Re: Khaos Poeticum |
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Arranjaste um colete à prova de bala, não me arranjarias um à prova de relâmpagos? Volta e meia dá jeito. Sábado então!
Beijo.
Criado em: 12/11/2009 5:59
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Re: Khaos Poeticum |
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Administrador
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15/2/2007 12:46 De Porto
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entre raios e coriscos na afirmação e aceitação de "Khaos Poeticum" como tensão de forças opostas eu vou nua com as mãos nos bolsos,(fato de fogo) assim, estarão os ingredientes para a renovação da origem da tragédia. eheheh!
beijo
Criado em: 12/11/2009 12:33
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Re: Khaos Poeticum |
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Sem dúvida esse vestuário seria o vestido de gala dionisiaca, mas lamento dizer-te... a nudez já está confirmada, até vem no convite. Mas até ao momento não tenho informações oficiais de ninguém vestido de bacante, o que era giro, mas Eurípides é areia a mais para a minha camioneta, ou carrinho de mão...
Beijo!
Criado em: 13/11/2009 0:52
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Re: Khaos Poeticum |
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Venho confirmar a minha presença, isto se não me perder no fumo das castanhas... haverá um ópio d'honra?
Abraços
Criado em: 13/11/2009 17:54
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Re: Khaos Poeticum |
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Ópio d'honra oficial não, mas futuramente quem sabe, embora o não-oficial seja sempre particularmente pertinente...
Abraço!
Criado em: 14/11/2009 4:47
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Re: Khaos Poeticum |
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Colaborador
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Inalei o ópio nos eflúvios de incenso que pairava no interior da sala à lua das velas.
Abraço
Criado em: 15/11/2009 12:06
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Re: Khaos Poeticum |
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sem nome
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Espero que tudo tenha corrido bem. Um abraço para o autor, que gosto muito de ler, para os editores e amigos presentes.
Numa próxima oportunidade não faltarei.
Criado em: 15/11/2009 12:09
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Re: Khaos Poeticum |
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Membro de honra
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17/7/2008 21:41 Mensagens:
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Camaradas,
Após uma boa tarde de sábado, partilho convosco o texto de apresentação do livro do Bruno Miguel Resende, que, espero, vos sirva como aperitivo para a leitura: "Muito boa tarde. É sempre um grato prazer estar numa sessão de apresentação de um livro, sobretudo quando este é de poesia. É-o independentemente de ver uma sala cheia ou muito pelo contrário. Digo-o porque, para mim, o livro é um objecto mágico, uma espécie de porta que pode ser aberta para a descoberta de um novo mundo, um mundo onde a ideia adquire o lugar cimeiro. E é pelas mãos do poeta que essa possibilidade nasce. Como referiu Eduardo Lourenço, citação que utilizei nesta mesma cidade do Porto, aquando da apresentação de um livro de António Rebordão Navarro, e cito: “(...) os que sob a superfície lisa das águas escutam um rumor, um apelo que, literalmente falando, os não deixa viver, ouvindo o já ouvido, mesmo o mais belo e sublime, e buscam por sua conta a melodia única que lhes explicará o tempo que é o seu próprio tempo, e que não sossegam enquanto o não inventam e se perdem nele para se salvar. São eles que nós chamamos de poetas. São os que acrescentam a criação à criação e assim renovam o mundo.” O Bruno Miguel Resende, poeta de quem hoje se apresenta este seu livro, inclui-se, na minha opinião, nesse estrito grupo dos que indagam as raízes da criação para a construção da obra, ou, como há pouco citei, “acrescentam a criação à criação e assim renovam o mundo”. Apesar do título anexar duas partículas que, teoricamente, na essência divergem, caos e poético, isto é: a ideia de desordem e a ideia de harmonia, é por entre o amálgama, quase diria, primordial, que o poeta colhe signos para a feitura do poema. Talvez por isso recorra a Hathor logo no início, uma das mais relevantes deusas da antiguidade, a deusa que agitava o sistro, aquela que era a deusa das mulheres, do amor, do vinho, da alegria, da fertilidade, mas, também a deusa que acolhia os mortos, que, no fundo, guardava os seus túmulos. Uma espécie, digo eu, de símbolo apropriado para deusa do eterno retorno de Nietzsche (no fundo, está presente no início, no meio e no fim, onde o início começa). Aliás, a ideia de retorno Bruno Miguel Resende trá-la mais à frente com a alusão a Fénix, mas uma Fénix em voo, melhor: voos; isto é: liberta. E para que não residissem dúvidas, o poema imediatamente a seguir titula-se: início final. Ou a utilização do signo serpentis, talvez desafiando-nos para desbravar algo mais sobre o antigo Egipto, ou aludindo a este nosso naco de terra, Ofiussa, a Terra da Serpente. De novo, o primordial, os passos dados por aqueles de quem somos herdeiros. E para concluir estes vestígios de ancestralidade, eis a referência a Bealltainn, um ritual pagão, uma espécie de culto do renascer, dado estar associado à primavera e à fertilidade. E de novo, a ideia do retorno. Estou em crer que Bruno Miguel Resende utiliza todos estes signos, mas com um outro intuito, daí balizar este seu livro entre duas citações de Nietzsche. Creio que há por aqui, por entre estes seus versos, o caminho defendido por esse filósofo alemão para a evolução do espírito, e que aqui anuncia o deixar a fase de Camelo, aquele que carrega em si o peso dos valores estabelecidos, para viver a fase de Leão, aquele que critica esses mesmos valores, para, por fim, criar as condições essenciais para entrar na fase de Criança, a criadora de novos valores. Por isso, na minha leitura, claro, a profusão de signos de fecundidade, ou seja: de transformação, de garante de um caminho renovado. Ao poeta, mas sobretudo naturalmente ao homem, espero que sim, que descubra a via que o leve ao estágio de Criança. E, já agora, como estamos no extremo ocidental da Ibéria, no coração de Ofiussa, que os deuses ancestrais o descubram e Atégina, a nossa deusa da fertilidade, da natureza, o renascimento, lhe traga o que procura. Obrigado." Um abraço Xavier Zarco
Criado em: 15/11/2009 12:43
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Re: Khaos Poeticum |
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gostei de inalar este Khaos e saborear este momento ébrio em que as palavras surgiam da escuridão de uma bela voz.
recomendo este livro. beijo Bruno
Criado em: 15/11/2009 22:17
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A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras. Aristóteles meu Blog - http://amanhecer-palavrasousadas.blogspot.com Blog da Lavra...Boletim de Poesia - http://lavraboletimdepoesia.blogspot.com/ @cartascemremetente |
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Re: Khaos Poeticum |
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Super Participativo
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Obrigado pela aparição Moreno, espero que a inventualidade tenha sido interessante, e que a ebriedade notívaga seja uma incitação ao positivismo. As velas foram a pirotecnia possível, não obstante, alguns convidados por pouco não se imolavam pelo fogo.
Abraço!
Criado em: 16/11/2009 7:45
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