sexto andar

Assim é a vida na grande cidade,quantas vezes inquirimos a realidade de cada um que de tão evidente nos passa despercebida, outras o que nos despertou a atenção basta um passo mais adiante e deixou de ter significado, de tão absortos que andamos na correria desenfreada.Em nota de rodapé direi que se o homem tivesse se atirado do quinto andar pelo menos a vizinha do rés do chão saberia o porquê.beijinhos

flavio:
tua crônica não me deixou dúvida alguma
de que és um excepcional cronista.

vou dar nota 6, pois se der 10 tu ficará tão
emocionado que será capaz de se atirar do
sexto andar, eh, eh.

mas pra não ficar dúvidas tente voar da
cobertura.

abraço.

rehgge

Eu não gosto mesmo nada do número 6! não sei(s) porquê mas nunca me causou empatia. E pior foi depois na faculdade uma professora horrível a quem amavelmente nos referíamos como "besta 666".
O teu texto, gostei dele, causou-me empatia como de resto acontece com as tuas crónicas. Mas da próxima vez escolhe outro andar!

Beijo.

Neste site és seguramente o melhor
cronista.
Adoro ler-te, nem sempre to digo, mas adoro ler-te Flávio.
Fica um abraço
Vóny Ferreira

um texto muito inteligente que nos faz pensar na ironia das coisas.nas prioridades,na ridícula pertinência atribuída ao que é irrelevante.
e no entanto,a frase final revela uma aprendizagem interessante:"até a certeza levanta dúvidas".mas isso já todos os que questionam sabem.o problema reside em sabermos que questionar é tão precioso como procurar respostas ou mesmo obtê-las,MAS é preciso saber fazer as perguntas CERTAS.será que as fazemos?será que o mundo as faz?talvez pudéssemos começar a questionar por aí.

adorei.

um grande beijo de admiração.

alex

Excepcional, como sempre. É urgente um livro de crónicas, de que fico à espera. Mas a viola leve-a sempre consigo. Ok?
O meu abraço para quem escreve com uma qualidade fora do comum.
Antonius