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Re: FORUM tomado por ‘ BRUTUS’?
Membro de honra
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28/9/2011 23:22
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pra quem ainda não sabe, eu estou de férias.

Criado em: 13/5/2013 16:58
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"ah, meu deus do céu, vá ser sério assim no inferno!"
- Tom Zé
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férias
Membro de honra
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28/9/2011 23:22
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alô, pessoal

bem, à luz de recentes afirmações silenciosas (ou mesmo uma falta de negações por w.o.), resolvi pôr a mim mesmo em férias da administração. férias por tempo indeterminado. mas não se aflijam: pelo que li, a helenderose é administradora do luso há bastante tempo, conhecida na área. qualquer dúvida, podem entrar em contato com ela.

no mais, continuarei à disposição no que concerne aos eventos. para todo o resto, falem com a helen. meu retorno (ou deixação parassemprista) à administração dependerá menos de mim e mais de respostas a umas dúvidas particulares.


enfim, ôrrevuá!

Criado em: 6/5/2013 3:27
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Re: este luso-poemas já não é o que era
Membro de honra
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28/9/2011 23:22
De Olinda, Pernambuco
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ninguém nunca lê o manual de instruções...

poemas para visitantes - link



não me culpe pelo estado atual do site. eu mesmo, se coubesse a mim esta decisão, já teria eliminado a opção de postagem de vídeos com início automático, as imagens em excesso, a possibilidade de comentar com imagens, e todo esse etc. que entope o luso.

não me culpe pela enxurrada de perfis que, com a complacência do sistema e da proposta do próprio espaço, utilizam o luso-poemas como depósito de textos sem nenhum caráter literário ou sequer poético, mas de auto-ajuda, de diários de meninas de doze anos e afins.

não me culpe pelo estado lastimável do espaço, porque liberdade - que tanto foi exigida há pouco mais de um ano - é isso.

o luso-poemas é um retrato esculpido em carrara de seus habitantes. e a maioria que aqui publica ultimamente parece ter vindo por indicação médica.

olha, bicho: se eu pudesse mudar o quadro atual simplesmente mexendo no sistema, já teria feito. então, "por favor, não saque a arma no saloon: eu sou apenas o cantor".

Criado em: 30/4/2013 5:36
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Re: A rã está sendo cozinhada
Membro de honra
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28/9/2011 23:22
De Olinda, Pernambuco
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eu prefiro me considerar um adepto do desbunde em franca ascensão.

Criado em: 27/4/2013 19:22
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Re: Testando 1,2,3...
Membro de honra
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28/9/2011 23:22
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de fato, o chico é o melhor exemplo disto. mais ainda na música "o meu amor", que relata não só o emocional feminino, mas o que ela sente quando tocada por seu homem:

...O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que me deixa maluca, quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba mal feita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita

O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa...


mas chico é chico.

posso usar caetano, também, em "esse cara":

Ah! Que esse cara tem me consumido
A mim e a tudo que eu quis
Com seus olhinhos infantis
Como os olhos de um bandido
Ele está na minha vida porque quer
Eu estou pra o que der e vier
Ele chega ao anoitecer
Quando vem a madrugada ele some
Ele é quem quer
Ele é o homem
Eu sou apenas uma mulher


que mostra o pensamento machista entranhado na própria mulher da música, mais ainda de maneira sutil, usando apenas artigos:

ele é o homem,
eu sou apenas uma mulher


eu mesmo, seguindo a vibração (e a admiração), já tentei fazer o mesmo diversas vezes. criei dois heterônimos femininos: a cecília, que morreu com dezessete anos, e a niké, viva, vinte e cinco anos.

um exemplo de poema da cecília é o "vejo flores:

as flores
queimam
meus
dedos
quando
você
me compra
com os
seus
espinhos


acho que é a única coisa que sobrou dela, não sei dizer bem.

