Todas as mensagens (Sergius Dizioli)


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Re: A Música que nos inspira
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14/8/2018 21:45
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Nunca Ravel foi tão bem definido quanto o disseste HC: um fazendo amor. Guardadas as devidas proporções na visão de um rocker man é isso que penso deste clássico moderno:


Criado em: 3/5/2023 11:17
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"Somos apenas duas almas perdidas/Nadando n'um aquário ano após ano/Correndo sobre o mesmo velho chão/E o que nós encontramos? Só os mesmos velhos medos" (Gilmour/Waters)
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Re: A Música que nos inspira
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Olá HC... E quando então se junta Dead Can Dance com Cocteau Twins, temos isto...


Criado em: 27/4/2023 13:05
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Re: A Música que nos inspira
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Olá Mary... se tu gostas de algum blues ouça este. Eu o conheci ele era um garoto, tinha 16 anos, aliás conheci os pais dele num bar em New Orleans. Eu já estava de saída e o pai me disse: fique mais um instante, meu filho vai tocar pela primeira vez em público... ele tocou esta música. Pena que o celular não era o que é hoje... queria ter gravado.


Criado em: 27/4/2023 11:36
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Re: Tempos novos, comportamentos novos.
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Creio que não se verá mais as ofensas reiteradas nas conversas que deviam ser de cordialidade neste site. Com a fiscalização comprometida pelos compromissos pessoais e inadiáveis do Trabis, pessoas de má-fé e outras que se equivocaram em meio a tudo, fizeram por ofender os demais e criar um clima insustentável.
Mas isso agora terminou, pois vamos ajudar. Não se pode afirmar que um tresloucado não venha a ofender a outrém de inopino. Mas podemos afirmar que será uma vez só. Estamos aqui para ajudar no que não se podia fazer sozinho e não haverá uma segunda. Neste lugar a única polêmica que se aceita é sobre a arte que compartilhamos para o crescimento de todos.

