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Re: Khaos Poeticum
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24/10/2007 6:25
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Obrigado pelas saudações José e fica aponte no caderno de recadinhos a comparência futura!

Abraço!

Criado em: 16/11/2009 8:59
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Re: Khaos Poeticum
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24/10/2007 6:25
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Camarada e colega do transeuntismo Zarco, é que é mesmo, mas mesmo isso, o caos enquanto a primordialidade atingida como patamar para a transposição da busca pelo espírito dionisiaco, da criança, do riso de extase, da dança estrelada. Efectivamente uma busca não por dionísio, mas pelas imagéticas que permitem a elaboração de um pensamento simbólico, quase religioso do eterno retorno, ainda a fase do medo, a conceptualização de hipóteses de selectividade, com a abordagem empregnadas da tipologia das profundidades, o nascer, renascer, o homem que quer morrer, a perpétua negação aos niilismos de ressentimento, de má consciência, de valores ascéticos, de valores inalteráveis após a morte de deus, com a derivação ao "paganismo" (conceito inexistente, apenas segundo o vocabulário cristianizado, antigo Egipto, amtiga Grécia, mundo Azteca, Maia, Celta, e outros não se interligam de forma tão directa) com a inclusão de diversas novas perspectivas teorizadas após Nietzsche, no caso, essencialmente pelas antropologias recentes e etnobotânicas.

Excelentemente dissecado o khaos poeticum, caos enquanto primordialidade, pluralismo máximo, a infinita estruturação do acaso das possibilidades, retirado da significação de desordem, que mais não é que o dualismo respectivo à ordem, os dois polos onde o caos irrompe e os nega.

Como resumo afinal, essencialmente o insulto ao autor, é um camelo, mas um camelo que não quer ser camelo, que não quer acarretar os valores, e que deseja rugir como leão, embora a subjectividade do conceito, em determinados espaços-tempo nos faça ser de facto camelos.

Mais uma vez Zarco, obrigado pela excelente introdução ao khaos poeticum, que para além de muito bem estruturada analisa em profundidade aquilo que o sustenta e que o faz.

Abraço!

Criado em: 16/11/2009 9:25
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Re: Khaos Poeticum
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ao esboçar uma opinião da génese ática do lançamento " Khaos poeticum", devo dizer-te que foi uma experiência muito pessoal, poder partilhar , absorver a compreensão do mundo que tu Bruno entregas ao que escreves, num nimbo misterioso, de uma profundidade insondável que chega até a ser de ambiguidades excitantes que eu mesma reconheço-me.
com o teu sorriso algo áugure numa atmosfera a luco-fusco das velas, a poesia teve voz, não digo que ganharam vida porque têm vida própria, Tarna fez uma interpretação abismal.


Parabéns e obrigada pelo momento.

beijo

Criado em: 16/11/2009 13:14
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Re: Khaos Poeticum
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Ainda bem que assim o foi Conceição, pelo menos era meu desejo um momento de ebriedade lúcida.

Beijo!

Criado em: 17/11/2009 7:15
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Re: Khaos Poeticum
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Cara causa do horror, a minha compreensão do mundo, mundano, advém da contemplação e esoterismo, nos neologismos modernos "vagabundagem", a ambiguidade parece-me de existência humana pouco ambígua, ora se está com vontades suicídas, ora se está com vontades de sexo em grupo, dizem que a virtude está no meio, acho sempre mais vivazes os extremos...

A Tarna possui uma nudez sublime, e as vozes do lusco-fusco podem ser interessantes, expressivas. Muito agradado com o teu agrado.

Beijo.

Criado em: 17/11/2009 9:54
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Re: Khaos Poeticum
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Das artes da memória.

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Da terra das serpentes, Ofiussa, uma lógica caótica de dois incensários egípcios, uma planta ameríndia, um castiçal indutor de penumbra, a Taarna, a Irene, o Xavier, dois pratos chineses, uma cadeira ateniense, e uma viagem opiácea às profundezas filosóficas enquanto o Zarathustra tinha ido à casa de banho masturbar-se. Fotografia por Anaas. Lançamento de Khaos Poeticum no Ateneu Comercial do Porto, 14 de Novembro 2009 D.C.C. (depois do condutor de camelos).

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Sei ler? Da esquerda para a direita, de cima para baixo, fim de texto quebra de linha, e na outra página tem mais, fantástico… Fotografia por Nelson Silva. Lançamento de Khaos Poeticum no Ateneu Comercial do Porto, 14 de Novembro 2009 D.C.C. (depois do condutor de camelos).

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No início era o khaos. Fotografia por Nelson Silva. Lançamento de Khaos Poeticum no Ateneu Comercial do Porto, 14 de Novembro 2009 D.C.C. (depois do condutor de camelos).

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Da opressiva penumbra que se abate em esvoaçamento de Anaas. Fotografia por Nelson Silva. Lançamento de Khaos Poeticum no Ateneu Comercial do Porto, 14 de Novembro 2009 D.C.C. (depois do condutor de camelos).

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Das dilacerações. Fotografia por Nelson Silva. Lançamento de Khaos Poeticum no Ateneu Comercial do Porto, 14 de Novembro 2009 D.C.C. (depois do condutor de camelos).

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fffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff…. foda-se! Fotografia por Nelson Silva. Lançamento de Khaos Poeticum no Ateneu Comercial do Porto, 14 de Novembro 2009 D.C.C. (depois do condutor de camelos).

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Do crepúsculo dos desejos. Fotografia por Nelson Silva. Lançamento de Khaos Poeticum no Ateneu Comercial do Porto, 14 de Novembro 2009 D.C.C. (depois do condutor de camelos).

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Derrama sangue do meu sacrifício. Fotografia por Nelson Silva. Lançamento de Khaos Poeticum no Ateneu Comercial do Porto, 14 de Novembro 2009 D.C.C. (depois do condutor de camelos).

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Do dionisiaco após suicídio. Fotografia por Nelson Silva. Lançamento de Khaos Poeticum no Ateneu Comercial do Porto, 14 de Novembro 2009 D.C.C. (depois do condutor de camelos).

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Da importância de Sade e Masoch, sadismo, masoquismo, na filosofia de estruturação do Eu, da projecção individual do super-Eu através de si mesmo ou do Outro, da alquimia da consciência em prazer explosivo derivada do período de sofrimento, das inversões esotéricas e exotéricas dos perspectivismos de dominação e submissão. Fotografia por Anaas. Lançamento de Khaos Poeticum no Ateneu Comercial do Porto, 14 de Novembro 2009 D.C.C. (depois do condutor de camelos).

Criado em: 23/11/2009 8:58
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Re: Khaos Poeticum
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15/2/2007 12:46
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as fotos ficaram muitos bem...foram favorecidos! eheheheh!

mérito do Nelson que é 1 excelente clicador de objectivas.

onde estou eu??????? (wally)

beijo

Criado em: 23/11/2009 18:35
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Re: Khaos Poeticum
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24/10/2007 6:25
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Sem dúvida causa do horror, o Nelson metralha no flash com miras a laser, até nem parece que o evento foi à noite, eu até pareço sóbrio, e a Taarna até parece viva, o wally é que é sempre a mesma questão existencial, atrás do candelabro?

Beijo.

Criado em: 24/11/2009 8:57
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