a niké não demonstra lá tanta feminilidade, mas tem uma coisa ou outra na qual se pode notar o eu-feminino, como o "pequeno poema fogótico":

são belas facas, estas...
têm a cor dos seus olhos.
são seus olhos.
suas lâminas aparam
meus ares e arestas.
me corto...
mas suporto.
me esparramo,
caso você me ame.
te amo

e viro origami.


mas o desafio de escrever como homossexual é interessante. talvez eu tente fazer algo do gênero. é natural às mentes mais brutas a associação autores/obras, mas isto é um pormenor: a criação não deve ser interrompida por este receio. experimentar, na literatura, é o que mais importa. pelo menos, pra mim.

meus melhores exemplos que posso dar de eu-lírico (ficcional) na questão sentimental são as cartas que escrevi, sendo a mais recente esta:

paraíso - carta


dito isto tudo, me abstenho de criticar o poema do tópico por falta de estudos. analisá-lo-ia como o fotograma: não há o que criticar ou sugerir nele, seja em matéria de construção, seja em matéria de conteúdo. apenas sugeriria ao autor que abandonasse a maioria das explicações e deixasse o leitor imaginar.

Criado em: 23/4/2013 0:03
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Re: sobre a crítica,
Membro de honra
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28/9/2011 23:22
De Olinda, Pernambuco
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tem razão, alex (e você me defendendo! quem diria...). desde que "evoluí", por forças externas ao luso, em relação à literatura (vontade de aprender, aprimorar, etc.), tornei-me, para muitos, um membro venenoso.

"portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno."

muitos, se pudessem, fariam isso comigo, com você e com quantos outros que tenham a audácia de opinar livremente.

fico entre o que disse o felipe e o que disse o alex. acho imprescindível para um "crítico em formação" saber reconhecer e separar o joio do trigo, a literatura propriamente dita da auto-ajuda. mas, para aprender isso, é necessário que ele exercite a opinião própria sobre quantos textos surgirem à sua frente. sendo o luso-poemas um espaço aberto às opiniões e não havendo maneira ainda de controlar os comentários (no sentido de aceitar ou não críticas/opinião contrárias ao texto), não temos, a princípio, como reconhecer o que é e o que não é uma obra literária, a não ser que o próprio autor informe isto no espaço destinado às notas. além do mais, muitos dos que utilizam o luso, a literatura, como forma de terapia, estes mesmos são os que mais se dizem poetas ou "aprendizes" de poetas.

mas é importante mudarmos a visão que a maioria tem da literatura "massificada" que está exposta no luso-poemas. é necessário que todos, todos os que entrarem no luso-poemas tenham em mente que este é um espaço aberto à livre-opinião, livre-opinião esta que não deve ser tomada como livre unicamente quando contém elogio, afago, consolo ou qualquer outra coisa a favor de um texto ou de seu autor.

perfeito mesmo seria se houvesse uma forma dos próprios autores, já no cadastro, identificarem-se como "café-com-leite" (conhecem a expressão?). estes teriam um "salvo-conduto" das opiniões, demonstrariam que estão no luso-poemas apenas para passar o tempo, por terapia ou qualquer outro motivo que não envolva literatura.

mas este pensamento é ingênuo demais, reconheço.

os lusuários (não acredito que tanta gente abomine essa palavra haha) precisam saber que a liberdade de expressão não se resume à liberdade de elogiar. nem toda opinião adversa deve ser tomada como crítica literária, principalmente num site tido como de amadorismo (a palavra "amador" ganhou um sentido tão pejorativo!).

enquanto houver espaço para a opinião ser exercida, ela deve ser exercida. haverá quem se posicione contra ela mas, se há esperança, ela está nos honestos.

"liberdade é a liberdade de dizer que dois mais dois são quatro. se isso for admitido, tudo o mais é decorrência."