Criado em: 15/3/2023 22:44
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Re: Comentário a "Confissão", de Mr. Sergius
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14/8/2018 21:45
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Antes de tudo, meus agradecimentos ao Benjamin. Sempre tive a vontade de saber como um leitor não eventual, mas aparelhado de diversos dotes de poeta, poderia compreender um poema desta carga surreal.
Devo dizer que a série das Cenas Poéticas, composta de 5 poemas/cenas, tem na sua concepção uma forte carga surreal no sentido que as ideias fluem sem regramento para expor uma ideia: Cena 1: Do momento em que o poeta se depara com o abandono, que não foi voluntário, mas se mostra inaceitável e o poeta se revolta contra o imutável (É quando todo ódio se multiplica nos quadrantes / Qual o gérmen a crescer no ventre da escuridão) Compreende então, mas só vai se concretizar na Cena 5, o valor do perdão a si e ao destino.
Cena 2: Nessa cena o poeta mostra todo o arrependimento por todos os equívocos que cometeu na busca de substituir (repor) alguém que era insubstituível (como todos são). Mostra o reconhecimento desses equívocos (Na minha busca insana e impensada, sei que feri corações / Que a minha solidão interior, teceu solidões ao meu redor).
Cena 3: No meio do caminho dessa busca de reencontrar o amor, o poeta mostra que a vontade ter alguém igual a quem perdeu para a morte, se prendeu em detalhes (Há vezes que viver é contracenar com uma imensa solidão / Há vezes que minha voz te busca meio à vastidão da noite) chegando à pessoa errada, por quem acabou sofrendo. Essa busca enfim vai cessando e a lucidez deve chegar (Deixo rastros de sangue que meu peito desvairado sangrou / Há vezes que penso isso era amor, mas sei que era cegueira).
Cena 4: Afinal o poeta descobre que pode e deve encontrar uma outra pessoa, que não se pareça em nada com sua amada morta se pretende ser feliz no amor. Essa descoberta o leva (permite) a conhecer (que conheça) uma mulher sem querer ou buscar ou esperar que nela haja algum traço de seu grande amor do passado. (O destino, afinal, abriu com uma mão ruim. E é a minha vez / Basta de ter tudo corrompido, surreal, prisioneiro do chão) E é assim que chega a amar verdadeiramente de novo.
Assim, chegamos aqui, na Cena 5 e neste trabalho primoroso feito pelo Benjamin, como já mencionei. O poema surrealista - aliás o surrealismo - outorga ao, in casu, leitor a possibilidade de ser co-criador da obra. Assim vejo colocações, que pode ser que não estivessem dentro do projeto mental da criação, mas que perfeitamente seriam bem recebidas como uma das alternativas possíveis.
Há alguns termos especialmente criados com seus significados definidos como em "Ao longo da muralha das palavras obscuras que nos cercamos" que se refere a quando falamos de forma... eu ia dizer dúbia, mas não é tanto, é imprecisa... quando falamos de forma imprecisa para nos proteger. A muralha é a resposta que damos para não responder um indagação qualquer que nos seja incômoda.
Perfeitamente bem definida a falta de mistério quanto ao violino e ao barco que zarpa... O objetivo é mesmo mostrar essa evidência, uma clareza quase violenta.
De 'surdamente' diria eu que é algo dito de forma quase distraída, 'absurdamente' algo dito como verdade, mas sem liame com essa e "surda e mente' aquilo que além de ignorar o que ouve, ainda falta com absolutamente todo traço de verdade, mas sem ser absurdo.
Quanto aos lilases - ainda que a definição do Benjamin seja ótima - no caso do poeta, fala dos filhos, do medo de não vê-los crescer e ter a compreensão de quem o poeta é, de seu sentimento. A ligação está com a cor violeta (forte demais para crianças - daí atenuada para lilás) que é a cor da transmutação, que é um plus da renovação. Aqui o poeta sabe que pode não (lasso esquecimento - esquecer por mero relaxar) estar com uma pessoa, mas quer seus filhos por perto.
O 'caminhares' foi a alternativa para 'andanças': "Sigo a caminho do mar, nestas andanças..." o que ocorreu pela melodia da palavra e pela minha métrica pessoal(*) do verso.
Já finalizando, em ".... desalojados das hiantes certezas" o poeta pensou em algo como "sem pretensões". Ele entrega os versos sem qualquer pretensão, sendo 'hiantes' = 'ávidas'.
Para o poeta os 'assombros' da vida, são aqueles momentos em que ficamos surpresos, desconcertados, estupefatos. Como medos, dores ou alegrias extremadas. Tudo aquilo que requereu muito do psicológico para ser superado, situações boarderline (limítrofes).
Na verdade o poema termina mesmo com a salvação dos náufragos e os dois últimos versos são como uma chave para a pessoa a quem se destina em especial, a fim de facilitar-lhe a decifração e também um estilo pessoal.
De tudo é muito bom ver-se o poema despido, fracionado e conjecturado por outro poeta, cujo saber sobre poesia o precede, mostrando assim como o poema chega ao público e quais caminhos abre. Abraços.

(*) Tenho uma métrica pessoal para os versos. Meus versos tem aproximadamente o mesmo comprimento visual quando vão sendo editados, falo de comprimento físico no visual mesmo não de sílabas ou letras.

algo assim:
nomos nom nmonmoo
nmoonom mmos mmn
mono mnnom nonomo

Pouco importa as contagens de sílabas poéticas ou silabas gramaticais, mas de isometria visual, o que por vezes me obriga a usar sinônimos para acertar a minha métrica. Tudo isso ocorre com uma fonte gráfica determinada que uso na edição dos livros (Kristen - veja no meu blog https://mrsergius.blogspot.com) que quando é trazido para cá, muitas vezes se perde pela diferença de fontes usadas.


Criado em: 27/12/2021 4:31
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Re: Comentário a "Homilia*", de Simonekarinna*
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14/8/2018 21:45
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Meu caro Benjamin teus estudos sobre o poema são invejáveis, foste buscar elementos onde eu jamais me atreveria, o que mostra teus conhecimentos apurados, o que a língua portuguesa certamente te agradece.
Mas permita-me todavia, com respeito à sua opinião assentar uma um pouco diversa? É que neste trecho você disse: "Já agora, a propósito de "farfalho", encontrámos um nome afim — "farfalhas" — que significa "bagatelas, ninharias".
Não tenho esses significados para a palavra farfalho ou farfalhas. O farfalho é um ruído não bem definido, um rumor. Tem origem no castelhano e para nós define o ruído das folhas secas sendo pisadas. "... E ouviu farfalhar o mato, como se por ele arrastassem um corpo manietado..." Monteiro Lobato, in Contos Completos, fls. 125. Ed. Biblioteca Azul
Por ligação às folhas secas também o barulho das asas de insetos são definidas por farfalhar, farfalho.
Quanto ao "diz-me", na minha visão o sujeito é oculto, "tu". Aliás este é o sujeito de todos os verbos das duas primeiras estrofes.
Essa primeira poderia ser 'traduzida' em: "Diga-me qual a sensação do contato dos (nossos) lábios" Aquele(a) que fala no poema convida seu interlocutor a contar de suas sensações.

