Re: Faz um poema |
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(natalidade vulcânica na [teoria] mecânica do nada)
e agora subo a montanha que nada se elevou numa ilha acrescentada acima da linha de água das minhas nuvens cinzentas de berças e versos em sebentas de conta corrente e contra a corrente do magma em circulação da minha recriação como sintagma no cume da estagnação não sou lume não sou lava nem vulcão não sou nada ah sou pro ducto de imaginação
Criado em: 26/1/2012 19:12
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Re: Faz um poema |
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Magister dixit
Mundo! Que mundo? Onde está esse mundo? Nada disso existe; Não há mundo. A ficção é a única que existe: Para além dela, o nada. Nada! Nada disso existe; Não há nada. Se houvesse nada, nada existiria: O Nada é a Não Ficção! (não inédito)
Criado em: 26/1/2012 18:30
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Re: Faz um poema |
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(sei por que escrevo sim)
escrevo porque aprendi e tenho dedos e ensinaram me a ler e as ideias também brincam nos meus olhos também choram gritam e deambulam pela cidade montando letras desassossegos aconchegos muitos egos foi assim que aprendi e agora lanço pontes com linhas e pontos nas pontas do fim e também pinto flores num pontilhado jardim nascidas de dentro de mim assim assim
Criado em: 25/1/2012 18:10
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Re: Faz um poema |
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(mais valia a do poeta espoliado)
já de poeta se finge e dor não veste o poema toma de si o lavor e rendilha se noite dentro dando voltas à dor carreia agulhas fura um grafema lança os dados rola o tempo ceifa searas corta as raízes puxa palavras e arados e diz que é lavrador passa fome e come o pão que outro lho amassou e grita e rima e grita quem me roubou
Criado em: 24/1/2012 18:05
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Re: Faz um poema |
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(assim se reza despedimento divinal com lágrimas)
e na lágrima de uma oração o poeta finge e estranha que finge o chorar de uma súplica do sofrido coração e com versos a rubrica ai a deus senhor dos céus se não me ouvisse adeus a deus
Criado em: 24/1/2012 17:40
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Re: "Apagar", não porque... 2 |
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Eu vou fazer melhor.
Passo a expilicare: Sou um grande poeta e toda a gente concorda comigo. Até já ultrapassei o meu amigo zézé, tão ver na tão? Pois beinhe, todas as vezes que publicar um excelente poema meue, ponho uma meia dúzia de bonekos especialista em comentário linterário a desbendar o meu excelentíssimo teixto, tão bere num tão? E se ouber um qualquer comentador que ouse dezer male da minha obera, lanço os meus críticos especealistas atacarem-no de todos os ladecos, tão a ver na tão? Logo, gera uma ganda polémica literária que ficará pá História e quem sai a ganhar nos escaparates, quem sai? Euzinho o melhor poeta de todos quantos inférteis e estéreis andam por aki!! Ora digam lá se isto não é uma estratégia de marquetingue daquelas que nem Pirro se lembraria, digam. Por isso é que acho que o butõe inté na tá aqi a fazere nadica de nada, proque aqui só há intiligencia grada e tudo é dito com muita sabedoria e ponderação em nome da desbendagem dotesto que está tapado e os quie leem tamem. acho que é tudo por agora bjs e abrçs
Criado em: 23/1/2012 21:48
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Re: Faz um poema |
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(estranha sombra de luz) já o curso da solidão encandeia os momentos em que te revejo em cada nó em cada mó do rio deste silêncio que me afogou em cada tique em cada taque do relógio do combate o que mudou assim alinho cada verso cada sombra cada ato e num livro fechadinho eis aí o peregrino de humano des(a)tino
Criado em: 23/1/2012 16:33
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Re: Faz um poema |
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(desescrito o poema e o grito)
ouve os gritos e o silêncio e fala ao ouvido da sorte grita o mar e sem acento diz me tudo forte forte e se for a voz do vento nessas ondas de tormento chora e ri ao mesmo tempo que o poema que te ouvi ai de ti ai de ti e de mim que o d(es)escrevi
Criado em: 20/1/2012 18:15
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Re: Faz um poema |
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(versejo etílico)
ébrios são os dias em que bebi os versos que pisaste e fermentaste no lagar antigo da poesia que lavraste com suor também isso é amor
Criado em: 20/1/2012 11:46
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Re: Faz um poema |
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(o poema vai nu)
e é no branco da neblina que o meu corpo se desvanece e aparece em turbilhão negro a minha alma no reverso das semirretas cinzentas do meu mundo ao avesso numa longa rasura de preto e branco e escura que acaba na rua da minha pobre alma e nua
Criado em: 20/1/2012 11:29
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