Re: Faz um poema |
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ao Poeta desconhecido
caminhaste essa Lâmina excruciante e pendeste o Tempo fora de Horas sempre demoras um pouco até os Dedos ficarem roucos de Tinta e de Finta em Finta dizes me Segredos de Degredos dentro de ti já Colagens se me pespegam aos Ossos e uma Armação férrea me transgride em Canções que me arrancam o Ser e que rimam o Acontecer corróis as Palavras no meu Interior que cai morto aos seus Pés e se levantam num Hino imortal desconhecido de qualquer Jornal (aue scripturus es) *não inédito
Criado em: 1/3/2012 0:29
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Re: Faz um poema |
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(equinvocação deixística pelo amor)
o amor é um equívoco de grande a imenso é intensamente desmesurado sem limites fora de qualquer prazo é uma pedra de tropeço no meio do caminho é uma virtualidade sem fios que nos prende os movimentos e nos põe em desvarios é uma fútil dispensa que nos obriga na demanda de uma luz que nunca vimos e julgamos que vemos em cada olhar que transcendemos enfim o amor não é condição nem é opção nem é vontade nem imposição é uma deixa esquisita que eu deixo pela escrita (se um dia for poeta e amor poesia)
Criado em: 24/2/2012 10:53
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Re: Faz um poema |
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(uni versalgia da flor)
para que quero eu o amor e que diferença faria preferiria então uma bela flor (sem espinhos) e se murchasse ou morresse eu não (nem ela) sentiria (muito menos) aquela a tal indelével inexplicável in penetrante dor (e não seria universal)
Criado em: 16/2/2012 23:42
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Re: Faz um poema |
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(geo me(s)tria in descritiva)
se eu soubesse o que é a geometria não escrevia desenhava um círculo perfeito e na mediana central colava um ponto de emoção inventava uma equação a tal calculava o pi radiano do teu coração e de ano em ano centrava me nessa paixão cordial aprisionado num qualquer tempo de um perímetro estreito não euclidiano e tão pouco e racional que me importa que morresse ficaria a geometria mesmo que não a descrevesse imortal (mas também isso não é poesia)
Criado em: 15/2/2012 20:27
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Re: Faz um poema |
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(a unção de um sorriso)
lembro de um sorriso sob a sombra de uma oliveira prenhe de frutos verdes pendurados e negros de maduros espalhados em redor pelo chão e uma deusa desceu à terra com dois ramos dessa árvore sagrada em suas mãos coroou me ungiu minha fronte com azeite e um beijo fez uma declaração divina e sorriu depois partiu ficou o seu perfume de oliva entranhado na minha pele até hoje eu sorrio (nunca mais saiu)
Criado em: 13/2/2012 21:44
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Re: 25 FEV - Porto - Teresa Teixeira |
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Gosto muito do seu poetar.
Desejo à autora o maior sucesso. Talvez apareça. uersus
Criado em: 13/2/2012 15:30
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Re: Faz um poema |
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(brinco poético)
vou apagar os meus versos escondê los devolvê los ao vento que mos deu e assim fiquem dispersos já eu posso bem por aí imaginá los espalhá los pois é tudo meu e ninguém vai roubá los o porquê é que fui eu quem os devolveu e quando os juntar (nova mente) verão como eu sou não aquele que se mostrou mas o que não se escondeu e num único e total poema farei uma declaração (quer acreditem quer não) eu sou síntese de um só tema com que(m) se recreou a criação
Criado em: 12/2/2012 17:34
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Re: Faz um poema |
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(poema à contra luz)
sou uma luz que se apagou ao tempo de um farol arruinado pela maresia que o atravessou em imprevisíveis ondas de choque da serenidade que se formou em tempestade essa energia segue agora na sombra o trilho da obscuridade como um grito mudo não de lamento arrependido de piegas sentimento é apenas um leve brilho esmaecido e próprio da idade em que o sonho não se mistura (em mim) com realidade (já a poesia o coloca em liberdade)
Criado em: 11/2/2012 1:44
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Re: Faz um poema |
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(remanescente renascentista)
quando eu renascer quero ser um rapsodo melopear versos a rodo quero ouvir tanger a lira e um aulos uma ode um hiporquema acompanhando um poema quero ser um grande herói numa máscara trágica e em coturnos entrar em cena mágica serei uma forma catártica de expiar os pecados enfrentarei todos os deuses humanizados numa chama olímpica recitados e aos quatro ventos em cinzas espalhados quando eu renascer seja onde for quero aprender a ler e a cantar mesmo baixinho pianinho quero ser de clama dor nunca nunca nunca mais um autor
Criado em: 7/2/2012 21:35
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Re: Faz um poema |
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(ex curso auditivo na visão de um não poeta e namorado)
no silêncio de um hiato procurei eu escutar uma verve um boato que me faça divagar que me diga o que é amar no interstício de uma letra quero ver te a sorrir para mim e etcetera sem que eu tenha de pedir sem que eu tenha de te ouvir e no som de um fonema possa eu sempre te ter como tema do poema não ouvir te mas te ler ter prazer só em te ver no silêncio deste mundo em que vivo a existência deste modo infecundo quebra tu a resistência sê tu só minha audiência
Criado em: 6/2/2012 16:24
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