Cara Matilde, concordo. E olhe que a ideia não era má. Juntar num prémio toda a comunidade de língua portuguesa. O Brasil aderiu em força. Num total foram 440 em 2008, mas em 2009 só concorreram metade. Digo-lhe mesmo que me envergonha esta esperteza saloia de mostrar lindas intenções e depois faltar ao que se promete. Sou pessimista em ralação à nossa mudança de mentalidade.

Obrigado pela atenção

Permitam-me a ousadia de também anunciar aqui o lançamento do livro da minha esposa, intitulado Don Juan e o Donjuanimso. À primeira vista poderão pensar que fala de poesia ou que, modéstia à parte, o Don Juan seria a minha pessoa. Nada disso, é unicamente um trabalho académico. De qualquer forma o tema pode interessar e o livro contribui de forma muito agradável para se esclarecerem algumas dúvidas e ter uma ideia daquilo que foi e do que é o donjuanismo na Literatura Portuguesa. O Lançamento terá lugar na FNAC do Vasco da Gama, em Lisboa, no próximo dia 20, pelas 16 horas.
Obrigado pela vossa atenção,
Carlos Maduro

Anexar ficheiro:

---

  convite fonte da palavra.JPG (59.49 KB)

Meu amigo, pena não poder dizer o mesmo em relação à "Tua Maria", logo, logo, mais um mesito, espero eu, e outro galo cantará, e essa Maria vai ser a primeira da lista. Tenho algumas trancadas na garganta, ir a um dos teus lançamentos, assistir a uma noite de poesia (nunca estive em nenhuma confesso, de fado muitas), sei tudo o que se passa, pensas o quê?
Vais adorar o romance, é muito forte, eu mesmo me encantei com ele. Um vai direitinho para ti, nem seria preciso dizer.
Obrigado pela solidariedade.

Caros amigos (as), afastei-me por uns tempo de partilhar poemas convosco por falta declarada de inspiração, não me afastei das leituras assíduas dos vossos trabalhos. Além disso, outras escritas ligadas à prosa, concretamente ao romance histórico e a trabalhos académicos têm-me ocupado todo o tempo na investigação. O amigo José Torres é disso testemunha, tenho trocado pontualmente alguma correspondência com ele.
O motivo deste comentário é outro, trata-se de tornar pública uma experiência recente que tive dentro do Grupo Leya. Com efeito, concorri ao prémio Leya 2008 com um romance intitulado “O Quinto Império do Mundo”. Como devem recordar-se, este prémio é realizado segundo os moldes de prova cega e julgo que tem sido respeitado. Só desse modo entendo que tenha sido um dos oito finalistas (seis brasileiros e dois portugueses). A partir daí, e com a promessa de publicação, dada telefonicamente no dia a seguir ao anúncio o prémio de 100000 euros, feito por Manuel Alegre para o jornalista brasileiro Murilo de Carvalho com “O Rastro do Jaguar”, até ao dia 17 de Fevereiro de 2010, nunca tive uma proposta formal sob a forma de contrato da parte da editora Oceanos (ASA), a quem estava entregue a publicação do livro.
Não quero fazer coro com Miguel Esteves Cardoso, até quero que a Leya se fabrique em muitos livros e ganhe muito dinheiro com as suas estrelas com os pés na cova. Por isso, no dia 17, informei-os de que não estava interessado nesta publicação, enviei o manuscrito para uma outra editora e assinei verbalmente o contrato no dia 20 de Março, digo assinei verbalmente pelo facto de ser homem de palavra. Brevemente estará nas bancas “A Corda de Judas Iscariotes (O Quinto Império do Mundo)”
Partilho esta informação como um desabafo e na esperança de ser útil a muitos de vós, neste espaço de liberdade e de criatividade onde escrevem muitos jovens. Partilho-a com a experiência de vida dos meus 47 anos e com a humildade de quem está sempre a aprender. Não tenhamos ilusões quanto às boas vontades e às palavras bonitas que se escondem por detrás dos anúncios destes concursos, destinados à descoberta de novos talentos. É preferível ser respeitado por uma editora mais pequena, que gosta do nosso trabalho e nos apoia do que ficar na dependência de editores muito conhecidos, que vos dizem que têm o nosso trabalho em cima de secretária e deixam passar os meses sem dar qualquer sinal de vida.
Agradeço a vossa atenção, poderão ainda ler a carta aberta que enviei ao grupo editorial Leya no blogue que irá acompanhar esta publicação. http://quintoimperiodomundo.blogspot. ... A00-08%3A00&max-results=7
Carlos Maduro

Recebi o teu convite por e-mail
Cara a amiga, estamos no mesmo barco, proximamente sairá também um livro meu e a gente sabe que é importante quando aqueles que assistem aos lançamentos ultrapassam aquele número de pessoas que a gente nem chega a perceber se lá estão por vontade ou por obrigação.
Tentarei lá estar para conhecer pessoalmente alguém que escreve e publica, essa a grandeza dos lançamentos.
Parabéns e felicidades.

Talvez me tenha feito entender mal.
Não vim aqui acusar ninguém nem pôr chavões e entendo a difícil tarefa que cabe aos responsáveis do site.
Caro amigo, o termo moralista é abstracto e não se dirige a ninguém daqui, muito menos o filósofo.
É unicamente um pequeno grito de alerta para dizer que a poesia é inimiga da razão e dos filósofos e a magia deste site estará aí.
Estas discussões podem ser a negação daquilo que ele tem de mais agradável.
Compreendo o comentário do Trabis e nem tão pouco me atrevo a questionar, mas o ideal seria esse dos quadros e das flores alegres, mesmo que pelo meio apareçam os borradores da pintura e os grafites.

Deixem aqui o caloiro fazer uma pergunta.
Está dinheiro em jogo?
Por favor, não expuslem ninguém, não façam da net mais uma pobre, reles e vil tristeza da imitação da realidade.
Que importa que Kant, cante;
Que importe de Comte, conte.
Se Kante é um contista cantante,
Comte é um cantista bifronte.
Assim se cantava em Coimbra contra toda a espécie de filósofos e moralistas.
Ai se aquela gente tivesse os meios que nós temos, quanta poesia à Liberdade.