Luso-Poemas
 
Poemas : 

Rito obscuro

 


espero-te
onde o corpo não é carne
é presságio

manchando de noite
tua pele limpa
meu toque é sombra que
escorre pelas paredes da
tua lucidez

luz não há em mim
apenas breves relâmpagos
que iluminam abismos
para neles te empurrar

minha boca profana um beijo
meus olhos possuem sem olhar

quando pensas que estás
seguro no fim do poema
o início te encontra
com teu nome escrito
com sangue

em
cada
verso


Inconstante...

Open in new window

 
Autor
MarySSantos
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
205
Favoritos
3
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
34 pontos
2
4
3
Recentes
Pérola
A paz
Curvas do aço
água (in)vertida
neve
Aleatórios
múltiplas desconhecidas
A delicadeza da rosa suplanta agressividade do espinho
lugar
de lugar nenhum
despojos
Favoritos
A submissão da razão à mentira
Painho Vespasiano
~9~
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
MÁRIO52
Publicado: 26/06/2025 18:34  Atualizado: 26/06/2025 18:34
Colaborador
Usuário desde: 24/02/2025
Localidade: PORTO-PORTUGAL
Mensagens: 901
 Re: Rito obscuro
Simplesmente sublime!

Lirismo puro e cristalino. Onde o amor trespassa o imaginável, entrando de soslaio, num delírio surreal.

Gostei bastante, cara Mary.

Abraço e feliz dia.

Mário Margaride

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre