Também quero aqui deixar o meu agradecimento sentido,

- À Nanda por me ter incentivado até ao ultimo minuto,
para que enviasse um poema, e em boa hora o fiz.
- À Associação Cultural Draca por esta iniciativa de um concurso poético. E a excelente tarde que nos proporcionaram.
- Aos amigos presentes, alguns também eles ganhadores.
- E também às meninas que abrilhataram a festa com o seu teatro.
Foi uma tarde linda de sol, amizade e de bom e são convívio.

Parabéns a todos os nomeados.

Parabéns Sterea, gostei de te conhecer pessoalmente.

Obrigada NANDA.

Beijinhos

Meus amigos,
Esta parceria com a Temas Originais revelou-se, desde o primeiro minuto, muito profícua em termos de apoio e incentivo à realização deste evento.Poder contar com o Xavier Zarco neste projecto foi uma mais valia, que a Draca reconhece, valoriza e muito agradece.
Gostaria de enfatizar, ainda, a importância do envolvimento e disponibilidade do poeta António Boavida Pinheiro para constituir o júri deste certame conjuntamente com o poeta Xavier Zarco, dois nomes coroados de prémios literários e de uma bagagem cultural vastíssima e incontestável.
De entre os premiados agradecemos a presença dos poetas e amigos, Sterea, Antonieta Oliveira, José Alberto Carmo Raposo, Carlos Teixeira Luís. Realço ainda a presença das minhas queridas amigas e Luso poetas Natália Nuno e Alexandrina Pereira.
Para os poetas premiados que não estiveram presentes a Draca enviará os seus prémios, por correio, na próxima semana.
Obrigada a todos aqueles que, mesmo não tendo participado, vieram trazer uma palavra amiga.
Com os cumprimentos DRACANIANOS
Nanda

Fico feliz por ver entre os premiados amigos meus, gente que conheço há anos e com quem me vou encontrando fisicamente de vez em quando.
Fico muito feliz e acho importantes estes prémios e estas organizações, pois mobilizam vontades, agregam esforços e premeiam autores, o que é sempre muito agradável.
parabéns.

Parabéns a todos os participantes, à Nanda pela divulgação e empenho.
Sterea parabéns a tua poesia merece e tu também
Antonieta parabéns querida
feliz por vos ver assim a sorrir

beijinhos

Camaradas,
O poema vencedor pode ser lido aqui:
http://www.luso-poemas.net/modules/ne ... ticle.php?storyid=203296;
A Stera, melhor: Teresa Teixeira; denota neste seu poema uma rara sensibilidade ritmica, alicerçada num apurado domínio técnico.
A riqueza sonora do poema, mais do que a rima final, reside nos seus pontos intermédios (arrisquei / lei; si / atrevi - na 1.ª estrofe; coincidindo com a 6.ª sílaba)
Na segunda estrofe o jogo reconfigura-se, quer através da aproximação fonética (na 1.ª, tal já ocorria: tão pouco / ao louco; enquanto / portanto) quer por similitude gráfica (da arte quis / d'amar-te fiz; autora / embora)
Há aliás um detalhe deveras curioso: Antes da chave de ouro, o fecho do soneto, a autora cria uma pausa, pausa essa que é antecedida por enjambment, situação que nos surge também no terceto anterior. Mas esse efeito torna-se ainda mais relevante se se reparar que há, também aí, de novo, rima.
No 1.º terceto: "Ainda assim, pupila da alegria / Serei"; no 2.º terceto: Ainda em mim cintila este querer / Sem lei"
Trata-se de facto de um trabalho de excelente nível pelo que, na minha opinião, o Prémio foi bem merecido.
Um abraço
Xavier Zarco

