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Re: O Meu Livro de cabeceira
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8/9/2009 16:29
De Lisboa
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NA UTOPIA SOU PROFETA
DE:
FILIPE CAMPOS MELO

Natural(mente) e sem utopias, mas com todas as que quisermos conhecer em nós no encontro com o nosso eu mais real na interacção com todos os outros.
Um livro DE POESIA que me esta a dar imenso prazer ler e que aconselho vivamente. Agradeço ao Filipe Campos Melo pela partilha




Criado em: 16/10/2009 20:57
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"Uma longa viagem, começa com um único passo" Lao-Tsé
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Re: O Meu Livro de cabeceira
sem nome
Um dos melhores companheiros que tive à cabeceira foi sem dúvida "As Espantosas Aventuras de Kavalier e Clay" de Michael Chabon. Deixo mais abaixo a sinopse. Este é um dos que tenho emprestado a algumas mesas de cabeceira amigas e as opiniões vêm ao encontro da minha, uma saudade crescente à medida que as páginas escasseiam:


"Sinopse
Um exuberante triunfo da linguagem e da imaginação, um belíssimo romance no qual as aventuras tragicómicas de dois jovens génios revelam muito do que aconteceu à América em meados do século XX. À semelhança de American Pastoral, de Phillip Roth, e Underworld, de Don DeLillo, As Espantosas Aventuras de Kavalier & Clay é um romance de dimensão épica que abarca diferentes épocas e continentes, uma verdadeira obra-prima assinada por um dos mais talentosos ficcionistas americanos da actualidade.

Estamos em Nova Iorque em 1939. Joe Kavalier, jovem artista versado na arte da evasão houdiniesca, acaba de realizar a sua maior façanha até ao momento: escapar clandestinamente da Praga ocupada pelos nazis. Está determinado a fazer fortuna para poder trazer a família para a liberdade. O primo, um rapaz de Brooklyn chamado Sammy Clay, procura um colaborador para criar os heróis, histórias e desenhos da última novidade a atingir o mundo de sonhos americano: as revistas de quadradinhos. Com as suas fantasias, medos e sonhos, Joe e Sammy tecem a lenda desse herói inesquecível - o Escapista. E, inspirados pela bela e esquiva Rosa Saks, uma mulher que ficará ligada a ambos por poderosos laços de desejo, amor e vergonha, criam a sobrenatural Senhora da Noite, Luna. Enquanto a sombra de Hitler se estende sobre a Europa e o mundo, a idade de ouro da banda desenhada começa."

Criado em: 16/10/2009 23:36
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Re: O Meu Livro de cabeceira P/ MG
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15/2/2007 12:46
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de Anïs Nin, só posso dizer que sou leitora incondicional, penso que já li tudo o que dela está publicado e posso afirmar com toda a certeza o quanto a sua escrita influência a que eu tento escrever na vertente da sensualidade/erotismo.
não sei se já leste " Henry & June", mas se não, recomendo vivamente, trata-se da busca incessante de uma mulher pela realização amorosa, ainda mais que se confunde com a própria história da escritora que manteve uma relação tórrida pelo escritor Henry Miller, o que aproveito para também o recomendar, na minha opinião muito pessoal, como sendo um dos melhores escritores que li até hoje.

obrigada pela partilha

beijo

Criado em: 17/10/2009 11:42
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Re: O Meu Livro de cabeceira
sem nome
Ando a ler "A Estrada", de Cormac McCarthy.
Vale a pena o tempo que passamos com os dois protagonistas deste pequeno romance: o caminho por onde vagueiam e a solidão que sentem é um retrato comovente da natureza humana.

Criado em: 18/10/2009 10:04
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Re: O Meu Livro de cabeceira
Administrador
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15/2/2007 12:46
De Porto
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hoje não poderia deixar de fazer refência aos livros de BD "Asterix" criada por Albert Uderzo e Réne Goscinny no ano 1959 e que têm me acompanhado desde sempre.
hoje faz 50 anos de aventuras e para comemorar as bodas de ouro sai a 22 de Outubro o último album ("O Aniversário de Asterix e Obelix, o livro de ouro", do herói gaulês que certamente nos irá encantar.


Criado em: 20/10/2009 13:29
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Re: O Meu Livro de cabeceira

Membro desde:
22/8/2009 3:28
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os livros parece que estão a ganhar pó.

ehehehe

mais ninguém lê?

Criado em: 20/10/2009 20:54
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Re: O Meu Livro de cabeceira
sem nome
Olá Amigos.

Como estou fora do país e as noites parecem sempre mais longas fora de casa, quem paga é os livros.

Acabei de ler o livro de Miguel Sousa Tavares, NO TEU DESERTO, QUASE ROMANCE e para meu desgosto, não aconselho a sua leitura.

Depois de ler o Equador sei que será difícil gostar de outro livro do autor. No entanto, este livro apesar de proporcionar uma leitura fácil, nada acrescenta ao meu interesse pela leitura, acredito que é um livro que deu muito prazer ao autor.

Lembrar o passado é sempre agradável, mas para mim, que não fiz a viagem, nada trouxe de novo, e até as narrativas da trajecto não fazem o leitor visualizar ou imaginar nada em especial. Até o romance como o título diz, não o chega a ser, pouco mais é possível dizer sobre alguém que acaba apenas por ser uma companheira de viagem especial.