Desconstruída a frase pode-se melhor observar a qualidade poética dessa meia estrofe, uma pergunta corriqueira se torna uma figura onírica e cheia de mistério, sensualidade e melodia: "diz-me no roçar dos lábios a cor do arrepio".
No surrealismo a substituição de palavras dando-lhes um sentido que usualmente não têm é bastante usado: "a cor do arrepio". Ora diríeis arrepios não têm cor. No surrealismo têm, essa "cor" substitui a palavra "sensação". Mas essa ligação de cor com sentimentos ou sensações não vive apenas no surreal, nem foge ao popular: "Ele ficou roxo de raiva", "branco de medo" "Ele sorriu amarelo".

No mais - e há tanto mais - acho especial essa tua iniciativa de levar a uma análise além da usual de alguns poemas. Certamente serve de subsídio a todo poeta por mais letrado que seja.

Este poema em especial, pela identificação que tenho com o estilo, consigo fazer uma interpretação creio que bem literal de seu conteúdo. Na verdade eu "vejo" o desenrolar da ação. Isso certamente decorre dos méritos de sua autora que ao criar imagens distintas do real, consegue manter esse liame com os acontecimentos que narra.

Grato pela oportunidade, escuse-me contestá-lo. A você e à poetisa minhas saudações.

Criado em: 17/11/2021 22:46
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Re: Percursos pessoais de leitura
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14/8/2018 21:45
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Disse-nos uma pessoa desprezível - e aqui deve ser feita uma observação que até na latrina, ao atento, haverá de se extrair algum ensinamento - que os comentários feitos no Luso são afagos recíprocos. Com isso ele quis dizer que independente de realmente fazer-se uma manifestação séria sobre o escrito, faz uma 'retribuição' aos que comentam favoravelmente nossos poemas.
Eu me sinto confortável para contestá-lo.
Não faço comentário algum para agradar a quem quer que seja ou quem eventualmente tenha feito um comentário elogioso a um poema meu. Não estou aqui para ser puxa-saco.
Todavia, pode acontecer que tomando conhecimento de um comentário na minha página, eu vá ler o que o comentarista - caso não o conheça - tem escrito. E se acontecer de eu gostar de algo que eu entenda deva ser comentado eu o farei sem pudores de parecer retribuição.
Posso dar um exemplo sobre a natureza dos meus comentários, mencionando apenas uma pessoa presente nesta discussão: o Joel. Tenho muita afinidade com o que ele escreve, gosto do estilo e vejo bastante identidade com minha linha de raciocínio e escrita. Eventualmente faço comentários em suas publicações, mas dada a liberdade de interpretações que a poesia surrealista permite, guardo a maioria para mim, meu estudo e meu aperfeiçoamento.
Isso acontece com o que leio de outros poetas da casa.
Não faço avaliações ou comentários depreciativos, em primeiro porque não sou ninguém para julgar desfavoravelmente ninguém: minha insatisfação ao escrito pode decorrer da minha própria incapacidade de compreender; segundo e por fim porque é de mau tom fazer isso e leva aos que gostaram a pensar que sentimos algum tipo de inveja ou cobiça pelo que foi escrito.
Para finalizar esta passagem, quero assentar que eu pessoalmente gosto do que escrevo e posto. Não me acho perfeito não, tem muita coisa que escrevo e ao final não gosto muito e então não posto... Nessa linha de pensamento, há coisas que eu posto e penso: "isto será bem recebido, muitos vão ler e talvez comentar..." Junto com essa "pérola" eu posto outro que para mim seria menos atrativo. Não é raro que o 'patinho feio' receba uma série de comentários, dezenas de leituras e o outro passe ao largo.
Temos pois que diante de tudo isso, compreender que seria muito bom fazer e receber análises mais profundas e isentas nos comentários, pois saibamos que, nas madrugadas da vida, cada olho vê o gato de uma cor, mesmo todos sendo pardos.

