Todas as mensagens (Felipe Mendonça)


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Re: Clássicos do Luso

Membro desde:
1/12/2011 19:30
De Rio de Janeiro
Mensagens: 533
Olá, Nesnu. Gosto muito da Sandra. Com relação ao Namas, acho que nem preciso falar mais nada: ele é muito bom. Grande abraço.

Criado em: 6/7/2013 12:58
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Re: Clássicos do Luso

Membro desde:
1/12/2011 19:30
De Rio de Janeiro
Mensagens: 533
Olá, Caio. Estive lendo teus nomes. Todos muito bons. Destaco a Alexis; de fato, uma ótima autora. Da Maria Osório (MarioRevisited), eu publiquei alguns ótimos poemas num blog de poesia. Ela só não constou na minha lista inicial por puro esquecimento assim como o nome do Namas. Valeu a lembrança.

Criado em: 6/7/2013 12:54
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Clássicos do Luso

Membro desde:
1/12/2011 19:30
De Rio de Janeiro
Mensagens: 533
Olá, amigos. Todos conhecem os clássicos da literatura brasileira, portuguesa e mundial. Shaekespeare, Camões, Eça de Queiroz, Mario Quintana, Baudelaire, Carlos Drummond de Andrade. Vários textos dos autores citados e de outros já foram publicados aqui e adoramos lê-los. Mas, e os clássicos do luso? Refiro-me àqueles perfis que publicam ou publicaram neste espaço com alguma regularidade e que nos dão prazer ao ler. Quem são eles para você? Eu tenho a minha lista. Ei-la:

aquazulis
Transversal
Vânia Lopez
Júlio Saraiva
Azke
José Ilídio Torres por Xavier Zarco
Loftspell
Caio Vital
Carlos Teixeira Luís por Júlio Saraiva
Conceição Bernardino
José Correia
Milton Filho
Fotograma
Fogo maduro (Domingos da Mota)
Roque Silveira
Maria Verde
José Silveira
Xavier Zarco

Esta lista, é claro, não é exaustiva. Quem quiser vir aqui e adicionar mais nomes, será sempre bem-vindo. Grande abraço a todos.

Criado em: 6/7/2013 0:24
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Re: O Gigante Acordou!

Membro desde:
1/12/2011 19:30
De Rio de Janeiro
Mensagens: 533
Estive ontem, aqui no Rio de Janeiro, na passeata dos 100.000 e deixo minha impressão: a despeito de alguns grupos empunhando bandeiras de partidos políticos, pareceu-me ser um movimento apartidário. A princípio, a reivindicação girava em torno do preço abusivo das passagens no transporte público, mas penso que o movimento acabou tornando-se maior do que o para que fora concebido. A ele, espontaneamente, agregaram-se diversos outros grupos e tipos de insatisfações por tudo que há de errado nesse país. Sinceramente, não sei dizer qual será o resultado disso tudo na atual conjuntura de crise econômica, política e ambiental, mas, em função do caráter amplo e apartidário do movimento, sinto-me no dever de, ao menos, dar um crédito de confiança àqueles que têm enfrentado com tanta intrepidez a repressão policial. Grande abraço a todos.

Criado em: 18/6/2013 12:25
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Re: O Gigante Acordou!

Membro desde:
1/12/2011 19:30
De Rio de Janeiro
Mensagens: 533
Amigos, acabo de voltar da Avenida Rio Branco, centro do Rio de Janeiro, tomada por um mar de manifestantes. Coisa bonita de se ver. Grande abraço a todos.

Criado em: 17/6/2013 21:21
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Re: Testando 1,2,3...

