Camaradas,
Acaba de ser editado "Viagem pelos livros", sob chancela da Escrituras. Trata-se do meu segundo título em formato convencional, isto é: em papel, a ser publicado no Brasil.
Este volume congrega, dai o título, aquilo que considero o tronco principal da minha obra, os livros editados em Portugal desde 1998.
Trata-se, portanto, de um livro que contém os títulos: "O livro dos murmúrios"; "O guardador das águas"; "O fogo A cinza"; "Variações sobre tema de Vítor Matos e Sá: Invenção de Eros"; "O livro do regresso"; "Nove ciclos para um poema"; "Lições de Thanatos"; "25 cravos de Abril"; "Coimbra ao som da água"; "Monte Maior sobre o Mondego"; "Dizer do pó"; e "Anotações sobre os olhares no óleo sobre tela «Retrato de Mulher ou Le Déjeuner», de Manuel Jardim".
Boa leitura,
Um abraço
Xavier Zarco

Anexar ficheiro:

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  2011_viagem_pelos_livros1.jpg (975.74 KB)

Sobre esta obra, lê-se o seguinte:

«Eros é a energia que move a criação. Não achando suficiente tal afirmativa, o premiadíssimo poeta português Xavier Zarco busca transcendê-la, tentando inventar Eros a seu modo. Em seus versos, leem-se a contemplação da natureza, a liberdade, o desejo, a sensualidade, a humanidade, o fazer poesia, numa linguagem de elegante simplicidade. Fazem-se presentes as referências à mitologia greco-romana e ao glorioso passado lusitano das navegações. As paisagens viram tela que se torna poema; há um mergulho no sonho; a memória é visitada, trazendo à tona brinquedos da infância e fragrâncias de lábios. Nesta compilação de obras, usando alguns dos seus versos, "reside o poema/ naquele breve escasso/ vislumbre". Faça agora, prezado leitor, uma "Viagem pelos livros" de Xavier Zarco.
Um sopro, uma brisa, um vento... numa época em que a vida moderna se tornou tão sufocante e automática em função de nossas experiências terem se tornado descartáveis e em alta velocidade, lendo os versos de Xavier Zarco, respiramos uma outra realidade e mergulhamos nela de modo que abraçamos nossa mais profunda face humana. Nesta "Viagem pelos livros", topamos com algumas temáticas, entre elas o fazer poético. Nas palavras do próprio poeta, "o poema não há vai-se moldando/ em cada um dos fragmentos que ao silêncio/ furto para ao silêncio ofertar". E tomado deste espírito, certamente o leitor poderá fazer poesia, se não com palavras, com sua própria existência.»