Estimado/a Leitor/a,

Lançamento dos livros “Este gosto de sal” e “Cartas de Abril para Júlia” em Coimbra

O autor, Álvaro Alves de Faria, e a Temas Originais têm o prazer de o convidar a estar presente na sessão de apresentação dos livro “Este gosto de sal” e "Cartas de Abril para Júlia" a ter lugar no Café-Teatro do TAGV, Teatro Académico de Gil Vicente, Praça da República, em Coimbra, no próximo dia 9 de Setembro, pelas 18:30.

Obras e autor serão apresentados pela Prof. Doutora Graça Capinha.

Sinopse: Este gosto de sal
(Poesia)

Sinopse: Neste livro, Álvaro Alves de Faria, um dos mais importantes poetas brasileiros da actualidade, faz uma digressão por temáticas portuguesas, dando continuidade a um labor que tem sido editado entre nós desde 1999, aquando da edição de "20 poemas quase líricos e algumas canções para Coimbra". Mais do que um poemário é um desvelar da alma lusíada.

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Apresentação dos livros “Este gosto de sal” e “Cartas de Abril para Júlia” em Lisboa

O autor, Álvaro Alves de Faria, e a Temas Originais têm o prazer de o convidar a estar presente na sessão de apresentação dos livros “Este gosto de sal” e "Cartas de Abril para Júlia" a ter lugar no Auditório do Campo Grande, 56, em Lisboa, no próximo dia 11 de Setembro, pelas 16:00.

Obras e autor serão apresentados pela Prof. Doutora Graça Capinha.

Sobre o Autor: Álvaro Alves de Faria

Álvaro Alves de Faria nasceu na cidade de São Paulo, no Brasil. É jornalista, poeta e escritor. Jardineiro aos 12 anos. Operário de fábrica aos 14. Continuo do jornal Correio Paulistano aos 16. Iniciou sua carreira no Jornalismo aos 18 anos. Sociologia e Política. Língua e Literatura Portuguesa. Mestrado em Comunicação Social. Uma das vozes mais importantes da chamada Geração 60 de Poetas brasileiros. Autor de mais de 50 livros, entre romances, ensaios, livros de entrevistas literárias, organização de antologias, crônicas. Mas é fundamentalmente poeta. Participa de aproximadamente 70 antologias de poesia e contos no Brasil e no exterior. É também autor de três peças de teatro. Uma delas, “Salve-se quem puder que o jardim está pegando fogo”, recebeu o Prêmio Anchieta para Teatro, nos anos 70, na época um das láureas mais importantes do Teatro brasileiro. A peça foi proibida de encenação e ficou sob censura no regime militar por seis anos. Tem poemas traduzidos para o inglês, francês, japonês, servo-croata, italiano e espanhol. Como jornalista da área cultural, recebeu por duas vezes o Prêmio Jabuti de Imprensa da Câmara Brasileira do Livro (1976/1983) e por três vezes o Prêmio Especial da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA (1981/1988/1989), pelo trabalho realizado em favor do Livro em jornais, revistas, rádio e televisão. Foi o iniciador do movimento de recitais públicos de poesia em São Paulo, quando lançou o livro “O Sermão do Viaduto” em pleno Viaduto do Chá, no centro da cidade, em meados dos anos 60. Por declamar poemas no local, com microfone e alto-falantes, foi preso cinco vezes pelo DOPS – Departamento de Ordem Política e Social - acusado de subversivo. Os recitais foram proibidos em agosto de 1966. Seu livro “Trajetória Poética”, reunião de toda sua poesia até 2003 (Escrituras), recebeu o Prêmio da APCA como o melhor livro de poesia desse ano. Outro livro, “Babel”, com poemas sobre sua relação com a poesia, recebeu o prêmio de melhor livro de poesia do ano da Academia Paulista de Letras em 2008. É detentor de praticamente todos os grandes prêmios literários do Brasil. LIVROS DE POESIA: Noturno maior (SP, 1963); Tempo final (SP, 1964); “O Sermão do Viaduto (SP, 1965); 4 cantos de pavor e alguns poemas desesperados (SP, 1973); Em legítima defesa (SP, 1978); Motivos alheios (SP, 1983); Mulheres do Shopping (SP, 1988); Lindas mulheres mortas (SP, 1990); O azul irremediável (SP, 1992); Gesto nulo (Curitiba, 1998); Terminal (Curitiba, 1999); Vagas lembranças (SP, 2001); A palavra áspera (RJ, 2002); À noite, os cavalos (SP, 2003); Trajetória poética (SP, 2003); Babel (SP, 2007); Melhores Poemas (SP, 2008). EM PORTUGAL: 20 poemas quase líricos e algumas canções para Coimbra (1999), Poemas portugueses (2002), Sete anos de pastor (2005), A memória do pai (2006), Inês (2007) e Livro de Sophia (2008). NA ESPANHA: “Habitación de olvidos”, antologia poética, com poemas traduzidos pelo poeta peruano-espanhol Alfredo Perez Alencart, professor de Direito na Universidade de Salamanca. Tem participado de eventos culturais em Portugal, como o 3º. Encontro Internacional de Poetas, promovido pelo Centro de Estudos Anglo-Americanos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 1998, a convite da professora doutora Graça Capinha; Congresso Portugal-Brasil 2000 – Literatura Portuguesa e Brasileira, na Universidade do Porto, em 2000, nas comemorações dos 500 Anos do Descobrimento. Participou das comemorações dos 800 anos de Idanha-a-Nova, em 2005, ao lado de Vasco Graça Moura, Nuno Júdice, Ana Luísa Amaral e Fernando Aguiar. Foi o poeta homenageado no X Encontro de Poetas Ibero-Americanos, em 2007, dedicado ao Brasil, em Salamanca, na Espanha. Site: www.alvaroalvesdefaria.com