Membro desde:
1/12/2011 19:30
De Rio de Janeiro
Mensagens: 533
Criticar, como dizem por aí, não é só falar mal, ou meter o pau num texto ou poema. Criticar é, sobretudo, fazer análise de um texto, é descrevê-lo para melhor compreendê-lo; em suma, é achar uma chave de leitura para o poema. Com relação, ao texto, ele funciona como uma arte de amar, marcada, porém, por uma determinada moralidade, de cunho judaico-cristão, que faz um juízo de valor sobre amor e recomenda quais as formas "certas" e "erradas" de se amar. Nesse sentido, é que o sujeito poético, influenciado por esta moralidade, inicia o poema dizendo que vai falar das paixões, alertando, porém, que sua opção de amar ou amor é errada. A partir, daí faz uma listagem de espécies de amor reprováveis pela sociedade, uma vez que envolvem determinadas visões e atos em relação ao objeto amado que, em princípio, não se conformam aos padrões de amor preconizados pelo estofo moral e ético da sociedade em que o sujeito poético se insere. Dentre elas, podemos notar o uso de determinadas substâncias que nos liberam dessa moralidade e levam à embriaguez, o prazer da aposta, que nos remete ao jogo, atividade ilícita em muitos países, o sexo comprado, uma clara referência à prostituição, atividade milenar, mas tão estigmatizada e reprovada por discursos moralizantes de cunho religioso, bem como a transgressão de regras e valores motivada pela cobiça e o desejo de conquista. Em suma, ações e formas de amar não recomendadas por uma dada moralidade e ética que o próprio sujeito reconhece como “erradas”, mas da qual não consegue se desvencilhar. O texto se encerra com um “tá falado” como se o poema fosse uma espécie de fala ou desabafo que intenta uma conciliação entre as exigências de conformação a pressões externas e morais sobre o indivíduo e as pulsões sexuais interiores do sujeito poético. Grande abraço e espero ter dado uma contribuição ao entendimento do poema.

Criado em: 21/4/2013 17:11
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Re: sobre a crítica,

Membro desde:
1/12/2011 19:30
De Rio de Janeiro
Mensagens: 533
Azke, concordo contigo quando dizes que toda a crítica possui uma carga de opinião ou, por estar mesmo muito próxima no tempo do texto criticado, de fato, num primeiro momento, é uma opinião. O crítico deve ter consciência disso, principalmente, pelo fato de que todo o crítico, antes de ser um crítico, é primeiro um leitor com uma formação idiossincrática repleta de gostos e preferências que podem, inconscientemente, orientar leituras e predileções. Em suma, todo o crítico deve saber que, por mais que esteja preparado para criticar e avaliar textos e munido de vasto material teórico e conceitual, sua leitura nunca será de todo isenta, objetiva, pois carregará sempre uma dose de subjetividade, em virtude de sua formação anterior como leitor de textos literários, de modo que sua avaliação, por princípio, jamais poderá ser tomada como definitiva. Na minha opinião, o crítico que não tiver isto em mente e não souber reconhecer a vasta gama de tipos textuais e intenções de escrita ainda não está pronto para criticar. Grande abraço e parabéns por estar sempre na vanguarda destes assuntos.

Criado em: 18/4/2013 21:35
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Re: sobre a crítica,

Membro desde:
1/12/2011 19:30
De Rio de Janeiro
Mensagens: 533
Sempre serei a favor da crítica livre. No mundo de hoje, não há como sobreviver sem ela. Ademais, quem posta em sites como o Luso, sítios virtuais de livre escrita, deve estar consciente de que, expondo aqui os seus trabalhos, está suscetível a todo o tipo de comentário e crítica. É claro que críticas ou comentários do tipo: “esse texto é um lixo ou uma merda” em nada dignificam a crítica, pois não passam de insulto e devem ser rechaçados e denunciados por quem é vítima deles. Entretanto, não obstante a liberdade de se criticar, o crítico, com ou sem formação, deve ser capaz de identificar tipos de textos que são passíveis de sofrerem sua apreciação. Digo isso, pois há uma quantidade imensa de textos postados aqui no Luso que são escritos sem nenhuma intenção literária ou artística. São, na mais das vezes, textos com baixo ou nenhum grau de literariedade que se utilizam de uma linguagem com ênfase no emocional com o intuito de servirem de válvula de escape para sentimentos de alegria, frustração, solidão, melancolia etc. Ou seja, são textos com pouca ou nenhuma elaboração lingüística que não chamam atenção para si mesmos, mas, mormente, para um referente externo que costuma ser as dores e alegrias pessoais dos indivíduos que o conceberam. Em suma, não são textos literários, logo não deveriam tornar-se objeto do crítico literário. O ideal seria que o crítico se abstivesse de comentá-los, caso contrário, estará sempre às voltas com a eterna confusão entre crítica ao texto e crítica à pessoa do autor. É natural que tal confusão se dê, pois, como são produzidos por pessoas leigas sem objetivos artísticos, tais autores colocam um sinal de igual entre o eu ou o sujeito da obra e o indivíduo concreto que os escreveu. Logo qualquer crítica que se faça ao texto, o autor do mesmo a tomará como uma crítica direta e pessoal dirigida a sua pessoa. As conseqüências disso são conhecidas por todos e não levam a lugar nenhum, só a rixas e disputas verbais inúteis. Ademais, o crítico deve ter em mente que os autores destes textos costumam ver o Luso e a escrita como uma forma de conhecer pessoas, estabelecer novos relacionamentos e até passar o tempo. Ou seja, o espaço é encarado por um grupo determinado e grande de utentes, não como um local para se expor textos altamente elaborados com sérias intenções literárias, mas como espaço para o convívio social como se o Luso fosse uma espécie de playground da escrita onde as pessoas entram para se divertir, beber e conversar. Tal visão é legítima? Sim, pois queiramos ou não o Luso e a escrita se prestam às duas coisas: tanto ao lazer e ao sentimentalismo quanto à busca por textos altamente bem elaborados com algum valor literário. Por isso, penso que o papel do crítico literário, em sítios como esse, seja diferenciar os textos e comentar somente aqueles que lhe digam respeito, consciente do que o espaço representa para cada grupo de utentes e de como eles encaram a tarefa da escrita. Grande abraço a todos.