Camaradas,
Entando também aqui: http://www.luso-poemas.net/modules/ne ... ticle.php?storyid=203253; o poema que ficou em segundo: "Calceteiro"; de Maria Antonieta Oliveira (Avozita), cá vai:
Trata-se de um poema que nos vai dando, num movimento sereno, a construção de uma imagem. Repare-se que o poema se inicia exactamente com as mãos, mãos essas que nos vão sendo entregues porque adjectivadas, mas não de súbito, com a tal serenidade: "rudes / calejadas / trilhadas / magoadas". E é exactamente no "trilhadas" que nos leva a uma dimensão diferente porque nos indicia, no imediato, pelo menos, duas vias: os sulcos que as palmas das mãos possuem (há quem diga que nos dizem da vida); e aquilo que as mãos (leitura final, mas indiciada pelo próprio título) irão produzir. Ou seja, logo ao qualificar o elemento mão, que também nos pode levar a outro género de leitura, a autora nos revela, mas também oculta, os caminhos que o poema vai percorrer. Curiosamente, é o tempo (repare-se que culmina com "sol") que magoa as mãos, não a matéria que irá trabalhar, matéria essa que nos vai ser entregue de seguida: primeiro "brutas"; depois enumerada e, por fim matizada fundindo de imediato com o elemento anterior, as mãos; mãos estas que vão então transformar. Da terra ao mar, da flor ao barco e ambos os elementos de novo interligados pelo ziguezague ondulante. Por fim, o contraponto: o olhar sem ver. "o chão que pisamos / aquele que nem olhamos / e tem nele tanta magia".
Bom trabalho, sem dúvida.
Um abraço
Xavier Zarco

Camaradas,
E porque já cá está em: http://www.luso-poemas.net/modules/ne ... ticle.php?storyid=203352; o trabalho apresentado pelo Carlos Teixeira Luís, "Am(ar-te) tempestade", cá vai:
Este projecto, porque não o li como um poema, mas como fragmentos para algo mais do que um poema (a mesma situação ocorre com a participação do Trigo - muito interessante, não só pela capacidade discursiva, mas pela criação do tal espaço-outro que amiúde refiro), assunto que tive a oportunidade de focar com o autor em Palmela, tem o timbre do autor, isto é: parece que escuto os mestres do Blues quando o leio; sobretudo o grande John Lee Hooker.
Há uma fluidez bem urdida por parte do autor que nos sabe conduzir para um climax que, afinal, volta a ser um ponto de partida, como se cada fragmento fosse, não só a ligação com o que o antecede e sucede, mas como se esse fosse exactamente o espaço inaugural da obra.
Depois a capacidade de dizer da torrencialidade do próprio acto de escrita, mas que há a conter, a depurar. Logo no primeiro fragmento (designação minha) nos diz "onda", "vento", "selvagem", "correntes", "sopro", "raivoso" e segue com, no segundo, "tempestade", "arranhar", "violenta", "dor", "solidão" e "violenta" e assim sucessivamente iremos encontrar toda uma panóplia de termos que nos convocam para o carácter violemto do acto criativo para, de súbito, no derradeiro nos afirmar, novamente sob a égide do verbo "amar" que urge sentir e ver como "o vermelho das nossas telas sorria / dentro de todos os passos e cantarás: / amar-te arte com toda a tempestade."
Um abraço
Xavier Zarco

Muito obrigada a todos os amigos que deixaram aqui uma palavra amiga de apreço pelos poetas premiados.
Aos participantes, apoiantes e patrocinadores e em especial, ao Xavier Zarco e ao António Boavida Pinheiro pelo envolvimento e por terem acreditado no projecto da DRACA.
A todos e à Luso poemas, enquanto veículo divulgativo desta acção, um grande Bem haja.
Beijo
Nanda

Camaradas,
E mais um nos chega a este cantinho, desta feita em: http://www.luso-poemas.net/modules/ne ... ticle.php?storyid=203374; o trabalho do António MR Martins, intitulado: "Arte do pensamento".
Este poema é uma viagem pelos mistérios da Arte, essa que nos é dada: da poesia ao cinema; do teatro à escultura; da arquitectura ao bailado; enfim, um demanda, através da palavra, ao que nos pode dizer do que somos, simbolicamente, ou seja: da alma. Talvez por isso seja este o verso inaugural: "Bramem sentidos figurados"; e é por esses sentidos, quase sempre oscilando entre a 3.ª e 4.ª sílabas a marcação do rítmo, tal qual as águas descendo dos montes, como um dia escrevi, que o autor nos vai levando por esta galeria de imagens que nos trazem das Artes as musas, mas, e sobretudo, os usufrutuários das mesmas, ou seja: aqueles que lêem e bebem a ambrosia das palavras.
Um abraço
Xavier Zarco

Não podia deixar de dar os parabéns à Sterea e aos outros vencedores do concurso que anualmente é trazido até nós pela Nanda

Beijinhos a todos vós