Um “bom” livro para um dia de sol, quando o cérebro necessita de descanso.

Aconselho a passar ao lado na sua leitura apesar de bem escrito.

Da NET:

Sinopse
Depois de "Equador" e "Rio das Flores", ambos campeões de vendas em Portugal, Miguel Sousa Tavares regressa com um novo romance, que promete conquistar os leitores este Verão!No Teu Deserto de Miguel Sousa Tavares

Excerto
“Esta história que vos vou contar passou-se há vinte anos. Passou-se comigo há vinte anos e muitas vezes pensei nela, sem nunca a contar a ninguém, guardando-a para mim, para nós que a vivemos. Talvez tivesse medo de estragar a lembrança desses longínquos dias, medo de mover, para melhor expor as coisas, essa fina camada de pó onde repousa, apenas adormecida, a memória dos dias felizes.”

«Éramos donos do que víamos: até onde o olhar alcançava, era tudo nosso. E tínhamos um deserto inteiro para olhar.»

«Ali estavas tu, então, tão nova que parecias irreal, tão feliz que era quase impossível de imaginar. Ali estavas tu, exactamente como te tinha conhecido. E o que era extraordinário é que, olhando-te, dei-me conta de que não tinhas mudado nada, nestes vinte anos: como nunca mais te vi, ficaste assim para sempre, com aquela idade, com aquela felicidade, suspensa, eterna, desde o instante em que te apontei a minha Nikon e tu ficaste exposta, sem defesa, sem segredos, sem dissimulação alguma.»

«Parecia-me que já tínhamos vivido um bocado de vida imenso e tão forte que era só nosso e nós mesmos não falávamos disso, mas sentíamo-lo em silêncio: era como se o segredo que guardávamos fosse a própria partilha dessa sensação. E que qualquer frase, qualquer palavra, se arriscaria a quebrar esse sortilégio.»

«Eu sei que ela se lembra, sei que foi feliz então, como eu fui. Mas deve achar que eu me esqueci, que me fechei no meu silêncio, que me zanguei com o seu último desaparecimento, que vivo amuado com ela, desde então. Não é verdade, Cláudia. Vê como eu me lembro, vê se não foram assim, passo por passo, aqueles quatro dias que demorámos até chegar juntos ao deserto.»
http://www.wook.pt/ficha/no-teu-deserto/a/id/1989052

Criado em: 21/10/2009 21:47
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Re: O Meu Livro de cabeceira
sem nome

"As Benevolentes" de Jonathan Littell. nas 900 páginas desta obra assistimos à epopeia de um oficial nazi durante todo o período da 2ª guerra mundial. um livro duro de se ler em muitos momentos pois trata da vivência crua dum membro do reich mas que vale a pena ser lido, não na perspectiva de mais uma caça aos monstros mas de uma tragédia de situação. Para quem gosta deste período histórico é uma obra essencial. Para quem gosta de analisar a natureza humana é fundamental.

Criado em: 22/10/2009 21:53
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Re: O Meu Livro de cabeceira
Administrador
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15/2/2007 12:46
De Porto
Mensagens: 3597
acabei de ler o livro " O Vagabundo" de Khalil Gibran, considerado o filósofo contemporãneo, é uma obra que recomendo vivamente pelo seu cariz espiritual, humanista de elevado sentido poético recorrendo a excelentes parábolas. no entanto não procurem respostas porque talvez surjam ainda mais perguntas e a estas outras questões ainda.

deixo-vos este texto:

Amor & Ódio

" Amo-te, disse a mulher ao homem.
e o homem disse:
- o meu coração quer ser digno do teu amor.
a mulher disse:
- então não me amas?
o homem limitou-se a olhá-la sem dizer nada.
- odeio-te,
gritoy então a mulher.
e o homem disse:
- nesse caso, o meu coração também quer ser digno do teu ódio."

Criado em: 27/10/2009 21:15
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Re: O Meu Livro de cabeceira
sem nome

Almas Cinzentas - Philippe Claudel

história contada numa bela prosa poética.

Sinopse da editora:
"Um romance que, em jeito de thriller, toca o universal para revelar o ser humano em toda a sua fragilidade e grandiosidade.

Inverno de 1917. Numa pequena povoação da Lorena, a poucos quilómetros do campo de batalha onde decorre uma das maiores carnificinas da história da Europa, é descoberto o cadáver de uma menina de dez anos. O assassino é encontrado na figura de um jovem desertor que é imediatamente executado, ainda que uma testemunha diga que viu a criança encontrar-se com o insondável Procurador da terra na noite do crime.

Muitos anos depois, vai ser o polícia da aldeia, que desde o início duvidara da culpa atribuída ao rapaz, a relembrar o dia do crime e a cadeia de acontecimentos que o precederam e que se lhe seguiram. Uma história que termina com a tomada de consciência de que, na fronteira entre o bem e o mal, todos somos a um tempo culpados e inocentes, justos e injustos, almas cinzentas e atormentadas.


“Com a sua prosa fluida, matizada com as cores da poesia e a ousadia do terror, Philippe Claudel compõe uma belíssima obra literária.”
Madame Figaro"

Criado em: 28/10/2009 23:35
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