Criado em: 18/4/2013 16:27
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Re: "não pense em fazer arte..."

Membro desde:
1/12/2011 19:30
De Rio de Janeiro
Mensagens: 533
Na minha opinião, é difícil conceituar arte na atualidade. Por muito tempo, a arte foi considerada uma representação da realidade. Não era a realidade em si, mas um objeto sobre outro objeto, a representação de um fenômeno. Depois de pronta, passava, é claro, a fazer parte dessa mesma realidade que buscou representar, mas, ao invés de possuir um caráter prático de utensílio, ela levava os indivíduos a uma reflexão sobre a realidade representada e às sensações que o belo e o sublime provocam em nossa sensibilidade através da perfeição das formas. Em suma, um objeto artístico não mantinha identidade com o mundo prático dos utensílios, sendo a sua finalidade não ter qualquer finalidade aparente, tornando-se, portanto, um construto diverso de objetos como uma faca, uma cadeira ou uma mesa. A princípio, a arte foi considerada como mera imitação da realidade, mas o tempo e os artistas que se sucediam provaram que a arte não era mera imitação ou cópia, mas, sobretudo, uma deformação da realidade, fruto da imaginação de quem a concebera, podendo, a princípio, portanto, não estabelecer qualquer relação com a realidade mais imediata da nossa civilização e natureza. Depois das vanguardas européias, entretanto, o conceito de arte como representação, imitação ou mesmo deformação da realidade foi posto abaixo. Quando Marcel Duchamp expôs nas galerias de arte de Nova York um objeto que não passava de um mictório que podia ser encontrado em qualquer banheiro público da cidade e o chamou de “A Fonte”, o conceito de arte como representação da realidade, fruto da imaginação e do trabalho intelectual e manual do artista, deixou de ter validade. Na verdade, com isso, Duchamp demonstrou que a arte perdera a aura e que a função do artista se restringia, agora, a reconhecer elementos da nossa realidade e quotidiano que, a princípio não são artísticos, e transportá-los para o mundo da arte. Daí, nasceu, em arte, o conceito de ready-made, ou seja, da arte que já nasce pronta. Em suma, depois de Duchamp, ninguém mais faz arte. Ao artista caberia apenas identificar objetos que lhe despertassem a atenção e a curiosidade e que poderiam passar por um reinvestimento sígnico e simbólico por parte de quem os observasse. O artista passou a ser aquele que se torna capaz de perceber nos objetos do nosso quotidiano determinado potencial artístico, seja num urinol ou numa roda de bicicleta. Parece-me que, através do conceito de ready-made, Duchamp mostrou também a íntima relação que hoje a arte mantém com a indústria por meio do design, da moda e da arquitetura, o que desembocou na arte pop praticada pelo próprio Wahrol. Não acredito, portanto, que exista, a priori, uma essência da arte, mas creio que, a posteriori, determinadas obras tornam-se essenciais. Grande abraço a todos.

Criado em: 4/4/2013 19:41
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Re: I Evento Luso-Poemas/2013

Membro desde:
1/12/2011 19:30
De Rio de Janeiro
Mensagens: 533
Parabenizo a todos que participaram do concurso, especialmente, ao José Correia pelo poema apresentado e por todos que constam no seu blog, pois são lindos. Parabéns e grande abraço.

Criado em: 15/2/2013 11:28
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