Criado em: 20/4/2013 14:28
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Re: Quero ler e comentar
Membro de honra
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28/9/2011 23:22
De Olinda, Pernambuco
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pra mim, antes de se desprender, é preciso prender-se; atar-se com nós cegos à todas quantas escolas literárias surgiram, aprender o que houver de interessante e depois... pular o muro. pintar o cabelo de verde, rasgar as calças na altura dos joelhos, fazer músicas contra o "sistema" e depois... pôr um paletó e trabalhar num escritório. preencher pilhas e pilhas de papéis, assinar sem ler, deixar "o pau comer". depois, se aposentar com saúde.

para popularizar-se, é preciso elitizar-se antes. aprender a falar feito gente comum, sem querer ser "mais alto". requer estudos e esforços físicos. exercícios constantes de língua para cima, língua para baixo, até aprender que a língua é na verdade a asa que nos foi dada para voar.

isso pode ser aprendido de várias formas mas, enquanto não aprendermos isso, o chão que pisamos será sempre o mesmo, seja o caminho florido ou não. busquemos as nuvens que outros ainda não atingiram. mas para sabermos quais nuvens os outros não atingiram, é preciso saber quais delas têm já a assinatura de "fulano esteve aqui".

precisamos atravessar as efemérides e usar um novo calendário.


Criado em: 20/4/2013 10:38
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Re: Procurando por um poema
Membro de honra
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28/9/2011 23:22
De Olinda, Pernambuco
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mais um, ó só:

Amar

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o cru,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave
de rapina.Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.



Criado em: 19/4/2013 12:25
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Re: sobre a crítica,
Membro de honra
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28/9/2011 23:22
De Olinda, Pernambuco
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isto lembrou-me um comentário que fiz certa vez e que pensei pudesse ser reaproveitado para tal assunto. editei uns trechos dele para que se tornasse um "texto solto", ou mais ou menos isso:


não consigo mais concordar com a idéia de "se não gosta, não diga nada". acho covarde. é, covarde, já me cansam alguns eufemismos. se este é um site de criação, também é de contestar a criação. isso é bem simples, além de promover mais criação. carrego comigo a bandeira da crítica literária, seja ela com base teórica ou empírica. e, mais uma vez, lá venho eu com essa coisa de explicitar que não falo em autores, mas em textos. talvez até estilos de autores. mas a pessoa não me interessa. se quisesse julgar pessoas, acompanhava quaisquer "reality shows" que, de "reality" mesmo, não têm nada.

nas opiniões expostas pelos contestadores ou, como queiram chamar, desestabilizadores, até agora não noto algo que seja mirando nas caras dos usuários, diferente dos filósofos e sábios com seus tratados e suas regras de boa conduta para com todos, desde que não lhes critiquem.

estes "desestabilizadores" apontam textos, que, como cansei de dizer também, não têm direitos de personalidade. não podem ser difamados, ofendidos, porque, por mais que se lhes queira atribuir sentimentos, os textos não têm "alma". não têm emoções ou desejos ou o diabo que for. não são pessoas. são objetos.

e quem são os que costumam ofender, quando criticados? oras, essa turma dos que cheiram a falso moralismo, dos hipócritas da esquina, das ovelhas e de todos esses dantas que estão por aí e não aguentam o levantar de sequer uma voz contrária aos seus arremedos e gambiarras de palavras aos quais dão nome e sobrenome de Obra Literária.

esses, sim, são os que favorecem a harmonia do lodo, a paz dos mudos, os tapinhas nas costas que levam lentamente seus compadres ao abismo dos ufanos de onde ninguém quer sair pois encontrou na própria mão o amor de sua vida.

se o luso-poemas é um site de criação, muitos dos textos deveriam voltar-se aos seus deuses, perfeitos autólatras, dizendo: deste-me vida, agora ensina-me a viver.




de minha parte, preciso colher mais informações para parar de me repetir. tenho muito o que estudar sobre crítica.


abraços

Criado em: 18/4/2013 5:35
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Re: "não pense em fazer arte..."
Membro de honra
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28/9/2011 23:22
De Olinda, Pernambuco
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funk carioca também, zeca?

pra mim, também autodidata, arte é tudo o que comove. seja bonito, feio. tudo o que choca, que quebra.apotegma, do antero, é o melhor exemplo. abc do nordeste flagelado é outro. boa arte ou má arte são outros quinhentos.

Criado em: 4/4/2013 15:47
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