, desta forma "...tão leve, tão natural". Cores dizeres-me, com as minhas cores vestida, assim, qual reflexo dos meus olhos pensamentos, assim, nos sorrisos de tão leve, tão natural que pareces eu não como eu mas eu por dentro e por fora dizes-me e eu oiço-me de Alma e coração, a pertença.
Criado em: 25/5 4:21
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