boa noite Sandra,

eu também te daria o mesmo abraço que te dei, sem sombra de dúvida, mas sinceramente não gostei da forma como te referes ao tópico uma vez que também venho cá dar a minha opinião.
É claro que tens direito à tua opinião se não de que servia a liberdade.
mas chamar desocupados não me parece a melhor forma de te diriges ao tópico que é feito de pessoas.

beijo

Pois... é feito de pessoas, algumas das quais (uma minoria felizmente) duma prepotência. altivez. narcisismo e com a mania que são mais do que os demais utilizadores do site só porque "a, b e c" . São estas que enjoam mesmo. Metem nojo aliás.

Definitivamente não és uma dessas pessoas.
conheço-te mal mas conheço bem demais a fibra de que és feita e admiro-te.
Um dia feliz para ti

POEMA DO DESOCUPADO




Mui linda a menina abria
De par em par a janela
E com seus olhos não via
O mundo a passar por ela

Passa o moço da hortaliça
Passa a moça do enxoval
E a menina só cobiça
Haver tempo para tal

Mas logo passa o poeta
E a menina logo o vê
Mas não vê a bicicleta
Que pedala onde se lê

De asinha fecha a janela
"O poeta é um malvado"
Disse logo prá mãe dela
"Trabalha desocupado"


Xavier Zarco

Porque se rompem os laços?
Porque se fecham as janelas?
É como se em vez de um abraço
O poeta desse uma cuspidela

A menina de quem o poeta fala
Tem um sorriso maior que o mundo
Mas voando como uma borboleta
calça o vento enquanto vai voando

Não vale a pena tanta mordacidade
A vida é curta demais para tal
Mas poeta se houver mesmo vontade
Porque não responde com palavras de mel?


(Vóny Ferreura)

Não querndo entrar em polémicas
e pondo-me à margem do que vos desune
digo-lhe meu caro poeta
que pouco se ganha com azedume

Abreijos para ambos

Cara Vóny,
Embora já tenha respondido a este seu comentário, repito o que, sensivelmente, lá escrevi.
O poema é, independentemente da circunstância da qual nasce. Mesmo os poemas mais cáusticos (repare naquilo que se fez no período barroco em Portugal ou até na Idade Média) ultrapassam essa génese.
Trata-se portanto de um boneco.
Um beijo
Xavier Zarco

Pronto! Lá sou eu obrigado a voltar para a minha horta, aproveito o bom tempo que por aqui (em França, não no Forum)faz e vou-me por a cavar, (a terra, claro, não eu? pra poder em breve semear mais alegria e sorrisos, talvez que se não voltar a gelar, espero uma boa colheita, Os beijos, já estão em flor, esses duram todo o ano, seja qual for o tempo.

Sim Xavier
aceito a explicação.
Ficam os abreijos para ambos
com a maior cortesia e respeito
Vóny Ferreira

POEMA DO DESOCUPADO 2


De janela bem fechada
Para o mundo não entrar
Faz-se a menina prendada
Todo o dia a tricotar

Menina sempre ocupada
Mas sem piano tocar
E de francês nada nada
Não fosse o tempo a levar

Mas o poeta que passa
Vê para além da janela
Imagina a mão que enlaça
Num poema coisa bela

E em mui dócil serenata
Desocupado da vida
Mas com artes de acrobata
Fez-lhe esta rima sentida


Xavier Zarco

Bom!, acho que vou escrever um poema...

E "apagar" não, porque o botão não é a solução, antes um problema. Há que debater.