Criado em: 31/10/2021 19:48
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Re: A licença poética X O erro gramatical
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14/8/2018 21:45
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Citando:
Mr.Sergius, da língua portuguesa não entendo patavina. Busco com ardor o idioma que toca a todos os seres, o Irdin. Nos sonhos através de símbolos, um bloco de ideias nos é transmitido vencendo todo tipo de barreira linguística. Espero que a minha ignorância em relação a língua portuguesa não constitua uma barreira severa entre nós.


Caro Sidney, não há nenhuma barreira que a falta de alguma coisa que se pode adquirir possa impôr, mas quando se tem aquilo que não se pode adquirir.
Isso quer dizer que o conhecimento e familiaridade com a língua portuguesa é passível de ser adquirido, mas o caráter não pode ser comprado.
Vejo que és uma pessoa de caráter, o que infelizmente não se repete em tantos outros, e portanto isso já derruba qualquer barreira.
Dizia um escritor, primo de um prefeito de Campos do Jordão em seu livro "O Poder da Palavra": "A palavra é a maior criação para ocultar o que de fato o homem pensa".
De fato ele tem razão. Veja a pessoa que tenta ofender os demais com palavras baixas e frases desagradáveis... ele apenas busca esconder sua própria incapacidade de bem se relacionar, de se fazer visto por suas qualidades. Então na sua necessidade de ser visto, busca este meio.
Mas a linguagem pode ser usada, para bons fins, depende mais do que se tem no interior do que aquilo que se pôde aprender na escola.
Abraços.

Criado em: 22/12/2020 17:38
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Re: A licença poética X O erro gramatical
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Membro desde:
14/8/2018 21:45
De काठमाडौं (Nepal)
Mensagens: 2221
Certamente alguns sujeitos acham-se importantes quando na verdade são nada. Alguém diria que o tipo é um lixo, mas discordo. Ainda há algo no lixo. Compostado serve de adubo.
Mas esse é nada.
Certamente queria ser reconhecido, estar entre pessoas de bem que aqui lançam seus textos - gostemos ou não - para deleite dos demais. Mas não consegue, pois tem baixa autoestima é e se sente um nada.
Pena.

Criado em: 10/12/2020 21:48
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Re: "Non animum stultum stultus"
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14/8/2018 21:45
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Caro Jorge, com esses teus longos parágrafos - que causariam urticária em certos puristas que exigem formatos tanto mais exíguos ou mesmo acessos hemorroidais a alguns idiotas que preferem a estupidez como forma de tentar, de forma inglória, todavia, atrair o que sua incompetência não lhes permite atrair versejando, pois são opacos, mornos e previsíveis quando deveriam ter brilho, calor e surpreendabilidade - explicas afinal com exemplo tangível aquilo que sustentei numa tese tanto menos aprofundada.
Num desses jornais de esquina, que um primo meu redigia e espalhava, há tantos anos quanto o dobro dos dedos que se pode contar numa única passagem de olhadela para as mãos e pés, dizia em seu "Indicionário" - onde traduzia as frases como deveriam ser ao invés de como eram usualmente proferidas: "De onde menos se espera é que nada vem mesmo" em substituição à tradicional máxima "Boas coisas vêm de onde menos se espera". Ainda traduziu o "Devagar se vai ao longe" para "Devagar não chega a tempo ou, com sorte, chega-se atrasado".
Mencionei-o, pois a frase de seu "Indicionário" primeiramente mencionada e negritada, certamente faz-se perfeitamente aplicável àquele que escreve tanta chafúrdia, buscando ofender, desmerecer e diminuir os demais com colocações dispensáveis e depois chega a esperar que algum poema seu seja lido {que até tem virtudes - com respeito a dizer sempre a verdade, doa a quem doer (esse meu defeito o qual minha mulher define como falta de travões na língua)} - mas as pessoas evitam temerosas de ler mais estupidezes, dada sua idiossincrasia de ser desgostoso quando critica os demais ou quando sua baixa autoestima o faz zombeteiro.
Sem poder alcançar a tua tamanha habilidade de tratar as palavras, ainda assim por teimosia taurina, volto a salientar que o 'erro' deliberado que é apreciável difere diametralmente daqueles pseudografistas que esperam que "a situação seje menas difícil nos dias futuro!" e que mal sabem que assim não haverá qualquer futuro ou, menos eufemisticamente, que assim não dará para engolir tanta idiotice, que deve ser peremptoriamente ignorada pela observação do princípio: Non animum stultum stultus.
Abraços.

Criado em: 7/12/2020 15:36
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