Lembro-me de quando criança, lá pelos idos anos setenta, quase que diariamente saia de casa e dirigia-me ate a casa de uma de minhas irmãs que distava, como ainda dista, alguma coisa em torno de 200 metros de onde morava e, ali junto dela, enquanto ela se ocupava dos afazeres da casa e, enquanto não chegava à hora de eu me arrumar para a escola, ficávamos a conversar coisas do nosso dia a dia, do meu dia a dia, afinal, criança discute seus assuntos. Nessas manhas que se repetiram por anos, ate que meus interesses sofreram a mudança natural de foco, uma coisa trago bem viva na lembrança e por vezes lagrimas me vem aos olhos, hoje o tempo é outro, os interesses são outros, estamos separados geograficamente por aproximadamente 2.000 km e... Nessas manhas, enquanto falávamos de coisas tantas, entre uma roupa lavada e outra, entre um feijão “catado” e outro, ouvíamos através do radio, que ela ainda tem guardado, um programa que de segunda a sexta feira, de 10h00 – 11h00, “rodava” músicas de... Roberto Carlos. E era muito bom aquele momento, aprendemos, ao longo dessas manhas a conhecer e entender o porquê esse artista é tão querido. O programa consistia de leitura de depoimentos de ouvintes, relatando um momento marcante de suas vidas em que a musica de Roberto Carlos esteve presente como pano de fundo. E o propósito desse tópico é esse – em tempo, não sei se já houve um outro assim, sei que tem um acerca da Musica da minha vida... se já aconteceu, eu não o vi... então vale - relate aqui um momento de sua vida em que a música desse artista entrou como “molho”... eu sei que você aqui do Brasil ou mesmo de um outro lugar há de ter um momento assim.

que legal, amigo Pedro! de você ter passado esses momentos com a música como pano de fundo na sua infância. dele, lembro que em 1972 o artista havia entrado forte nessa fase 'melosa' que perdura no seu repertório. já em 1965, na fase áurea da 'Jovem Guarda' tinha algumas músicas dele que eu não gostava. e ainda não gosto. outras, como; "Quero que vá tudo pro inferno", valia pela farra que fazíamos nos bailes e nas festinhas regadas a 'Hi-fi' e 'Cuba-libre'. Cerveja naquela época era muita cara.rss... mas respeito-o como showman.

abração.

zésilveiradobrasil

Se for pra falar de um momento que perdura na minha cabeça, foi a primeira vez que ouvi "Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores", do Geraldo Vandré. Aquela música me emociona, e olha que nem vivi a época, mas tenho profunda admiração por quem viveu, por quem lutou.




Quanto ao Roberto, prefiro o Erasmo.
Ele sim é o verdadeiro poeta.

é inevitável vez por outra curtir RC ou Tim Maia. Não é meu gosto musical típico, nem a poesia (letra) é magnífica, mas a combinação delas com o carisma dos artistas funciona pra evocar a emoção certa.

A maioria das músicas realmente boas na voz do Roberto é do Erasmo, de qualquer modo. Isso é importante frisar.

Concordo contigo Caito e, certas músicas da dupla funcionam muito melhor nas vozes de outros artistas, haja vista a gravação de Fera Ferida por Bethania ou Do fundo do meu coração por Adriana Calcanhoto por exemplo ou... essa mesma música interpretada por Erasmo e Fernanda Takai... predileção é predileção e é por isso que o Luso é bom, permite essas idiossincrasias.

Abraços - Pedro

É isso mesmo, Pedro

Gosto é gosto, não adianta discutir... Vai ter sempre aquele que prefere o Chico ao Vinicius.


Abraço em você!

Eu me lembro Caito de quando essa música foi lançada... tempo brabo aquele e Vandré deu o tom da epoca com essa musica. Ela realmente é marcante, ouvi-la é trazer amemória um tempo escuro...

Abraços - PEdro

Bom...eu não poderia ficar de fora e deixar de falar aqui que sou fã do Roberto Carlos.
E minha música preferida ,sempre foi e sempre será...
"Outra Vez".
E gostaria de compartilhar esse vídeo.

Que bom Claudia... musica marcante interpretada por RC. Isolda foi genial nessa composição.

Abraços - PEdro