Caro TDM

[acabei de ler a sua (para mim riquíssima) entrevista que deu em finais de 2007 – e que se pode ler em PDF, neste mesmo fórum – quando foi considerado o Luso-Poeta do ano. Daí, passei pelo seu perfil e andei por lá um bocado, abrindo janelas: chego encantada. Não que lhe não conhecesse ainda o valor como poeta, mas as coisas que gostamos parecem-nos sempre bonitas, quando as revemos…]

Sabe, nunca fui muito de vir ao Forum. Sei lá, nunca me orientei muito bem nas veredas, ruelas, artérias ee v(e)ias deste espaço de todos nós – com certeza por falta de paciência, não por desvalor do bem público que é…
…mas, sim, claro, já dobrei algumas esquinas, ri com muitos malabarismos, parei para ouvir certas (certas!) reflexões, enervei a calçada, indo de um lado para o outro, com alguns argumentos. Mas nunca me envolvi muito, seja porque passo apressada, seja porque sou preguiçosa, comodista, seja, seja… mas, a razão principal, é, simplesmente, porque me pelo por um bocadinho de paz e não compro uma guerra por nada, eheh. E porque me habituei a gostar demais da cidade, para me indispor numa praça que me estrague a beleza geral do sítio.
E gosto mesmo deste sítio. Foi aqui, mais que em qualquer outro lado, que floresci o que sou e que continuo a semear o que tenho. É aqui, onde todos os dias aprendo, onde todos os dias, creio crer, ensino, onde todos os dias me cruzo com um amigo no passeio, que sou feliz, porque “ser feliz” é um verbo composto por coisinhas pequenas, alegrias pequenas, momentos grandes.
Por isso, antes de tudo, quero agradecer-lhe ter tido o sonho – ter fincado a primeira pedra – ter construído uma obra. O povoadozinho que foi, onde todos se conheciam e se davam mutuamente a salvação, cresceu. Era inevitável. As portas sempre estiveram abertas, e havia um quadro enorme a dar as boas vindas a todos que entravam. E, como em todos os aglomerados de pessoas (normais), reproduziram-se amizades, inimizades, intrigas subterrâneas, argumentações de luz, paixões, rotina… e Poesia. Da melhor e da pior, porque o trigo traz sempre joio, é assim na melhor sementeira.
Vamos preservar isso. Com todas as vertentes, caminhos e desvios. Com as águias de voo alto, com os pássaros saltitantes e as borboletas de asinhas coloridas. Com as ervinhas inúteis, as papoilas atrevidas e o joio, que nunca chegará a ser nocivo para o bom cultor. – a alma deste sítio fez-se de tudo isto, a sua dinâmica é tudo isso. O Passado escreveu-se e deixou saudade, acredito, eu própria, que entrei só em 2008, fui testemunha de mais aconchego e ambiente de família, mas é assim mesmo, crescimento traz mudanças, não necessariamento perniciosas. Antigos valores ficam, na memória da passagem. Novos valores surgem, nas clareiras de todos os dias, é só estar atento.
Tudo isto para lhe dizer, antes de tudo, Obrigada. Obrigada por ser o criador, o vigilante (com certeza na medida da disponibilidade), e por se continuar a esforçar por agradar a gregos e a troianos, coisa que é quase tão difícil como ser Jesus Cristo, rsrsrs…

Bom, vamos então, concretamente, aos pontos em discussão:

Ponto 1 – lembro-me que, quando entrei, havia essa funcionalidade, e não sei o que isso acrescenta – amigo é-se sem convite nem notícia em parangonas. Manter ou não conversas no chat, seja com quem for, é sempre opção livre… e estar a par do que os nossos poetas favoritos escrevem, já se consegue com o clic na estrelinha… Não concordo.

Ponto 2 – Você até sabe que eu já tive problemas com uma erva daninha e lhe pedi, em tempos, para criar essa funcionalidade – o bloqueio a usuários (realmente) nocivos (porque também os há, acreditem…), é uma ferramenta útil, sim senhor, assim evitam-se algumas pragas… Concordo e aprovo.

