Perco a vontade de sorrir

Corta meu peito só de pensar me doí na alma
Quando vejo essas crianças sem culpa pelo homem sendo maltratadas.
Pela ganância do dinheiro.

Um poema lino meu amigo também perco a vontade de sorrir
Quando nisso reflito.

Abraços poeta

triste

Boa tarde Adelino,

"Perco a vontade de sorrir", é um grito necessário e muito bem versado. É um poema que importa que o lemos e que nos lembremos que tudo contínua igual ao de muitos meses atrás. As mesmas atrocidades, os mesmos bombardeamentos, o mesmo medo, a mesma fome e mesma miséria, roubando a vida e roubando a alegria a todas as crianças sírias, na Siria e em todos os campos de refugiados espalhados pela Europa.
Vergonha infame, tudo continua igual, só o luto aumenta e o alimento escasseia. Vem aí o inverno e como será que essas crianças e seus familiares poderão sobreviver?

Mas porque razão quando dois fulanos se desentendem, eles não vão resolver o litigio à chapada os dois? Caramba!
Mas porque não acabam com o negócio infame do armamento e da guerra que passou a ser um negócio?

Não sorri, nem um pouco. Fechei os olhos e me senti pequenissíma, lembrando meus versos aqui, queixando-me de uma dor ou de uma tristeza vulgar, e me quedei cheia de vergonha.

Parabéns e obrigada Upanhaca.
É um bom poema, uma chamada de atenção absolutamente necessária, e uma grande tristeza

Um abraço, meu amigo

Eureka