
GARIMPO DE POESIA
Data 05/07/2009 17:10:33 | Tópico: Prosas Poéticas
| <div><embed src="http://widget-31.slide.com/widgets/slideticker.swf" type="application/x-shockwave-flash" quality="high" scale="noscale" salign="l" wmode="transparent" flashvars="cy=lt&il=1&channel=432345564274549553&site=widget-31.slide.com" style="width:500px;height:375px" name="flashticker" align="middle"></embed><div style="width:500px;text-align:left;"><a href="http://www.slide.com/pivot?cy=lt&at=u ... 5564274549553&map=1" target="_blank"><img src="http://widget-31.slide.com/p1/4323455 ... /images/xslide1.gif" border="0" ismap="ismap" /></a> <a href="http://www.slide.com/pivot?cy=lt&at=u ... 5564274549553&map=2" target="_blank"><img src="http://widget-31.slide.com/p2/4323455 ... /images/xslide2.gif" border="0" ismap="ismap" /></a> <a href="http://www.slide.com/pivot?cy=lt&at=u ... 5564274549553&map=F" target="_blank"><img src="http://widget-31.slide.com/p4/4323455 ... images/xslide42.gif" border="0" ismap="ismap" /></a></div></div>
Garimpo de Poesia... *
O poeta contempla o mar... Precisa compor um poema para publicar. Pressionado pelo tempo diante de tanta beleza, está, mas não consegue se inspirar... Vê as ondas a se movimentarem, o último raio de sol raiar... É ocaso do seu dia... Ocaso em sua vida, o tempo urge... Em momentos ele terá que o poema, publicar. Olha bem distante, nada lhe ocorre, e o horizonte está lá... Céu e terra no mesmo lugar... Diante de sua própria natureza, a natureza daquele lugar... Natureza é poesia em si mesma a lhe rondar, mas precisa fazer um poema e, de pronto, publicar. E sua cabeça a voar, nem um clarão de entendimento, nem um raio de pensamento, não vai dar para entregar... Diante de tanta beleza e do vazio de sua alma, querendo poetar mas sem nada coordenar... Bem no fundo seus versos não estão sendo traduzidos, não sabe o que narrar... Sente a poesia mas, não consegue traduzir em versos, se expressar... Assim resolve dentro do que vê e pensa, palavras chaves, ou algum verso, selecionar... Esta é a última esperança que há... Seleciona... A pensar e escreve a versar...
Era o ocaso do meu dia E o horizonte estava lá... ......................................... .......................................
E em seguida surge o que queria contar...
Era o ocaso do meu dia E o horizonte estava lá... Parece que nada eu via Céu e terra num só lugar.
O Poeta se põe a imaginar... Parece que consegui uma estrofe, sou poeta preciso conseguir poetar... Não tenho tempo a perder, vou repetir os dois primeiros versos para simplificar... Talvez surja uma segunda estrofe, quero ver como vai ficar... Terceiros e quarto versos repetidos talvez dê para continuar...
............................. .......................... Era o ocaso do meu dia E o horizonte estava lá...
Mas faltam da segunda quadra os dois primeiros versos onde vou buscar? Mas estou diante do mar... Sim é isto que quero mostrar...
Diante do mar, admirar, As ondas em harmonia... Era o ocaso do meu dia E o horizonte estava lá...
Surgiu a segunda estrofe estou premido pelo tempo, diante de minha sensibilidade esgotada, não me sinto apto, estou como um pintor sem tinta, sem pincel, a querer pintar...
O poeta aflito, sem tempo, vai entregar seu poema, mas não sem antes tentar mais uma quintilha... Decide repetir mais uma vez o primeiro verso da primeira estrofe... Usará este verso para finalizar...
.... .... .... .... Era o ocaso do meu dia...
Observa novamente a água e pensa novamente no mar, tem que existir ali a sua sentença, bem diante do seu olhar... E escreve...
Parte do meu céu, sentia, Misto de água e luz a piscar... Vista estonteante de magia Lição de vida fluiu do olhar... Era o ocaso do meu dia...
O tempo acabando no ocaso ele via, mas o horizonte ainda estava lá... Num local em que se unia e ninguém via, céu e terra no mesmo lugar...
Era o ocaso do meu dia E o horizonte estava lá... Parece que nada eu via Céu e terra num só lugar.
Diante do mar, admirar, As ondas em harmonia... Era o ocaso do meu dia E o horizonte estava lá...
Parte do meu céu, sentia, Misto de água e luz a piscar... Vista estonteante de magia Lição de vida fluiu do olhar... Era o ocaso do meu dia...
E assim em guerra com o tempo o poeta um rondel conseguiu elaborar... Mas falta o titulo colocar... Mar, ocaso, vida... Ocaso da Vida no Mar...
Ocaso da Vida é Mar...
Era o ocaso do meu dia E o horizonte estava lá... Parece que nada eu via Céu e terra num só lugar
Diante do mar, admirar, As ondas em harmonia... Era o ocaso do meu dia E o horizonte estava lá...
Parte do meu céu, sentia, Misto de água e luz a piscar... Vista estonteante de magia Lição de vida fluiu do olhar... Era o ocaso do meu dia...
Variar entre as metodologias, na ação, ajuda a tempo ganhar... As várias formas vale a pena conhecer, estudar.
Ibernise. Indiara (Goiás/Brasil), 04.07.2009. Inédito nesta data. Núcleo Temático Filosófico. Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
N.B. Referência a fonte de inspiração: crônica do poeta flavio silver 'inciência'. Influência evidenciada sob o aspecto do ponto vista temático, com alguma confluência a intertextualidade. Aceitei fazer esta composição atendendo a uma espécie de desafio que o poeta Flávio lançou em seu texto.
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=89430
O que resultou neste trabalho quase que em clima de parceria, o que muito me orgulha.
Bjs
Flávio.
|
|