Teresa, e a quem se manifestou contra os dedinhos para cima ou para baixo, concordo convosco. Nem sei de quem foi a infeliz ideia de criar tal funcionalidade que em nada abona a literatura: criticar, pode até ser sem jeito, mas fica lá a hipótese de resposta; será sempre tentativa de analisar um escrito, argumentar e tudo isso ajuda a criação; já a um click totalmente anónimo, só serve realmente a cobardia.

Só para esclarecer quem não sabe:

Eu sou primata
tu és primata
ele/ela é primata
nós somos primatas
vós sois primatas
eles/elas são primatas

Quem não quiser ser primata ponha o dedo no ar e chamar-lhe-ei catarrino? Dá no mesmo, somos primatas mesmo.
Nisto o azke só diz a verdade, e verdade não ofende.

depois deste tópico abandonado e mandado enterrar, reviveu, embora não para o fim que criei; leva marretadas, pontapés, machadadas, picadelas, lambidelas e afagos e aqui continua vivo e de boa saúde; ora embrulhem!!! viva a liberdade! viva o forum!

Caro Luís, sem querer de modo algum ser chata, talvez o seja, mas o Luís é que disse que tinha muito a aprender; por outro lado diz na entrevista "L.P. - Qual é o poema que mais te orgulhas de ter escrito?
aquazulis - Escrevi meia-dúzia de poemas dos quais muito me orgulho. Não destaco algum em particular, para não amuar os restantes...rs." - logo, todos serão,para o autor muito bons, o que não contrario - são todos muito bons, tenho consciência disso e o Luís também terá.

Acredito que, tal como todos nós, sinta ter sempre a aprender, não acredito é que seja assim tanto esse "muito".
Eu nunca afirmei que o Luís se julga o maior, nem que é um falso modesto; só disse que me soa a falsa modéstia, para justificar que os seus poemas são bons, nunca para julgar o autor.
Por isso, não só nisto, como noutros assuntos, talvez não julgar os outros e não falar precipitadamente também andássemos bem melhor; como me disse alguém, por vezes a sinceridade fica-nos mal.
Um abraço

Luís, eu quando fiz o tópico não queria criticar nada nem quero. Apenas que quando alguém o fizer de forma que desconsole, o autor do texto saiba disso retirar algo aceitando ou discordando, sem necessidade de se irritar.
Vir aqui dizer que tem muito a aprender soa-me a falsa modéstia, já que o Luís sabe bem o que escreve e como escreve.
No entanto, essa forma de estar deveria ser exemplo para nós todos.

Criei este tópico, porque se a maioria dos utilizadores só querem conviver e trocar mimos, pelo menos na frente alguns utilizadores dizem pretender criticas aos seus textos, feitas com opiniões sinceras, mesmo que menos abonatórias.

Uns vieram dizer que este tópico não "presta para nada" por isto e por aquilo, porque aqui não há críticos profissionais, ou outras razões que nem sequer lhes dizem respeito.

Quanto a essa desculpa de não haver críticos profissionais é um autêntico atestado de incompetencia passado aos utilizadores deste site; se não vejamos só: se os utilizadores sabem escrever e raciocinar porque razão não saber ler e interpretar? A arte é para todos, portanto todos podem dizer o que a arte lhes faz sentir.

Aliás, este tópico não deveria sequer existir pela única razão que a todos aqui deveria ser permitida a sinceridade, justamente porque aqui é um site público e não um blog com utilizadores convidados.

Se há quem queira parece até que há quem não concorde que esses queiram beneficiar de comentários que não sejam apenas elogios ocos.

Não percebo porque há quem se sinta incomodado com este tópico.


Afinal, se há lugar para todos, quem não respeita quem?

eu sabia de todos eles, porque nunca escondeste isso de ninguém, bastou-me estar atenta.
quanto á confusão, acho horrível alguém suspeitar assim de outrém e dizê-lo sem provas só porque sim.
abraço Caio

Vou arriscar responder.
Desde o aparecimento da humanidade a evolução tem-se feito muito com base nas necessidades físicas e espirituais do homem inserido num certo meio. Sendo este um ser eminentemente social, como é evidente a partilha de vivências, experiências para suprir necessidades é uma mola para a aprendizagem; nesta fase a tentativa e o erro fazem parte. Tantas vezes eram as buscas e os resultados inexplicáveis que a explicação ficava no plano do misticismo, da metafísica.
Consoante me apercebo a evolução do homem teve por base conceitos comuns, digamos que inatos, a muitas civilizações, mesmo estando estas distantes e sem contactos entre si.
Por exemplo, o machado é um símbolo comum a todas as civilizações, culturas; por vezes nem é preciso linguagem, porque a imagem diz tudo e faz parte do discurso, e mais do diálogo, e, mesmo que este seja mudo, nunca é surdo. O questionamento sempre fez parte do pensamento.
Os diálogos de Platão foram essenciais na construção do pensamento moderno, como ética, política, moral, social.
Um tema hoje muito interessante seria saber/discutir/dialogar se política deve ser regida pela ética, ou se esta na política pode ser afastada.

Caro uersus e não é que eu já tinha sentido essa evolução da palavra engenho e arte, sem ter conseguido dizê-la? gostei imenso de mais este teu contributo; e também de mais um da querida Alice; obrigada a ambos.

Muito bom tópico Alice.
Vamos lá a ver se daqui nasce uma discussão proveitosa e interessante.
Quando a história de afasta no tempo e não restam factos documentados, nasce o mito.
A epopeia de Camões, embora falando metaforicamente, no fundo não chega a ser mito.
Sabemos que os descobrimentos ocorreram muito por feitos de portugueses a mando de Portugal. Estas expedições, tendo elas como motivo a expansão, a glória, o poder, a riqueza, o ouro, na verdade é que foram essenciais para a evolução científica e para a construção do mundo moderno e esclarecido.
Hoje Portugal, precisa de um novo objectivo de glória para motivar o trabalho, incluindo o a nível político que está tomado pela cobiça e valores egoístas; precisa de um ideal novo ou de encontrar petróleo entre Belém e a Lapa.