Ponto 3 – Exactamente. Isso é o que se chama matar dois coelhos com uma cajadada, ;) . Comentários, se se aceitam, devem acatar-se… Concordo e aprovo.

Ponto 4 – Não acho importante. Existe a página dos favoritos. E é sempre bom conhecer gente nova e de bom tom dar-lhes as boas vindas… e mesmo que não se dêem as boas vindas, evitar alguém é sempre desagradável. Não concordo.

Ponto 5 – Meu Deus, vamos de 8 para 80! Rsrs. Para mim é irrelevante, tanto me faz. Se não publico agora, publico daqui a pedacinho, não entro em crise “inspiratória” por causa disso. Um poema por dia, também achei castrante. Mas um por hora… sei lá, se não prejudicar em nada o funcionamento do site, acho que está bem. Ainda que não acredite que haja alguém que desate a publicar desenfreadamente, eheh. E porque não se mostra só e unicamente o último poema publicado por cada autor, na página dos recém publicados?... Dada a sugestão gratuita, resta dizer que este ponto… Aceito.

Ponto 6 – Grande ideia! Só não o processo por plágio, se a implementar, eheheh –Concordo!!

E pronto, resta-me desejar boa noite a todos.
E para si, Ricardo, muito azul.

Teresa

Bom, parece que vou cruzar novamente as águas do Tejo. Com muita gratidão e honra. ´
Parabéns a todos os premiados e espero vê-los a todos no Sábado.
Até lá, beijinhos, Nanda.

...e como dizer, sem me repetir, do sentimento que me fica destes momentos, que me fazem sentir parte da própria Criação?... e como dizer da generosidade da Palavra, que sempre nos liberta, nos transporta, nos reune e nos eleva...? e como dizer da generosidade dos que a sabem Arte?... e como dizer desta Alegria que me fica de me guardarem um lugar à volta dela? - desta alegria (o meu melhor prémio) de estar na Poesia com gente que eu admiro, respeito e estimo...?

É muito, tudo isto. O que sinto e o que acham que eu mereço.
Obrigada a todos, às pessoas, primeiramente: à Nanda, ao Xavier Zarco, à Inês Esteves, aos amigos,aos companheiros das letras; depois à DRACA, à Temas originais e a todos os patrocinadores e animadores do evento.

O meu livro, esse, voltou com muita serenidade, à terra onde uma esperança e um prémio o conceberam...

Beijinhos de azul e cristal (porque da minha janela virada pro mar, o azul é muito azul, hoje, e o cristal morno do ar muito transparente!)

Teres Teixeira

Pois é, e vai ser uma sopinha de letras deliciosa!| :)
Espero que todos levem o que faz falta: um sorriso, para acompanhar.

Se no ano passado a festa não se fazia sem mim, este ano eu não me faço sem a festa, eheh. Lá estarei, entre amigos, livros e poemas!

Beijos que cheguem para uma semana, Nanda.

Todos os caminhos devem dar ao reencontro: da Poesia, da Vontade, da Gratidão, do Valor, da Amizade. Estou aqui, outra vez, com o coração a contar os batimentos que faltam até ao Encontro - merecer é sempre alegria se Ser é o que se persegue.

Beijo a todos.

Espero amanhã não chegar atrasada (como aqui...), porque quero aproveitar cada minutinho dessa tarde cheia! É um verdadeiro privilégio, estar na cidade grande, num grande evento e cercado de grandes... amigos!! - gente de grande valor.
Até amanhã, com a alegria de criança pequena...

Beijos

Quero agradecer (também aqui) a todos que me apoiaram de longe e de perto. Se a felicidade é feita de momentos, há momentos que são feitos de pura felicidade...

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E vim mesmo... eheh, vim com o rio, mas como o rio, trouxe a terra por que passei agarrada - mas isso são outras vindimas.

Sábado está quase! Sei que vou ter o meu pequeno momento d'ouro!

Abraço a todos, até lá!