Se puder, apareça!
Se puder, divulgue, s.f.f.

Saiba mais em:
http://www.temas-originais.pt/

Muito Obrigado

Anexar ficheiro:

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Não poderei estar presente, no entanto desejo ao autor
Alvaro Alves de Faria as maoires felicidades.
À Temas Originais os parabens por mais uma obra editada.
Antonieta

Camaradas,
Eis um dos maiores autores de Língua Portuguesa, Álvaro Alves de Faria, que a Temas Originais tem a sorte de editar. Este poeta é o autor de um dos mais significativos livros de poesia jamais escritos na nossa Língua: "O Sermão do Viaduto"; obra esta que faz parte do meu imaginário como poeta e que valeu ao autor, do nove recitais que efectuou no Viaduto do Chá, em São Paulo, cinco idas para a prisão, nos anos 60 do século passado. É uma das vozes mais relevantes da nossa Poesia. Aliás, a obra que hoje aqui refiro, pelo menos assim espero, será editada brevemente em Portugal. Tudo farei para que tal ocorra. É um documento que nos faz falta, não só pelo seu significado histórico, a capacidade que a Poesia possui para ser um alerta, um veículo de comunicação, como pelo seu inegável valor literário. Relativamente a estas duas obras, direi somente isto: são essenciais a quem aprecia a escrita de cariz poético. A primeira, "Este gosto de sal", é uma redescoberta do nosso Portugal, iluminando pormenores que só mesmo um olhar estrangeiro era capaz de descortinar. Quantas vezes passamos por algo e não lhe damos a devida importância?, pois bem, esta obra revela recantos, criando imagens poderosas que, muito certamente, mesmo que de poesia se não goste, irão despertar o espanto ao leitor. Sobre o "Cartas de Abril para Júlia", pois!, o que dizer?, trata-se talvez do melhor livro deste autor. Uma obra, rotulada de novela, mas que é toda ela de uma linguagem de cariz poético, onde o Eu se manifesta e nos diz sobre distância, saudade, bom: sobre o Ser Português; e o mais curioso, ou talvez não, talvez pelo aspecto frisado anteriormente, escrito por um "estrangeiro".
Um abraço
Xavier Zarco

Bem que gostaria de poder estar presente nesta sessão de apresentação dos livros do poeta Álvaro Alves de Faria, de quem tive a primeira referência através do nosso companheiro de letras, que prestigia este espaço, Júlio Saraiva. E, dado que já tenho, e li, "Este gosto de sal", um livro de poemas em que vale a pena mergulhar profundamente, para obter as "Cartas de Abril para Júlia" (mas isso também o posso fazer nas livrarias), mas sobretudo para conhecer o poeta pessoalmente, e lhe pedir autorização de publicação de alguns dos seus poemas nos meus blogues.
Razões de foro íntimo mo impedem.
Oxalá tenha uma sessão à altura da sua poesia.

DM

Não podendo estar presente, desejo as maiores felicidades ao autor Álvaro Alves de Faria e às suas obras.
À Temas Originais deixo aqui os parabéns por mais dois bons momentos de escrita.

Um beijinho ao autor e editora com tudo de bom!
Manuela Fonseca

Camaradas,
Se na passada 5.ª Feira se efectuou em Coimbra uma verdadeira aula de poesia, neste caso em torno da obra de um dos melhores autores de Língua Portuguesa, certamente, sendo os intervenientes os mesmos, em Lisboa repetir-se-á. Vai bem valer a pena. Quem gostar deste género, viver na Região de Lisboa, não deixe de ir ao Auditório do Campo Grande, 56.
Até lá, pela 16h00,
Xavier Zarco

Foi um prazer enorme ter conhecido, pessoalmente, Álvaro Alves de Faria. Um autor que navega, subtilmente, nas palavras, como poucos. Um autor defensor do português e do mundo que converge nesse desiderato: Portugal e no oceano que banha esse imenso mundo português.
Foram momentos de autêntica aprendizagem que culminaram na leitura, pelo autor, de um poema inédito, de sua autoria, de uma grandiosidade enorme, não pelo aglomerar de múltiplas nuances, inúmeras questões, regular humor, empreendimento satírico, mas sim pelo valor intrínseco do seu florescente conteúdo.
Bem haja pela humildade demonstrada e enorme humanismo.
Meu abraço